No G1: Um bate-boca entre o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o líder do partido na Câmara, Jutahy Júnior (BA), na reunião na noite de terça (28) da Executiva Nacional explicitou o racha entre os tucanos que vem crescendo desde a eleição presidencial e abriu uma nova crise interna.
Tasso chamou o líder de "traidor", que retribuiu com acusação de falta de comando do senador. A discussão começou quanto Tasso Jereissati tentou votar uma resolução interna proibindo a participação ou apoio do partido nos estados que serão governados por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao perceber que a resolução seria contra o PSDB da Bahia, que está apoiando o governo do petista Jaques Wagner, o líder reagiu: "Tem uma expressão popular que diz que jabuti não sobe em árvore. Se estiver no alto é enchente ou é mão de gente. Vamos deixar claro, então, que esta resolução é específica para a Bahia."
O deputado aproveitou para fazer um relato detalhado do processo político baiano e disse que o PSDB deveria ajudar o governador eleito, já que considerava salutar o fim da oligarquia carlista (seguidores do senador Antonio Carlos Magalhães) e a perspectiva de modernização agora do estado.
"Você está se sentindo melindrado", emendou Tasso, ao que Jutahy Júnior respondeu: "O que me estranha é que isso tudo é do interesse de ACM." O PSDB baiano é adversário histórico de ACM e não vê com satisfação a relação estreita do senador pefelista com Tasso Jereissati.
"Criador de caso" - "Eu não agüento mais isso no partido. Esse Jutahy é um criador de casos e já deveria ter saído do PSDB. Ele traiu Fernando Henrique em 1994", rebateu Tasso, esquentando ainda mais a discussão, presenciada por todos os integrantes da Executiva.
Antes disso, o senador já havia sido acusado pelo deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP) e pelo próprio Jutahy de falta de comando e de diretriz do PSDB no segundo turno da campanha presidencial.
Irritado, Jutahy Júnior reagiu de pronto e afirmou que Tasso traiu José Serra quando, mesmo depois de participar da convenção que indicou seu nome à presidência da República, em 2002, deixou a campanha no meio para apoiar Ciro Gomes.
"Eu nunca trai ninguém", respondeu Jutahy diante da acusação de Tasso. "Fiz uma dissidência e comuniquei na época ao próprio Fernando Henrique. Posso ter errado, mas traidor nesta sala a gente sabe quem é."
"Você é incoerente e vem de uma oligarquia", disse Tasso, numa alusão à família de políticos de Jutahy, especificamente seu avô Juracy Magalhães e o pai Jutahy Magalhães, ambos falecidos.
O deputado não se conteve e acusou Tasso de não ter "vocação democrática, não tem capacidade para presidir o partido".
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
30 novembro 2006
Ousadia e bom senso
A melhor conduta dos partidos que apoiaram a eleição do governador Eduardo Campos, no primeiro e no segundo turno, é deixá-lo livre para montar a sua equipe de governo com tranqüilidade.
Eduardo governará num ambiente social e político muito favorável. Terá que combinar a ousadia com o bom senso. Pois, na prática, entre a escolha do secretariado e o início do governo lhe resta apenas um mês.
Eduardo governará num ambiente social e político muito favorável. Terá que combinar a ousadia com o bom senso. Pois, na prática, entre a escolha do secretariado e o início do governo lhe resta apenas um mês.
Bom dia, Cecília Meireles
Canção
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
“Zé da Cabra” e o PT
Este é o título de nossa coluna semanal no portal Vermelho, publicada toda quinta-feira, atualizada hoje. Veja um trecho:
Mutatis mutandis, pilhado em atitudes inconvenientes praticadas por alguns dos seus influentes e prestigiados quadros durante o governo que finda, o PT bem que poderia se desculpar junto ao presidente Lula:
- Vá desculpando, presidente. A ansiedade era muita, não tínhamos experiência com o poder central, o que aconteceu no seu primeiro mandato não valeu. Deixe a gente tentar de novo.
Tentar de novo, no caso, significa corrigir malfeitos praticados e rever concepções superadas.
Para ler o texto na íntegra,clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10605
Mutatis mutandis, pilhado em atitudes inconvenientes praticadas por alguns dos seus influentes e prestigiados quadros durante o governo que finda, o PT bem que poderia se desculpar junto ao presidente Lula:
- Vá desculpando, presidente. A ansiedade era muita, não tínhamos experiência com o poder central, o que aconteceu no seu primeiro mandato não valeu. Deixe a gente tentar de novo.
Tentar de novo, no caso, significa corrigir malfeitos praticados e rever concepções superadas.
Para ler o texto na íntegra,clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10605
História: 30 de novembro de 1979
O general Figueiredo, fazendo outro uso de sua política de "mão estendida", responde com banana a protesto estudantil em Florianópolis. Segue-se batalha de 6 h com a PM, a Novembrada. Presos e processados 5 estudantes. A popularidade do governo cai brusca e irremediavelmente. (Vermelho www.vermelho.org.br).
Ficha de leitura: Momentos mágicos
“...todos nós cumprimos o caminho de nossas vidas percorrendo infinitas etapas que ficam bem ou mal registradas na fluidez de nossa memória, mas reservamos um cantinho especial para certos momentos. Que momentos são esses? Acho impossível classificá-los por gênero. Acho que só podem ser classificados por graus. Graus de intensidade emocional. Acho que é para eles que nós reservamos esses espaços especiais. Para que fiquem indeléveis.” (Ítalo Bianchi – Pensando Alto).
29 novembro 2006
O pastoril como fio condutor
No Boletim Diário da PCR: A Prefeitura do Recife divulgou, na manhã desta quarta-feira (29), a programação para o Natal e o Ano Novo do Recife. As festas, que têm como tema “Pastoril: como isso é bom, é bom demais!”, trará uma programação de shows, concertos e espetáculos, que começa no dia 10 de dezembro e segue até o dia 6 de janeiro, quando acontece, no Pátio de São Pedro e Sítio Trindade, a tradicional Queima da Lapinha. Serão 28 dias de festa, com o patrocínio do Banco do Brasil.
Em reconhecimento ao trabalho de dois pernambucanos que vêm dedicando suas vidas à arte dos pastoris profanos no Estado, os escolhidos como homenageados deste ano são os Velhos Dengoso e Xaveco. “São duas figuras que representam a riqueza cultural da nossa cidade”, afirmou o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira. Seguindo a mesma linha de democratização da cultura adotada pela Prefeitura do Recife em todos os seus eventos, a programação de Natal e Ano Novo se espalha por vários cantos da cidade, levando a força da tradição da cultura popular e a resistência da nossa gente a oito pólos de animação.
