Portugal
e Espanha devem viver três dias de calor acima de 40 graus
Previsão da meteorologia indica que o
mesmo pode ocorrer com França e Itália agravando risco de incêndios florestais;
OMM monitora com preocupação o derretimento de geleiras na Ásia devido ao verão
com temperaturas extremas.
ONU
News
Os próximos três dias serão de temperaturas de até 40% na Europa Ocidental.
Nesta terça-feira, em Genebra, a porta-voz
Claire Nullis da Organização Meteorológica Mundial, OMM, disse que a segunda
grande fase de calor neste ano, que começou esta semana, afeta Espanha e
Portugal, mas se intensificará e se espalhará pelo continente.
Incêndios
A OMM prevê que a onda de calor que se está se
formando na Península Ibérica atravesse para a França e outros países,
agravando a onda seca e o risco de incêndios florestais.
Perante o
problema que se torna ainda mais intenso, a Organização Meteorológica Mundial
diz que opera com centros regionais.
Na Alemanha, um desses centros lançou um Alerta
sobre a Vigilância ao Clima alertando para a possibilidade de se espalhar para
o norte e leste.
O centro e o norte dos Bálcãs também podem ser
atingidos até o fim desta semana e entrando pela próxima.
O calor intenso e uma fase seca devem piorar em
países como a Itália.
A OMM cita relatos de calor intenso no Irã e no
Paquistão, além do derretimento de glaciares no Quirguistão pelas temperaturas
excepcionalmente altas observadas durante a semana. A agência destaca que está
monitorando a situação com preocupação.
Estados Unidos
O derretimento e o colapso da geleira constituem
riscos a curto prazo e de insegurança hídrica a longo prazo.
Nos
Estados Unidos, um verão muito quente e seco começou no mês passado, de acordo
com especialistas dos Centros Nacionais de Informações Ambientais da
Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.
Em 2022,
o país sofreu nove desastres climáticos e bilhões de dólares em prejuízos,
incluindo de danos causados por tornados, granizo e seca extrema.
A
temperatura média em 15 de junho foi a mais quente em 128 anos.
O calor
dominou grande parte do país no mês passado em estados como Flórida, Louisiana
e Mississippi que tiveram um de seus 10 junhos mais quentes já registrados.
O estado
do Texas teve seu quinto mês mais quente, enquanto o Alasca viveu o nono junho
de calor mais intenso em 98 anos.
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