No Vermelho: Presidente do partido, Michel Temer, diz acreditar que em duas semanas poderá oficializar a adesão, após ouvir as instâncias do partido. Em entrevista coletiva ao final do encontro, Temer disse acreditar que, com base em consultas a integrantes da legenda, que a “amplíssima maioria” dos peemedebistas apóia o governo Lula, assim como os todos os governadores do partido. No entendimento de Temer, esse apoio significa ser “co-responsável por políticas públicas para o país”.
O deputado afirmou que recebeu de Lula uma proposta de agenda mínima de coalizão em troca do apoio do PMDB ao governo, composta de sete itens. As propostas, segundo o presidente da legenda, vão desde as reformas política e tributária até a criação de um conselho político composto pelos partidos de coalizão, para acompanhar as ações de governo, passando por uma política econômica, fiscal e monetária comprometida com o crescimento mínimo de 5%, nos próximos quatro anos.
''O governo tomou a providência de apresentar uma pauta. Isso é impar, inédito. Eu não me recordo de uma conjugação de forças políticas que se ancorasse numa proposta de projetos para o país. Isso facilita muito a presença do PMDB. O que não desejamos é ser apodado de fisiológico, ou seja, apoio em troca de cargo. Não, é apoio em troca de projetos'', acrescentou.
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