Três deles estão localizados no Centro. São áreas já consagradas pela Prefeitura do Recife como pontos de disseminação da nossa cultura nos grandes eventos que a cidade abriga. São eles: o Marco Zero, a Praça do Arsenal e o Pátio de São Pedro. Os outros três ficam em bairros distintos e suas programações foram discutidas com as comunidades que escolheram as atrações que queriam ver. A novidade este ano fica por conta da inclusão do Morro da Conceição na programação. O Sítio Trindade, em Casa Amarela, Brasília Teimosa, Boa Viagem e Ibura prometem repetir o sucesso dos anos anteriores.
A multiculturalidade, a força das tradições e a valorização da cultura local seguem sendo preservadas com uma programação composta em 99% por artistas pernambucanos, num total de mais de 250 atrações. “Trabalhamos em um governo que luta pela resistência cultural. Essa programação é um reflexo disso, mantendo e reproduzindo nossa cultura”, concluiu Luciano Siqueira.
PCdoB defende núcleo de esquerda no governo Lula
No Vermelho: Depois de encontro no Palácio do Planalto com o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, disse que o Partido Comunista do Brasil, juntamente com o PT, defende a constituição de uma espécie de núcleo de esquerda dentro do governo de coalizão. Este núcleo seria formado pelos partidos de centro-esquerda que apoiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o início, e incluiria também o PSB. Até agora está praticamente fechada a integração desses três partidos mais PMDB, PV e PDT no governo de coalizão.
A reunião serviu para acertar detalhes do encontro que o presidente Lula terá com representantes do PCdoB na próxima segunda-feira para discutir justamente a participação dos comunistas no governo de coalizão.
O PT, em seu encontro da semana passada, já havia aprovado uma resolução neste sentido. A resolução do Diretório Nacional petista afirma que “O PT proporá ao Partido Socialista Brasileiro e ao Partido Comunista do Brasil um processo de discussões que permita estabelecer uma ação mais coordenada das forças de esquerda que apóiam o Governo.”
Para Renato Rabelo, essa opinião do PT é uma opinião “que converge com o nosso ponto de vista”. O presidente do PCdoB acredita que uma maior coesão e ação coordenada dos partidos de esquerda dentro do governo aglutinará forças para colocar em prática as idéias formuladas no programa de governo apresentado à sociedade no processo eleitoral que reelegeu o presidente Lula.
Para ler a matéria na íntegra clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10607
A reunião serviu para acertar detalhes do encontro que o presidente Lula terá com representantes do PCdoB na próxima segunda-feira para discutir justamente a participação dos comunistas no governo de coalizão.
O PT, em seu encontro da semana passada, já havia aprovado uma resolução neste sentido. A resolução do Diretório Nacional petista afirma que “O PT proporá ao Partido Socialista Brasileiro e ao Partido Comunista do Brasil um processo de discussões que permita estabelecer uma ação mais coordenada das forças de esquerda que apóiam o Governo.”
Para Renato Rabelo, essa opinião do PT é uma opinião “que converge com o nosso ponto de vista”. O presidente do PCdoB acredita que uma maior coesão e ação coordenada dos partidos de esquerda dentro do governo aglutinará forças para colocar em prática as idéias formuladas no programa de governo apresentado à sociedade no processo eleitoral que reelegeu o presidente Lula.
Para ler a matéria na íntegra clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10607
Desmatamento politicamente correto?
Na Ciência Hoje Online: Análise de fragmentos da floresta amazônica sugere forma de amenizar estragos ao desmatar. Já que é tão difícil acabar com o desmatamento, como fazê-lo de forma a proteger as árvores restantes desse processo? Essa é a principal questão abordada por um estudo de instituições de diversos países, inclusive do Brasil, que resultou no maior banco de dados já coletado sobre a dinâmica de comunidades de árvores em fragmentos florestais. A avaliação identifica o impacto provocado pelo desflorestamento em áreas da Amazônia e sugere uma forma de desmatamento menos danosa para as árvores.
Os pesquisadores realizaram o maior e mais duradouro estudo experimental sobre o tema, com a análise do impacto sofrido por esses fragmentos de mata ao longo de 22 anos. Os resultados, publicados nesta semana na revista norte-americana PNAS , indicam que o desmatamento que deixa diversas e pequenas áreas de mata é muito mais danoso às árvores do que aquele em que permanecem poucas, porém grandes, áreas verdes.
Para ler a matéria na íntegra clique aqui: http://cienciahoje.uol.com.br/62907
Filosofia de pára-choques
“Meu coração é do tamanho do rio, mas não agüenta ingratidão.” (Em caminhão com placa de Santarém-PA).
Aldo faz elogio à liberdade em ato político pelo pluripartidarismo
No Vermelho: O discurso do Presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) no ato político “Por uma Reforma Política Democrática e Pluripartidária” foi uma defesa da liberdade. Aldo compôs a mesa ao lado do presidente da República em exercício, José de Alencar, e dos presidentes do partidos promotores do evento – PCdoB, PRN, PSOL e PV -, na manhã desta quarta-feira (29), no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Aldo destacou que “a reunião que nós realizamos aqui na Câmara não tem como objetivo a defesa de interesses partidários, corporativos. Trata-se de escolha, de chegarmos a conclusão se o Brasil comporta democracia profunda, verdadeira, duradoura, ou se o Brasil assume os riscos de restringir direitos e liberdades”.
O vice-presidente José de Alencar, o último dos oradores, elogiou o discurso de Aldo Rebelo. E disse que sintetizava a fala do Presidente da Câmara na frase inicial do seu discurso: “O primeiro compromisso de Minas é com a liberdade”, arrancando aplausos do público que lotou o auditório, entre parlamentares, militantes, intelectuais, estudantes e simpatizantes da causa.
Alencar também ressaltou as palavras do Presidente do PCdoB, Renato Rabelo, o primeiro a falar no evento. “Com a sua firmeza, ele deu o tom. A partir do seu discurso, todos reafirmaram a mesma vontade, ainda que pequenos, de continuar representando aquilo que pretende levar ao país como contribuição”.
