Não somos uma
republiqueta
Luciano Siqueira
Volta à tona o caso
do tal senador Marcos do Val, autodeclarado integrante de uma conjura pró
golpe de Estado, da qual teriam participado o então Jair Bolsonaro e o ex-deputado
Daniel Silveira.
Uma trupe cujo lugar
rasteiro na cena política brasileira a História haverá de registrar.
Seria o senador um
agente provocador? Ou seu papel entre histriônico e antidemocrático terá sido mesmo
o que diz em uma das tantas versões que ele próprio modificou a cada
entrevista dada sobre o assunto?
Sinceramente, somente
porque o ocorrido pode significar a ponta de um iceberg golpista, não dá para
ignorá-lo totalmente. Mas é lamentável que num país da dimensão geopolítica do
Brasil e em plena terceira década do século 21, a mídia tenha que recolocar nas
manchetes, vez por outra, o minúsculo senador.
Coisa de uma
republiqueta — o que não somos nem seremos jamais!
Há um iniciante
processo de reconstrução nacional sobre os escombros do desastre bolsonarista,
e é isso que vale.
Para nós brasileiros
e brasileiros e para o mundo.
Estivemos por 4 anos
na condição incômoda de pária internacional. Agora voltamos a ser
coprotagonistas.
A iniciativa golpista
do aloprado trio — o ex-presidente, o ex-deputado atualmente preso e o
atabalhoado senador — em breve ficará como mais uma entre muitas tentativas frustradas
de gerar fato desencadeador da desordem institucional.
Basta.
Cuidemos da grande obra
que se inicia, no rumo da retomada do desenvolvimento nacional em bases
progressistas. [Ilustração: charge de Enio]
O sentido da “guerra”
cotidiana https://bit.ly/3Ye45TD
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