O militarismo, fenômeno que marcou três quartos de pouco mais de uma século de nossa frágil República (dezoito intervenções militares até 1964), parece afastado da vida do país na atualidade. Entretanto, insatisfações na caserna podem vir a ser material inflamável passivo de uso inescrupuloso pela oposição conservadora.
Faz sentido a observação face o que noticia hoje a Folha de S. Paulo: O corte orçamentário de R$ 20 bilhões para compensar parcialmente a perda de arrecadação da CPMF levou o governo federal a suspender as negociações sobre o reajuste salarial dos militares, conforme havia prometido o ministro Nelson Jobim (Defesa) para 2008. Em nota, a Defesa culpou a extinção da contribuição no Congresso pela suspensão da negociação do reajuste e "eventuais ajustes" nos investimentos e custeios do ministério.
O governo preciso encontrar uma solução imediata para o reajuste dos soldos dos militares. A questão não é apenas orçamentária; é sobretudo política.
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