Para ler a matéria completa clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10582
Aldo destacou que “a reunião que nós realizamos aqui na Câmara não tem como objetivo a defesa de interesses partidários, corporativos. Trata-se de escolha, de chegarmos a conclusão se o Brasil comporta democracia profunda, verdadeira, duradoura, ou se o Brasil assume os riscos de restringir direitos e liberdades”.
O vice-presidente José de Alencar, o último dos oradores, elogiou o discurso de Aldo Rebelo. E disse que sintetizava a fala do Presidente da Câmara na frase inicial do seu discurso: “O primeiro compromisso de Minas é com a liberdade”, arrancando aplausos do público que lotou o auditório, entre parlamentares, militantes, intelectuais, estudantes e simpatizantes da causa.
Alencar também ressaltou as palavras do Presidente do PCdoB, Renato Rabelo, o primeiro a falar no evento. “Com a sua firmeza, ele deu o tom. A partir do seu discurso, todos reafirmaram a mesma vontade, ainda que pequenos, de continuar representando aquilo que pretende levar ao país como contribuição”.
Para ler a matéria completa clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10582
Nova colaboração nossa no Blog do JC
No Bloc do JC: Acabei de publicar na seção Artigos, na coluna ao lado, a análise fria que o vice-prefeito do Recife e colaborador freqüente do Blog, Luciano Siqueira (PCdoB), faz da participação do PT no governo Lula - que, na opinião dele, precisa ser menor.
Abaixo, alguns trechos do texto. Boa leitura. (César Rocha)
Lula: menos PT e mais Brasil
Por Luciano Siqueira, Vice-prefeito do Recife
Desde os debates do segundo turno e, sobretudo, do dia seguinte ao pleito em diante, o presidente Lula tem sido menos petista e mais estadista - na intenção e no gesto. Bom para o governo, melhor ainda para o Brasil.
Não se trata de desconhecer a importância do Partido dos Trabalhadores na trajetória do operário metalúrgico que chegou à presidência do maior país do subcontinente sul-americano, nem de subestimar a contribuição que inúmeros dos seus quadros têm dado ao governo, na administração e no Parlamento. Mas é notório que um certo “modo petista de exercer o poder” tem atrapalhado muito o presidente no governo cessante.
Leia aqui o artigo completo.
Abaixo, alguns trechos do texto. Boa leitura. (César Rocha)
Lula: menos PT e mais Brasil
Por Luciano Siqueira, Vice-prefeito do Recife
Desde os debates do segundo turno e, sobretudo, do dia seguinte ao pleito em diante, o presidente Lula tem sido menos petista e mais estadista - na intenção e no gesto. Bom para o governo, melhor ainda para o Brasil.
Não se trata de desconhecer a importância do Partido dos Trabalhadores na trajetória do operário metalúrgico que chegou à presidência do maior país do subcontinente sul-americano, nem de subestimar a contribuição que inúmeros dos seus quadros têm dado ao governo, na administração e no Parlamento. Mas é notório que um certo “modo petista de exercer o poder” tem atrapalhado muito o presidente no governo cessante.
Leia aqui o artigo completo.
Aprovação da Lei de Incentivo ao Esporte é ''grande sonho dos desportistas''
No Vermelho: A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28/11), o projeto de Lei de Incentivo ao Esporte. Encaminhada ao Congresso pelo presidente Lula em maio deste ano, durante a abertura da 2ª Conferência Nacional do Esporte, a proposta prevê a renúncia fiscal de parte do imposto de renda devido por pessoas físicas e jurídicas para que seja usada como investimento em projetos esportivos. A aprovação consagrou um dia de mobilização de atletas e dirigentes junto ao Ministério do Esporte e ao Congresso Nacional.
Veja matéria completa clicando aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10549
Veja matéria completa clicando aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10549
História: 29 de novembro de 1979
Tomada simbólica da sede da UNE no Rio por estudantes. Na foto, a bandeira da UNE tremula outra vez na praiado Flamengo. (Vermelho www.vermelho.org.br).
Um baita incentivo
Ontem, na festa anual do Shopping Center Recife, empresários do setor do comércio se revelavam otimistas em relação ao volume de vendas neste fim de ano. O amigo Fernando Catão, das redes Lojas Catan e Zipp, era um deles.
Os jornais de hoje noticiam que um estudo da consultoria Austin Rating indica que o crédito ao consumidor, neste mês de dezembro,cerca de R$ 7,2 bilhões como incentivo às compras de fim de ano.
Um baita incentivo, que aquece a economia e faz a alegria de muita gente.
Os jornais de hoje noticiam que um estudo da consultoria Austin Rating indica que o crédito ao consumidor, neste mês de dezembro,cerca de R$ 7,2 bilhões como incentivo às compras de fim de ano.
Um baita incentivo, que aquece a economia e faz a alegria de muita gente.
Bom dia, Adalberto Monteiro
Eros & Dionísio
Os amigos pensavam que o amor que os unia
Tinha o buquê e a resistência de um bom vinho.
Todavia, em tom de magistrado
Ela sentenciou que ele não a procurasse mais
E que buscasse ser feliz com outra...
Ele ficou sem fala como quem recebe
Um soco na boca do estômago.
O telefone fora do gancho, ele caído no assoalho.
A cena era uma fotografia de um crime.
Ali nocauteado, ele concluiu que
O amor, por mais forte que seja,
É igual ao vinho: até o mais tenro tinto, vinagra.
Os recados de Lula e Armando
Aldo Rebelo, Armando Monteiro Neto, Lula e José Alencar
(Foto publicada no Blog do JC)
No Blog do JC: Mesmo com a presença do presidente Lula (PT), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE), fez críticas ao baixo crescimento do país e defendeu que o desenvolvimento é o caminho para atingir metas sociais. Também bateu na mesma tecla da redução da carga tributária.
"O Brasil ainda não foi capaz de superar o ciclo de baixo crescimento que o aprisiona há mais de duas décadas", discursou Armando, durante a cerimônia que o reconduziu ao cargo, juntamente com a nova diretoria.
O evento ocorreu agora há pouco, na sede da CNI, em Brasília. Além do presidente Lula e do vice, José Alencar, estavam lá os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), e Waldir Piris (Defesa), o presidente da Câmara Aldo Rebelo (PCdoB), além de governadores de vários estados.
