Cercear o presidente é inócuo
Luciano Siqueira
Se há uma marca permanente na personalidade de Luis Inácio Lula da Silva em toda a sua trajetória, do sindicato à presidência da República, é a coragem de expressar o que sente e o que pensa.
Não adianta querer cerceá-lo - como faz a grande mídia diariamente, tentando inibi-lo e enquadrá-lo no discurso neoliberal do chamado Mercado.
Pouco importa aos editorialistas e titulares de colunas nos jornais e sites que o presidente guarde coerência com o programa com que se elegeu, expressão da frente ampla democrática e progressista que liderou nas eleições e com a qual governa. Importa que não rompa com os limites do financismo vigente.
Hoje postei no twitter, aqui no blog e no facebook: "Ridículo cobrar de Lula fala estritamente 'institucional', sem referências a oponentes, em suas lives. Oxente! Existe gesto ou fala de presidente da República que se exima de conotação política?"
Isto porque li na Folha de S. Paulo matéria crítica a Lula por haver feito referências a seu antecessor na presidência e usado o termo fascista em sua última live.
Ora, Clausewitz, genial estudioso da guerra clássica, há muito fincou a expressão “a guerra é a continuação da política por outros meios”.
Com sobeja razão.
Não há como, no Brasil dos nossos dias, apartar a agenda da reconstrução nacional do combate ao fascismo tupiniquim derrotado no pleito mpresidencial, mas resistente em seu esperneio cotidiano.
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Bolsonaro no seu devido lugar https://bit.ly/3pbYb8Q
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