Luciana e o debate na Frente Popular
Luciano Siqueira
A Frente Popular de Pernambuco, desde a
sua origem, tem tradição de tomada de decisões apoiada no bom debate entre as
forças políticas que a compõem.
Porque invariavelmente tem sido a
expressão do que há de mais avançado na cena política pernambucana.
E porque se apoia não apenas na
militância orgânica dos partidos, mas igualmente em amplos segmentos
esclarecidos e atuantes da sociedade.
No pleito de outubro próximo - cuja
dimensão se expressa sobretudo na possibilidade de interrupção do predomínio
nacional do neofascismo bolsonarista -, em terras maurícias a conjugação de
forças que apoia a candidatura do ex-presidente Lula necessariamente há de ser
acentuadamente popular e afirmativa.
Isto quer dizer que a chapa
majoritária, encabeçada pelo deputado Danilo Cabral, do PSB, candidato a
governador, deve se completar com nomes representativos, reconhecidamente
ocupantes das primeiras trincheiras da luta antifascista.
Ou seja, a presença do PT e do PCdoB na
chapa, nas atuais circunstâncias, é indispensável.
A propositura de Luciana para o Senado,
com amplo respaldo da intelectualidade progressista, do mundo da ciência e da
cultura e dos movimentos sociais, faz-se, portanto, necessária e oportuna.
Um traço a um só tempo de combatividade
e leveza em ambiente eleitoral que se prenuncia, mais do que acirrado,
contaminado por agressivos discursos negativistas e odiosos.
Sim, importa que componha a chapa majoritária uma mulher negra, competente, aguerrida e de expressão nacional,
identificada com a trajetória da Frente Popular e com a construção da
candidatura de Lula à presidência da República.
Este é o debate.
.
A gente se encontra na noite desta segunda-feira,
na "Di Branco" — rua do Apolo, Recife Antigo —, a partir das 18h.
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