Qual o foco da
campanha na reta final?
Luciano Siqueira
Serão 116 inserções
na TV a que Lula tem direito, por decisão unânime do TSE, em razão da
propaganda mentirosa e ofensiva promovida pela campanha do atual presidente da
República.
Um subproduto de uma
verdadeira guerra televisiva, radiofônica e digital cujo centro está na chamada
agenda de costumes.
Com toda a desgraça
que é o rebaixamento do debate e o uso incalculável de fake news por parte da
campanha bolsonarista, menos mal seria se o conteúdo girasse em torno dos
gravíssimos problemas econômicos e suas consequências sociais que marcam a
crise brasileira.
Como sempre se disse,
e a experiência comprova, nenhum governante se reelege se a economia vai mal.
Daí a bateria do
chamado gabinete do ódio ter se concentrado em calúnias acerca de questões
religiosas e de comportamento, precisamente para atrair a campanha de Lula para
esse terreno movediço, evitando a discussão do principal, onde o atual
presidente escorregaria frágil e inapelavelmente.
Obviamente, não
participo do comando da campanha da coligação Brasil da Esperança, alargada à
condição de frente amplíssima, que respalda a candidatura do ex-presidente
Lula.
Se lá estivesse,
defenderia o bom uso dessas 116 inserções. Ou seja, traria à luz o desastre
econômico e social provocado pelos quase quatro anos de governo bolsonarista,
em contraste não apenas com os 8 anos em que Lula governou, mas sobretudo com
as propostas que agora sustenta para superar a crise do país e atender as
necessidades fundamentais do nosso povo.
Leia também: A frente ampla diante da nação
dividida https://bit.ly/3EWSIbq
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