Robô consciente e sensível, será?
Luciano Siqueira
Estou entre os que se beneficiam das
modernas tecnologias. Moderadamente, entretanto, porque no fundo ainda trago
traços de resistência próprios da minha geração.
Porém não sou dos mais atrasados, pois
me informo e me comunico diariamente pela internet.
Jornais impressos já dispensei, embora
livros sigo fiel aos feitos de papel.
De quebra, escrevo um blog diário há
mais de 15 anos, frequento o Twitter, o Facebook e o Instagram e alimento
semanalmente o canal 'Luciano Siqueira opina' no YouTube.
Mas tem notícias que me assustam e me
confundem. Como essa de que o Google dispensou um engenheiro que andou dizendo
por aí que o robô de bate papo do grupo de tecnologia se tornou “autoconsciente".
Ficção científica? Nada disso, verdade
material palpável e presente entre os envolvidos no tal bate-papo. Pelo menos é
o que assevera o tal engenheiro.
A partir daí, a polêmica comeu no centro.
Fala-se que o robô estaria provido de um tipo de percepção “refinada” para
sentimentos.
Quais os limites técnicos e éticos da
tal inteligência artificial? Não sei, nem estou a fim de saber agora porque concentro
minhas energias em preocupações e tarefas do mundo real.
Veja: A poesia em seus
lugares e cores https://bit.ly/3BKdwhd
Ou pelo menos da realidade concreta na
qual nasci, cresci e já chego na reta final, própria da sétima década de
existência.
Quando a turma do Vale do Silício chegar
a uma conclusão minimamente razoável, prometo me informar a respeito e até me
beneficiar, se possível, dessa dita inteligência artificial que para mim ainda
é, em grande parte, mal-assombrada.
Porém não deixo de anotar aqui, à
distância, indignado, meu protesto pela demissão do dito engenheiro
visionário. Afinal, em tempo de meta verso, nada deveria parecer estranho ou
proibido — desde que não interfira na privacidade alheia.
.
Nem tudo o que reluz é ouro https://bit.ly/3n47CDe
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