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29 novembro 2006
O pastoril como fio condutor
No Boletim Diário da PCR: A Prefeitura do Recife divulgou, na manhã desta quarta-feira (29), a programação para o Natal e o Ano Novo do Recife. As festas, que têm como tema “Pastoril: como isso é bom, é bom demais!”, trará uma programação de shows, concertos e espetáculos, que começa no dia 10 de dezembro e segue até o dia 6 de janeiro, quando acontece, no Pátio de São Pedro e Sítio Trindade, a tradicional Queima da Lapinha. Serão 28 dias de festa, com o patrocínio do Banco do Brasil.
Em reconhecimento ao trabalho de dois pernambucanos que vêm dedicando suas vidas à arte dos pastoris profanos no Estado, os escolhidos como homenageados deste ano são os Velhos Dengoso e Xaveco. “São duas figuras que representam a riqueza cultural da nossa cidade”, afirmou o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira. Seguindo a mesma linha de democratização da cultura adotada pela Prefeitura do Recife em todos os seus eventos, a programação de Natal e Ano Novo se espalha por vários cantos da cidade, levando a força da tradição da cultura popular e a resistência da nossa gente a oito pólos de animação.
Três deles estão localizados no Centro. São áreas já consagradas pela Prefeitura do Recife como pontos de disseminação da nossa cultura nos grandes eventos que a cidade abriga. São eles: o Marco Zero, a Praça do Arsenal e o Pátio de São Pedro. Os outros três ficam em bairros distintos e suas programações foram discutidas com as comunidades que escolheram as atrações que queriam ver. A novidade este ano fica por conta da inclusão do Morro da Conceição na programação. O Sítio Trindade, em Casa Amarela, Brasília Teimosa, Boa Viagem e Ibura prometem repetir o sucesso dos anos anteriores.
A multiculturalidade, a força das tradições e a valorização da cultura local seguem sendo preservadas com uma programação composta em 99% por artistas pernambucanos, num total de mais de 250 atrações. “Trabalhamos em um governo que luta pela resistência cultural. Essa programação é um reflexo disso, mantendo e reproduzindo nossa cultura”, concluiu Luciano Siqueira.
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