Bandeira verdadeiramente nacional
Luciano Siqueira
Hoje, dia das crianças, depois de uma caminhada no parque e nas ruas das Graças, uma passagem pela orla de Boa Viagem, sem descer do carro.
Apenas um breve passeio com Luci e a neta Alice, de dez anos.
Em alguns edifícios à beira-mar, algumas poucas bandeiras do Brasil em varandas de luxuosos apartamentos. Sinal (inapropriado) de que ali residem extremistas de direita. Ou apoiadores.
Este é um subproduto incômodo da onda direitista que teve, e ainda tem, na figura agressivo-ridícula do capitão Jair Bolsonaro seu maior líder.
Precisamente uma corrente política que, no governo, estabeleceu subservientemente o alinhamento incondicional aos EUA para cuja bandeira o então presidente não teve pejo de bater continência!
Uma transgressão típica da extrema direita pelo mundo afora: a apropriação indébita de símbolos nacionais.
Bandeiras de partidos e seus símbolos, em tese, no Brasil existem 35. Das mais conhecidas, como as rubras da foice e do martelo cruzados, a estrela amarela e a pomba branca de Picasso, que representam o PCdoB, o PT e o PSB. Também o punho e a rosa, símbolo do PDT, herdado de Didier Motchane, que o criou para o Partido Socialista na França. E ainda o tucano, do PSDB.
Naturalmente as demais agremiações ostentam suas bandeiras e seus símbolos, porém com tanta timidez ou inexpressividade que a gente nem lembra. Como o atual Partido Liberal (PL), ao qual está filiado o malfadado ex-presidente.
De tal modo que se faz implícita ao programa de reconstrução nacional, ora encetado pelo governo Lula, pelo menos em médio prazo, restabelecer a bandeira e os símbolos nacionais como valores da nação e de todo o povo. E isto se fará realidade tanto quanto possamos avançar na direção de um projeto de desenvolvimento de fundamentos progressistas, democráticos e verdadeiramente soberanos.
Somos do tamanho do que enxergamos https://bit.ly/3Ye45TD
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