De Lula para os governadores, a oposição e a imprensa: "Não me venham os governadores dizer que tem que mudar a lei de responsabilidade fiscal, porque eu não aceito isso. Não vamos voltar à época da irresponsabilidade. (...) Vamos fazer o País crescer sem bulir, como diria um bom nordestino, na lei de responsabilidade fiscal. Não queremos vender ilusões".
O presidente também não poupou críticas à oposição no Congresso Nacional, durante o seu discurso no evento da CNI.
"É preciso responsabilidade dos políticos brasileiros. Outro dia aprovaram o 13º da Bolsa-Família e o reajuste de 17% para os aposentados acima do salário mínimo. Não é possível que o Brasil dê certo, se os políticos continuarem volúveis e se não aumentarem a sua responsabilidade".
Lula também responsabilizou a imprensa por vender "desgraceiras" que dão a "impressão que o Brasil vai acabar". Para ele, os veículos de comunicação não refletem o dia-a-dia do país.
"A impressão que tenho é que um dia o Brasil vai acabar e, no outro, o país não vai acabar. Às vezes, eu me pergunto se esse é o Brasil que eu estou vivendo ou não".
César Rocha, com informações do portal Terra e do G1.
Missão delicada
No Jornal do Commercio de hoje (coluna Repórter JC): Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (foto) ironiza quem pensa que Aldo Rebelo não pode concorrer à reeleição porque o PCdoB não venceu a cláusula de barreira. Garante que Rebelo será candidato da base de Lula e terá votos de oposicionistas. A eleição, porém, precisa de muita costura política para não parecer imposição do Palácio do Planalto e não correr o risco de acabar como um novo Severino Cavalcanti.
À nota do colunista, acrescentamos cá com nossos botões: tem muito chão pela frente e essa é uma missão para profissionais, livre de qualquer precipitação. E de interesses partidários menores.
À nota do colunista, acrescentamos cá com nossos botões: tem muito chão pela frente e essa é uma missão para profissionais, livre de qualquer precipitação. E de interesses partidários menores.
Polêmica pública no PT
Ontem foi uma longa entrevista do prefeito João Paulo, concedida à Folha de Pernambuco, que transcrevemos aqui. Hoje são declarações dos deputados estaduais Tereza Leitão e Roberto Leandro e do secretário João da Costa, deputado estadual eleito. A polêmica no PT permanece nos jornais.
Cada partido tem seu estilo, seus métodos e suas regras de funcionamento. E a unidade que lhe é possível. A nós outros, militantes de outras agremiações, cabe respeitar o modo de ser do PT. E torcer para que as correntes que fazem esse partido se entendam. Agora, não é nenhum pecado dizer que melhor seria se os petistas debatessem internamente sem trazerem a público suas divergências e fraturas.
Cada partido tem seu estilo, seus métodos e suas regras de funcionamento. E a unidade que lhe é possível. A nós outros, militantes de outras agremiações, cabe respeitar o modo de ser do PT. E torcer para que as correntes que fazem esse partido se entendam. Agora, não é nenhum pecado dizer que melhor seria se os petistas debatessem internamente sem trazerem a público suas divergências e fraturas.
Encontro pretende identificar quilombos urbanos
No Boletim Diário, da Prefeitura do Recife: Dentro da programação do Mês da Consciência Negra, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Direitos Humanos, realizou nessa segunda-feira (27), no Forte das Cinco Pontas, a abertura do I Encontro Estadual de Comunidades Quilombolas. Identificar os quilombos urbanos é um dos objetivos do encontro. "É importante que todos os participantes repassem o conteúdo discutido para resto de suas comunidades. Espero que esse seja apenas o primeiro encontro", disse a secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Karla Menezes.
Segundo o diretor de Igualdade Racial, Lindivaldo Júnior, a meta é traçar um conceito coletivo de quilombo urbano para identificá-lo com clareza. “Faremos uma articulação no sentido de aproximar o quilombo rural e o urbano", falou. A diretora do Centro Maria da Conceição, instituição que participa do evento, Lúcia dos Prazeres, acredita na transmissão das informações para os jovens. "Lutamos por espaço no poder público. O primeiro passo é levar os bons exemplos para as escolas, pois o jovem precisa de referência", argumentou.
Após a solenidade de abertura, os presentes assistiram a uma apresentação do grupo Bongá, enquanto foi servido um coquetel. Nesta terça-feira (28), a programação continua ao longo do dia com debates que podem diagnosticar a situação das comunidades negras do Recife.
Museus do Brasil e entidades do setor ganham site
Na Folha Online: Nesta quarta-feira (29), às 18h, será lançado em Brasília o Portal do Sistema Brasileiro de Museus (SBM) (www.museus.gov.br).
O Site do SBM funcionará como uma rede de parceiros, que contribuirá para a comunicação entre os museus, sistemas e redes locais, escolas, universidades e entidades que atuam no campo museológico. O Portal abrigará o Cadastro Nacional de Museus, os relatórios do Observatório de Museus, as legislações da área, informações sobre eventos e oficinas, dentre outros assuntos de interesse do setor.
Na ocasião, também será comemorado o lançamento do livro "Há uma gota de sangue em cada museu", de Mário Chagas, professor, poeta, sociólogo, museólogo e coordenador técnico do Demu/Iphan. A obra trata de questões referentes às propostas e pensamentos museológicos de Mário de Andrade.
A ação, coordenada pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan), é resultado da parceria entre os Ministérios da Cultura do Brasil e da Espanha e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).
O Site do SBM funcionará como uma rede de parceiros, que contribuirá para a comunicação entre os museus, sistemas e redes locais, escolas, universidades e entidades que atuam no campo museológico. O Portal abrigará o Cadastro Nacional de Museus, os relatórios do Observatório de Museus, as legislações da área, informações sobre eventos e oficinas, dentre outros assuntos de interesse do setor.
Na ocasião, também será comemorado o lançamento do livro "Há uma gota de sangue em cada museu", de Mário Chagas, professor, poeta, sociólogo, museólogo e coordenador técnico do Demu/Iphan. A obra trata de questões referentes às propostas e pensamentos museológicos de Mário de Andrade.
A ação, coordenada pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan), é resultado da parceria entre os Ministérios da Cultura do Brasil e da Espanha e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).
Versos que instigam
“Um homem se humilha/Se castram seu sonho/Seu sonho é sua vida” (Gonzaguinha – Um homem também chora).
Lula diz que oposição irresponsável impede crescimento
No G1: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que parte do baixo desempenho da economia é culpa de um setor irresponsável da oposição, que faz jogo político-eleitoral fora de época.
