04 abril 2022

Crônica da segunda-feira

Memórias olfativas

Rafaele Ribeiro*

 

Hoje um amigo me fez ler uma crônica sobre o álcool em gel e o álcool líquido.

Na pandemia, nós tivemos nossas preferências sobre quais os melhores pra gente, particularmente, assim como meu amigo, sou adepta do álcool líquido, cujo odor me fez retomar à memória os meus primeiros passos na escola.

O ano era 93 e eu estudava na Escola Municipal Josefa Alves, próxima à minha casa.

Naquela época, as atividades e provas eram impressas no mimeógrafo.

Para quem não sabe, essa máquina era a copiadora da década.

A Professora colocava um estêncil (prova/tarefa) umidificado no álcool, dentro de um rolo que era girado através de uma manivela.

Então, à medida que o álcool ia secando, mais álcool era acrescentado no recipiente do mimeógrafo; a finalidade era sempre escurecer as palavras, desenhos, atividades…deixando tudo muito legível.

Bom, só sei que o cheiro do álcool junto com o recebimento daquela prova gelada, também esfriava era meu estômago.

Não tinha mais o que fazer: a prova estava na minha mesa!

*Funcionária pública, cronista

Veja: “Heróis” efêmeros – a verdade está triunfando https://bit.ly/3JMFZHT

3 comentários:

Anônimo disse...

Me senti na escola... Perfeito!

Anônimo disse...

Me senti na escola... Perfeito!!

Unknown disse...

Aaah.. eu gostava do cheiro do álcool no papel..rsrsrs. O álcool 70º q usamos por conta da pandemia, esse sim, criou uma memória olfativa que dá calafrios.