Composições e acordos
Luciano Siqueira
As Casas
parlamentares — no momento principalmente Senado, Câmara dos Deputados e
Assembleias Legislativas — sediam alianças, composições e acordos entre
diferentes legendas, tendo o relacionamento com o poder executivo como fulcro.
Esse é o desenho das
relações executivo-legislativo em nossa frágil e contraditória República.
Sempre foi assim,
independentemente da matriz ideológica dos governos.
Não há como aprovar
matérias importantes oriundas do poder executivo, especialmente projetos de
lei, que não seja alcançando a maioria parlamentar.
Óbvio, meu caro
Epaminondas.
E se quisermos
entender o que se passa importa nos despir de preconceitos e nos debruçarmos
sobre o conteúdo exato das composições.
Ainda está cedo para
se ter um panorama mais preciso. Ainda estamos iniciando o segundo mês do
governo Lula e dos governos estaduais.
Mas algo fica mais
uma vez demonstrado: a composição dos nossos parlamentos, em todos os níveis,
majoritariamente é conservadora como produto do voto. E quem vota é o cidadão
comum em sua imensa maioria.
Donde se deduz que as
ideias e proposições mais qualificadas, digamos assim, ainda não empolgam a
maioria do eleitorado.
Demais, o voto é uni
nominal. O eleitor enxerga os candidatos individualmente, sem sequer saber algo
por mais superficial que seja sobre o programa da legenda partidária a que
pertencem.
Posta essa
preliminar, sigamos aqui no blog acompanhando o andar da carruagem.
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena https://bit.ly/3Ye45TD
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