Lula lembrou recentes movimentos da oposição que aprovaram projetos no Congresso Nacional que acarretam gastos extras para a União.
"Acabamos de sair de um episódio em que políticos aprovaram o 13º para o Bolsa Família e um reajuste de cerca de 17% para os aposentados, como se fosse peça de campanha, sem que haja conseqüência no dia seguinte", afirmou o presidente, em cerimônia de posse da nova diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"Não é possível o país ser sério se os politicos forem volúveis. Só será construído um país sério se agirmos com a seriedade que a sociedade espera de nós, do governo Federal, da Câmara dos Deputados, do Senado, dos empresários, dos intelectuais, da imprensa brasileira", acrescentou.
O presidente também responsabilizou a imprensa por vender "desgraceiras" que dão a "impressão que o Brasil vai acabar". Para o presidente, os veículos de comunicação não refletem o dia-a-dia do país.
"A impressão que tenho é que um dia o Brasil vai acabar e, no outro, o país não vai acabar. Às vezes, eu me pergunto se esse é o Brasil que eu estou vivendo ou não", disse Lula na CNI.
O presidente voltou a afirmar que não permitirá o retrocesso econômico do país e criticou o atual estado de imobilidade do país para financiar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). "Um país que tem que cumprir um superávit primário (de 4,25%) e tem uma Lei de Responsabilidade Fiscal dessas, precisa de um bando de mágico para encontrar uma saída para esse país voltar a crescer", disse.
"E sem mágica vamos voltar a crescer. É uma determinação do nosso governo: crescer sem voltar a inflação, sem bulir com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Só não queremos vender ilusões porque às vezes o discurso fácil torna-se difícil na prática", acrescentou.
28 novembro 2006
Lula descarta reforma da Previdência em 2007
Na Folha Online: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta terça-feira uma nova reforma da Previdência em 2007. Para ele, não se pode jogar nas costas do contribuintes uma conta que não é dele.
"A moda agora é jogar a culpa na Previdência Social. Se levar em conta apenas os benefícios que são pagos e as contribuições não seria motivo de discurso de nenhum de nós", disse Lula durante a cerimônia de posse da nova diretoria da CNI (Confederação Nacional da Indústria), em Brasília.
O presidente lembrou a Constituição de 1988 que garantiu a aposentadoria rural e a criação da Loas.(Lei Orgânica da Assistência Social). Para Lula, essas políticas de distribuição de renda deveriam ficar na conta do Tesouro Nacional.
No discurso, Lula voltou a prometer que o país crescerá de forma sustentável nos próximos anos e que a Lei de Responsabilidade Fiscal será comprida. "Não haverá leviandade (...) Não teremos medo de vetar uma única coisa que coloque em risco a estabilidade do país".
Para o presidente, o Brasil tem todas as condições de crescer porque não há mais entraves externos.
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, cobrou de Lula durante o evento empenho na superação dos obstáculos e enfatizou a necessidade de resolver a situação fiscal do país e um marco regulatório mais consistente para os investidores. "Janelas de oportunidades a serem exploradas num curto prazo. As mais importantes são atuar sobre as condições que inibem a participação do setor privado na infra-estrutura e reduzir os custos dos investimentos. Isto requer regras estáveis e desoneração tributária".
"A moda agora é jogar a culpa na Previdência Social. Se levar em conta apenas os benefícios que são pagos e as contribuições não seria motivo de discurso de nenhum de nós", disse Lula durante a cerimônia de posse da nova diretoria da CNI (Confederação Nacional da Indústria), em Brasília.
O presidente lembrou a Constituição de 1988 que garantiu a aposentadoria rural e a criação da Loas.(Lei Orgânica da Assistência Social). Para Lula, essas políticas de distribuição de renda deveriam ficar na conta do Tesouro Nacional.
No discurso, Lula voltou a prometer que o país crescerá de forma sustentável nos próximos anos e que a Lei de Responsabilidade Fiscal será comprida. "Não haverá leviandade (...) Não teremos medo de vetar uma única coisa que coloque em risco a estabilidade do país".
Para o presidente, o Brasil tem todas as condições de crescer porque não há mais entraves externos.
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, cobrou de Lula durante o evento empenho na superação dos obstáculos e enfatizou a necessidade de resolver a situação fiscal do país e um marco regulatório mais consistente para os investidores. "Janelas de oportunidades a serem exploradas num curto prazo. As mais importantes são atuar sobre as condições que inibem a participação do setor privado na infra-estrutura e reduzir os custos dos investimentos. Isto requer regras estáveis e desoneração tributária".
Filosofia de pára-choques
“Amizade e respeito só em mão dupla.” (Em caminhão com placa de Jequié-BA).
PDT encontra com Lula; coalizão já tem seis partidos
No Vermelho: Depois de se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, descreveu-a como "um reencontro" e disse que a maioria pedetista quer a coalizão. Com a provável incorporação do PDT, passam a ser seis os partidos na coalizão proposta por Lula, que já inclui PT, PMDB, PSB, PCdoB e PRB.
Lula transmitiu a Lupi o convite formal para integrar a coalizão. "O presidente colocou com clareza a necessidade de retomar a aliança com o PDT. Ele quer o partido participando das políticas públicas. Foi uma conversa de partidos que já foram aliados muitas vezes e que estão preocupados com o Brasil", disse o pedetista.
Para ler a matéria na íntegra clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10525
Lula transmitiu a Lupi o convite formal para integrar a coalizão. "O presidente colocou com clareza a necessidade de retomar a aliança com o PDT. Ele quer o partido participando das políticas públicas. Foi uma conversa de partidos que já foram aliados muitas vezes e que estão preocupados com o Brasil", disse o pedetista.
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História: 28 de novembro de 1820
Nasce em Barmen Friedrich Engels, teórico revolucionário alemão cuja obra é inseparável da de Marx, com quem escreverá, aos 27 anos, o Manifesto do Partido Comunista. (Vermelho www.vermelho.org.br).
