Mulheres e Meninas na Ciência trazem ainda mais resultados, diz
ONU
Em
Dia Internacional, secretário-geral da organização pede ação para que
cientistas tenham maior presença em salas de aula, laboratórios e eventos no
caminho de alcançar a Agenda 2030; Unesco ressalta chance para promoção do
acesso total, pleno e igualitário de mulheres no setor.
ONU
News
Neste 11 de
fevereiro, as Nações Unidas assinalam o Dia Internacional das Mulheres e
Meninas na Ciência. Na véspera, a Assembleia Geral acolheu painéis de discussão
para marcar a oitava celebração da data.
Os
debates focam em inovar, demonstrar, elevar, avançar e sustentar a ação rumo a
um desenvolvimento sustentável e equitativo.
Talento inexplorado
Neste
2023, a reflexão ressalta o papel de mulheres e meninas em relação às metas
globais. Este alvo tem relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
ODS, números 6, 7, 9, 11 e 17.
Em
mensagem, o secretário-geral da ONU sublinha que todos podem fazer sua parte
para liberar o enorme talento inexplorado do mundo.
António Guterres
defende que o ponto de partida para esse propósito é encher as salas de aula,
os laboratórios e as salas de reuniões com mulheres cientistas.
O
líder das Nações Unidas lembra que as mulheres representam menos de um terço da
força de trabalho na ciência, na tecnologia, na engenharia e na matemática, e
ainda menos em áreas de vanguarda.
E
apenas uma em cada cinco trabalha com inteligência artificial.
Leque de
profissionais
Neste
Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, ele sublinha a simples
equação: mais mulheres e meninas na ciência é igual a melhores resultados na
ciência. Ele apontou ainda que elas trazem mais diversidade à investigação,
aumentam o leque de profissionais na área e proporcionam novas perspectivas à
ciência e à tecnologia, beneficiando todos.
A
celebração foi proclamada pela Assembleia Geral, em 2015, para ligar a
comunidade internacional a mulheres e meninas na área científica “fortalecendo
os laços entre ciência, política e sociedade para estratégias voltadas para o
futuro.”
De acordo com as
Nações Unidas, as mulheres geralmente recebem menos bolsas de pesquisa do que
seus colegas do sexo masculino. Embora elas representem um terço dos pesquisadores
em nível global, ocupam 12% dos membros das academias científicas nacionais.
Apesar
da falta de habilidades na maioria dos campos tecnológicos que impulsionam a
Quarta Revolução Industrial, as mulheres ainda representam 28% dos formados em
engenharia e 40% na ciência da computação e informática.
Oportunidade para promover o acesso pleno
Pelas
estimativas da ONU, as pesquisadoras tendem a ter carreiras mais curtas e menos
remuneradas, seu trabalho sub-representado em publicações de alto nível e muitas
vezes preteridas para promoção.
A
Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco,
sublinha que a data é uma oportunidade para promover o acesso pleno e
igualitário e a participação na ciência para mulheres e meninas.
A
ressalta que tendo em conta que a igualdade de gênero é uma prioridade global
prioriza a atuação junto a meninas, sua educação e plena capacidade de fazer
com que suas ideias sejam ouvidas e alavancas para o desenvolvimento e a paz.
Araruta tem seu dia de mingau https://bit.ly/3Ye45TD
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