Ideia estapafúrdia não é de agora
Escreve a colunista de O Globo, Malu Gaspar, hoje: “O desfile de blindados pela Esplanada dos Ministérios que Jair Bolsonaro teve na manhã desta terça-feira foi exatamente o que ele pediu ao então comandante do Exército, Edson Pujol, em março passado, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas.”
E acrescenta: “Na época, Pujol se negou a atender Bolsonaro – assim como
Azevedo e Silva, que não encampou a ideia do presidente de promover um voo
rasante com os caças suecos Gripen pela Esplanada.”
Mais: “Os comandantes anteriores se negaram a fazê-lo, mas os atuais
pelo jeito não se importam. Embora o desfile desta manhã seja uma iniciativa
apenas da Marinha, cujos blindados estão de passagem por Brasília a caminho de
Formosa, em Goiás, as outras forças participarão das manobras militares
previstas para o dia 16 de agosto.”
.
Ou seja, o significado e as consequências imediatas da pantomina da
Marinha hoje devem ser acompanhados com atenção. São parte da crise
institucional, que o próprio presidente faz questão de alimentar. (LS)
.
Veja: Quem avisa que vai melar o jogo com tanta antecedência bom sujeito não é https://bit.ly/2TUCwlA
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