Impunidade é um dos grandes vilões no enfrentamento à violência sexual
Na Carta Maior: Apesar do crescente envolvimento e da mobilização de diversos setores da sociedade civil e do poder público no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes; ainda que tenha sido elaborado um plano nacional nesse sentido, no ano 2000, com princípios, metas e estratégias para combater esses crimes; embora o Brasil tenha recebido a visita do relator especial da ONU sobre venda de crianças, prostituição e pornografia infantil, em 2003, que elaborou um relatório com recomendações para reverter a situação encontrada; e mesmo que tenha sido constituída uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) em 2003 e 2004 específica para investigar redes envolvidas com esse tipo de crime, a exploração sexual infanto-juvenil continua sendo um grave problema que atinge meninas e meninos de todo o Brasil.
Veja matéria completa clicando aqui: http://cartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12939
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Bom dia, Ana Cristina César
Flores do mais
devagar escreva
uma primeira letra
escreva
na imediações construídas
pelos furacões;
devagar meça
a primeira pássara
bisonha que
riscar
o pano de boca
aberto
sobre os vendavais;
devagar imponha
o pulso
que melhor
souber sangrar
sobre a faca
das marés;
devagar imprima
o primeiro
olhar
sobre o galope molhado
dos animais; devagar
peça mais
e mais e
mais
Cada coisa a seu tempo
No Diário de Pernambuco de hoje, em matéria inttulada "De olho na cadeira de João Paulo", onde são listados possíveis pretendentes ao cargo de prefeito:
"Luciano Siqueira (PCdoB) é vice de João Paulo e teve um desempenho surpreendente nas urnas, ao conquistar 23,10% dos votos válidos na disputa para o Senado contra Jarbas Vasconcelos. Luciano é carismático e tem trânsito em todos os partidos. Vai tentar conseguir o apoio de João Paulo, que prefere um nome do PT para sucedê-lo."
Só para esclarecer: para o PCdoB, a questão de candidaturas e de alianças para o pleito municipal de 2008 é assunto que só deve entrar na pauta no fim de 2007. Não há qualquer interesse de antecipar esse debate.
"Luciano Siqueira (PCdoB) é vice de João Paulo e teve um desempenho surpreendente nas urnas, ao conquistar 23,10% dos votos válidos na disputa para o Senado contra Jarbas Vasconcelos. Luciano é carismático e tem trânsito em todos os partidos. Vai tentar conseguir o apoio de João Paulo, que prefere um nome do PT para sucedê-lo."
Só para esclarecer: para o PCdoB, a questão de candidaturas e de alianças para o pleito municipal de 2008 é assunto que só deve entrar na pauta no fim de 2007. Não há qualquer interesse de antecipar esse debate.
João Paulo, o PT e o exercício do poder
Na Folha de Pernambuco de hoje: O prefeito João Paulo (PT) disse, ontem, que apesar de estar se estabelecendo um clima de “diálogo e paz” no PT, a construção da unidade na legenda será um processo difícil, embora necessário. Repercutindo matéria, divulgada pela Folha,no último domingo, sobre a resistência que sofre internamente por parte de alguns correligionários, o prefeito defendeu que o PT não pode confundir democracia com “democracismo”. O petista avaliou que algumas administrações comandadas pela legenda não foram exitosas porque a sigla ainda não compreendeu os “rituais do poder”. João Paulo mandou um recado aos seus correligionários, ao dizer que “nenhuma instituição sobrevive sem hierarquia” e que, mesmo não sendo o PT um partido de caciques, existem lideranças sim, que surgem naturalmente, independentes da vontade da agremiação.
Veja a entrevista concedida à repórter Joana Rozowykwiat clicando aqui: http://www.folhape.com.br/
Veja a entrevista concedida à repórter Joana Rozowykwiat clicando aqui: http://www.folhape.com.br/
Versos que afagam
"Quero te ver clara/Clareando a noite intensa deste amor" (Renato Mota - Menina da lua).
Democratização da mídia
No Vermelho: O governo fez um estudo de cerca de 200 páginas sobre as TVs públicas - educativas, de cultura, universitárias, dos segmentos jurídico e legislativo e comunitárias - e concliu o que parece ser óbvio: a situação é grave, com defasagem tecnológica e falta de investimento e financiamento. O diagnóstico foi apresentado pelo secretário do Audiovisual, Orlando Senna, e pelo ministro Gilberto Gil no Centro Cultural Oi Futuro, no Rio, nesta segunda-feira, quando foi anunciada a realização do 1º Fórum Nacional de TVs Públicas, em fevereiro.
Para ler a matéria completa, clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10510
Aldo, candidato de quem?
Erram alguns articulistas quando medem as possibilidades de recondução do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) à presidência da Câmara pelo tamanho da bancada do partido a que pertence.
A provável candidatura de Aldo não será do PCdoB, e sim da base de sustentação parlamentar do governo e de parte das bancadas de oposição.
A provável candidatura de Aldo não será do PCdoB, e sim da base de sustentação parlamentar do governo e de parte das bancadas de oposição.
PCdoB: Reforçar compromissos
No Vermelho: Sob o título Reforçar os compromissos mudancistas e desenvolvimentistas, o Comitê Central do PCdoB aprovou neste sábado (25) um documento onde tira conseqüências das eleições de outubro, "uma vitória do povo e das forças progressistas brasileiras", com "sentido estratégico". O texto expressa "uma perspectiva mais otimista em relação às mudanças do segundo governo Lula". Veja a íntegra clicando aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10495
27 novembro 2006
Sobre o senador Marco Maciel
No caderno especial do Diário dePernambuco da última sexta-feirea, 24/11: "Militando em campo ideológico oposto, sinto-me à vontade para salientar duas características de Marco Maciel: a coerência entre a opinião e a prática e a aguda sensibilidade para perceber alterações conjunturais. A sua presença, hoje, na cena política contribui para o processo democrático, na medida em que também tem sido um político empenhado em difundir suas idéias e submetê-las ao crivo da polêmica." - Luciano Siqueira, vice-pref. do Recife (PCdoB)
Bom dia, Cecília Meireles
Expectativas no "mercado"
Na Folha de S.Paulo de hoje: Os feriados permitiram que a semana passada fosse relativamente tranqüila para o mercado financeiro. Mas os próximos dias tendem a ser bem mais agitados, com relevantes eventos no Brasil e nos Estados Unidos.
O mercado global estará de olho na divulgação, na quarta-feira, do livro bege, conjunto de dados econômicos americanos levantados pelo Fed (o bc dos EUA). Como ainda restam muitas dúvidas em relação ao futuro da economia do país, será acompanhado com atenção.
Luiz Antonio Vaz das Neves, diretor da corretora Planner, diz que nos EUA "pode atrapalhar o fato de Ben Bernanke, o presidente do Fed, falar duas vezes na semana, além da divulgação do livro bege".
