Smartphones na ribalta
Luciano
Siqueira
A notícia é contraditória: há uma queda progressiva de consumo de smartphones novos no mundo inteiro e, ao mesmo tempo, na mídia, ganham destaque os novos modelos das empresas concorrentes.
Obviamente um exagero. Leva a que o consumidor incauto pense que ter ou não ter o último modelo do iPhone e concorrentes é como se estivesse em praça pública sem roupa...
É a ideologia do consumismo, que realimenta a produção de supérfluos e lança mão de milhares de influencers, que nas redes sociais passam a impressão de que determinado produto é tão vital quanto o ar que respiramos.
Karl Marx, em 'O capital', demonstrou, já no século XIX, que o sistema capitalista transforma tudo em mercadoria.
Então, cá com meus os botões resistentes, sublinho a parte da notícia que indica queda no consumo de novíssimos celulares.
Eu possuo um modelo mediano que atende muito bem as minhas necessidades cotidianas.
Sou, portanto, integrante da horda de milhões de consumidores que se fazem refratários à artificial imposição da compra desses aparelhos tidos como ultra-avançados.
Uma pequena e quase imperceptível trincheira de resistência, mas vale a pena.
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