. Agora é o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima (ex-deputado federal pelo PCdoB da Bahia em cinco mandatos consecutivos) que descarta a possibilidade de um racionamento de energia no país.
. Haroldo Lima explica que a produção elétrica brasileira é baseada na fonte hídrica e complementada pela energia térmica. A parte hídrica funciona com base nos reservatórios que, em anos de pouca chuva, correm o risco de atingirem níveis baixos. O diretor-geral da ANP lembrou que, quando houve o "apagão" de energia no Brasil, em 2001, os reservatórios chegaram a 21% do seu nível médio.
. Haroldo Lima explica que a produção elétrica brasileira é baseada na fonte hídrica e complementada pela energia térmica. A parte hídrica funciona com base nos reservatórios que, em anos de pouca chuva, correm o risco de atingirem níveis baixos. O diretor-geral da ANP lembrou que, quando houve o "apagão" de energia no Brasil, em 2001, os reservatórios chegaram a 21% do seu nível médio.
. Atualmente, os reservatórios atingem 46% de nível médio. “Ou seja, nós estamos hoje com os reservatórios em média mais do que o dobro do ano de 2001, quando houve o 'apagão'. Por conseguinte, não podemos ficar agora criando um temor excessivo, semeando um pânico no meio da população, que não teria razão de ser”, garantiu ele em entrevista à Agência Brasil.
. Para Haroldo, outro dado importante é que o país conta com linhas de transmissão suficientes para exportar a disponibilidade de produção elétrica do Centro/Sul do país para as áreas onde falta energia, como o Nordeste. “Não tinha linhas de transmissão àquela época que fizessem essa transferência. Por isso, nós fomos levados ao 'apagão'. Hoje já temos”, afirmou.O diretor-geral da ANP reiterou que, mesmo com a diminuição considerável nos reservatórios, “nós temos, de qualquer maneira, linhas de transmissão com mais do que o dobro da capacidade anterior. E, por conseguinte, o risco do 'apagão', como o próprio presidente [da República, Luiz Inácio Lula da Silva] diz, é um boato disseminado com propósitos não muito positivos”. '
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