No Brasil, o grande evento será a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) deste ano. Entre amanhã e quarta-feira, o Copom irá decidir como fica a taxa básica de juros, que está em 13,75% anuais. Na quinta-feira, o IBGE anuncia também o PIB do terceiro trimestre no Brasil, com expectativa de um número fraco.
Marcelo Voss, economista da corretora Liquidez, afirma que "a semana promete fortes emoções, tanto no cenário interno como no externo". "No mercado americano, teremos indicadores importantes de terça a sexta, como o índice de confiança do consumidor, a venda de imóveis novos e o livro bege. A expectativa é que esse conjunto de indicadores mantenha a atual avaliação de um desaquecimento gradual da economia americana", diz ele.
Na semana passada, o mercado americano ficou fechado na quinta-feira, devido ao feriado de Ação de Graças, e funcionou com horário reduzido na sexta-feira.
No último pregão da semana passada, o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, recuou 0,38%. A Bolsa eletrônica Nasdaq caiu 0,23%.
O mercado global estará de olho na divulgação, na quarta-feira, do livro bege, conjunto de dados econômicos americanos levantados pelo Fed (o bc dos EUA). Como ainda restam muitas dúvidas em relação ao futuro da economia do país, será acompanhado com atenção.
Luiz Antonio Vaz das Neves, diretor da corretora Planner, diz que nos EUA "pode atrapalhar o fato de Ben Bernanke, o presidente do Fed, falar duas vezes na semana, além da divulgação do livro bege".
No Brasil, o grande evento será a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) deste ano. Entre amanhã e quarta-feira, o Copom irá decidir como fica a taxa básica de juros, que está em 13,75% anuais. Na quinta-feira, o IBGE anuncia também o PIB do terceiro trimestre no Brasil, com expectativa de um número fraco.
Marcelo Voss, economista da corretora Liquidez, afirma que "a semana promete fortes emoções, tanto no cenário interno como no externo". "No mercado americano, teremos indicadores importantes de terça a sexta, como o índice de confiança do consumidor, a venda de imóveis novos e o livro bege. A expectativa é que esse conjunto de indicadores mantenha a atual avaliação de um desaquecimento gradual da economia americana", diz ele.
Na semana passada, o mercado americano ficou fechado na quinta-feira, devido ao feriado de Ação de Graças, e funcionou com horário reduzido na sexta-feira.
No último pregão da semana passada, o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, recuou 0,38%. A Bolsa eletrônica Nasdaq caiu 0,23%.
Versos que inspiram
“E é tão bonito quando a gente entende/Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá” (Gonzaguinha- Caminhos do coração).
PT aprova coalizão pró-Lula e antecipa 3º congresso para 2007
No Vermelho: O futuro do PT, após a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, começou a ser traçado neste fim de semana, durante reunião de seu Diretório Nacional. Em nota sobre as resoluções do encontro, o órgão máximo de direção do partido defende a formação de um "governo de coalizão" no segundo mandato de Lula. Já o 3º Congresso do PT, que estava marcado para 2008, foi antecipado. Vai ocorrer no próximo ano.
A presidência da Câmara dos Deputados, tema tratado mais nos bastidores, também é preocupação. Os petistas trabalham para emplacar o nome de Arlindo Chinaglia (PT-SP), embora Lula preferira manter Aldo Rebelo (PCdoB-SP) no cargo. O presidente da República aproveitou a reunião do diretório para reiterar sua gratidão ao PCdoB - partido ao qual fez contundente elogio.
Chinaglia tentou negar, no sábado, que já aspire à candidatura. "O PT não tem de se preocupar em reivindicar a presidência da Câmara de forma exclusiva nem se preocupar em aceitar algum tipo de veto ao cargo. Somos 513 deputados. Não sou candidato, mas posso ser", disse à Agência Estado.
Condições para uma coalizão - As flexibilizações do PT foram expressas em notas divulgadas a público. Um dos textos nota começa agradecendo o apoio de "dirigentes e filiados" de partidos que não defenderam oficialmente a reeleição de Lula - PMDB, PDT, PV, PP, PL, PPS, PTB e PSOL. A nota defende "um Governo de Coalizão programática, expresso na reunião das forças que construíram o caminho da vitória".
Para a coalizão, são chamados "todos aqueles que estejam de acordo com o programa de transformações econômicas, sociais e políticas defendido durante a campanha eleitoral". Além de Lula, essa tese foi fortemente defendida pelo presidente petista, Marco Aurélio Garcia, e por Tarso Genro, ministro das Relações Institucionais.
Solidez à esquerda - O texto petista destaca que a idéia não é apenas lotear cargos no Poder Executivo. "O Governo de Coalizão não é um condomínio baseado na distribuição fisiológica de cargos". Dentro da coalizão, o PT pretende buscar uma aliança mais sólida com o que chama de "forças de esquerda que apóiam o governo" - o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A presidência da Câmara dos Deputados, tema tratado mais nos bastidores, também é preocupação. Os petistas trabalham para emplacar o nome de Arlindo Chinaglia (PT-SP), embora Lula preferira manter Aldo Rebelo (PCdoB-SP) no cargo. O presidente da República aproveitou a reunião do diretório para reiterar sua gratidão ao PCdoB - partido ao qual fez contundente elogio.
Chinaglia tentou negar, no sábado, que já aspire à candidatura. "O PT não tem de se preocupar em reivindicar a presidência da Câmara de forma exclusiva nem se preocupar em aceitar algum tipo de veto ao cargo. Somos 513 deputados. Não sou candidato, mas posso ser", disse à Agência Estado.
Condições para uma coalizão - As flexibilizações do PT foram expressas em notas divulgadas a público. Um dos textos nota começa agradecendo o apoio de "dirigentes e filiados" de partidos que não defenderam oficialmente a reeleição de Lula - PMDB, PDT, PV, PP, PL, PPS, PTB e PSOL. A nota defende "um Governo de Coalizão programática, expresso na reunião das forças que construíram o caminho da vitória".
Para a coalizão, são chamados "todos aqueles que estejam de acordo com o programa de transformações econômicas, sociais e políticas defendido durante a campanha eleitoral". Além de Lula, essa tese foi fortemente defendida pelo presidente petista, Marco Aurélio Garcia, e por Tarso Genro, ministro das Relações Institucionais.
