Primeira mexida por razões políticas
Luciano Siqueira
Especula-se que o presidente Lula poderá fazer duas ou três alterações na composição do ministério por razões políticas. Precisamente para viabilizar a necessária maioria parlamentar na Câmara e no Senado.
Nada mais natural.
Expediente semelhante aconteceu em todos os governos passados, inclusive os dois comandados pelo atual presidente.
Não que a existência de ministros pertencentes a este ou aquele partido produza automática adesão de bancadas. O jogo é mais complexo — sobretudo atualmente, em que há empoderamento das duas casas legislativas através do manuseio do Orçamento Geral da União com relativa independência.
Mas ter ministros politicamente sintonizados com as bancadas do seus partidos pesa.
O fato é que a conquista de maioria parlamentar minimamente confiável é uma das prioridades do governo, concomitantemente com a retomada de programas sociais compensatórios, a viabilização de investimentos públicos e privados destinados à dinamização das atividades econômicas e a construção ampla e ativa base social de apoio.
Essas quatro tarefas se relacionam e se entrecruzam.
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