Solidez à esquerda - O texto petista destaca que a idéia não é apenas lotear cargos no Poder Executivo. "O Governo de Coalizão não é um condomínio baseado na distribuição fisiológica de cargos". Dentro da coalizão, o PT pretende buscar uma aliança mais sólida com o que chama de "forças de esquerda que apóiam o governo" - o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
O roteiro de Lula para destravar o Brasil
Na Carta Maior: "Destravar o país" tornou-se uma obsessão para o presidente, que tem pronunciado a expressão repetidas vezes, tanto nas conversas reservadas como nos discursos públicos.
De acordo com o que ele tem dito, destravar o país significa mudar leis rigorosas que criam entraves burocráticos, favorecem embaraços jurídicos e dificultam os investimentos necessários para o Brasil alcançar um nível de crescimento compatível com as necessidades de seu povo. Significa melhorar a relação entre os Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário -, reduzindo o grau de desconfiança mútua, que leva a clientelismos, fisiologismo e corrupção.
Para ler a matéria completa clique aqui: http://cartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12935
De acordo com o que ele tem dito, destravar o país significa mudar leis rigorosas que criam entraves burocráticos, favorecem embaraços jurídicos e dificultam os investimentos necessários para o Brasil alcançar um nível de crescimento compatível com as necessidades de seu povo. Significa melhorar a relação entre os Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário -, reduzindo o grau de desconfiança mútua, que leva a clientelismos, fisiologismo e corrupção.
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História: 27 de novembro de 1935
O levante da Aliança Nacional-Libertadora chega ao Rio. A tropa da escola de cadetes da Praia Vermelha se rebela, mas é bombardeada e vencida no mesmo dia. (Vermelho www.vermelho.org.br).
26 novembro 2006
Lula quer diálogo com partidos, empresários e movimentos sociais
No CorreioWeb: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promete um segundo mandato “muito mais próximo da sociedade”. “Somos acusados de não conversar com o Congresso, posso dizer para vocês que vamos conversar com todos os movimentos sociais, todos sem distinção, todos os seguimentos empresariais, dos trabalhadores, da sociedade”, afirmou, ao sair da reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual é fundador e presidente de honra.
Lula voltou a dizer que não tem pressa para escolher novos ministros. “Não estou preocupado neste instante em montar o governo”, afirmou. “Primeiro quero consolidar nossa relação com os partidos políticos e movimentos sociais”.
O presidente disse que vai participar pessoalmente das negociações com o Congresso Nacional e outras forças políticas. “Eu quero participar, junto com meu coordenador político, desta relação, não quero ficar sabendo das coisas pela imprensa”.
A reunião do Diretório Nacional do PT ocorre hoje e amanhã, na sede do partido, no centro da capital paulista. É o primeiro do principal órgão de direção do partido, após a vitória de Lula em 29 de outubro.
Lula voltou a dizer que não tem pressa para escolher novos ministros. “Não estou preocupado neste instante em montar o governo”, afirmou. “Primeiro quero consolidar nossa relação com os partidos políticos e movimentos sociais”.
O presidente disse que vai participar pessoalmente das negociações com o Congresso Nacional e outras forças políticas. “Eu quero participar, junto com meu coordenador político, desta relação, não quero ficar sabendo das coisas pela imprensa”.
A reunião do Diretório Nacional do PT ocorre hoje e amanhã, na sede do partido, no centro da capital paulista. É o primeiro do principal órgão de direção do partido, após a vitória de Lula em 29 de outubro.
Filosofia de pára-choques
“Não vivo como quero, mas sou feliz vivendo como posso.” (Em caminhão com placa de São Paulo-SP).
Nova Sudene na ordem do dia
No Blog do JC (Por Ana Cláudia Dolores, da Agência Nordeste): Ao contrário do fundo de desenvolvimento do Nordeste, proposto pelo governador reeleito da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), que ainda está sendo amadurecido no meio político, um outro projeto, mais elaborado e debatido com a sociedade, que pretende desenvolver a Região, poderá dar o primeiro passo rumo à concretização nesta semana. O projeto de recriação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) deve entrar na pauta de votação da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, dia 29.
O relator do projeto, o deputado federal Zezéu Ribeiro (PT-BA), contou que houve um esforço coletivo na Câmara para destravar a pauta e colocar o projeto em votação. “Devemos trabalhar com quase unanimidade. A expectativa é votar o projeto nesta quarta-feira”, revelou, demonstrando otimismo. Na semana passada, governadores do Nordeste estiveram reunidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutirem uma agenda para a Região. Os governadores também se reuniram para debater a recriação da Sudene num encontro na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O relator do projeto, o deputado federal Zezéu Ribeiro (PT-BA), contou que houve um esforço coletivo na Câmara para destravar a pauta e colocar o projeto em votação. “Devemos trabalhar com quase unanimidade. A expectativa é votar o projeto nesta quarta-feira”, revelou, demonstrando otimismo. Na semana passada, governadores do Nordeste estiveram reunidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutirem uma agenda para a Região. Os governadores também se reuniram para debater a recriação da Sudene num encontro na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Bom dia, Vinicius de Moraes
A brusca poesia da mulher amada
A mulher amada carrega o cetro, o seu fastígio
É máximo. A mulher amada é aquela que aponta para a noite
E de cujo seio surge a aurora. A mulher amada
É quem traça a curva do horizonte e dá linha ao movimento dos astros.
Não há solidão sem que sobrevenha a mulher amada
Em seu acúmen. A mulher amada é o padrão índigo da cúpula
E o elemento verde antagônico. A mulher amada
É o tempo passado no tempo presente no tempo futuro
No sem tempo. A mulher amada é o navio submerso
É o tempo submerso, é a montanha imersa em líquen.
É o mar, é o mar, é o mar a mulher amada
E sua ausência. Longe, no fundo plácido da noite
Outra coisa não é senão o seio da mulher amada
Que ilumina a cegueira dos homens. Alta, tranqüila e trágica
É essa que eu chamo pelo nome de mulher amada.
Nascitura. Nascitura da mulher amada
É a mulher amada. A mulher amada é a mulher amada é a mulher amada
É a mulher amada. Quem é que semeia o vento? – a mulher amada!
Quem colhe a tempestade? – a mulher amada!
Quem determina os meridianos? – a mulher amada!
Quem a misteriosa portadora de si mesma? A mulher amada.
Talvegue, estrela, petardo
Nada a não ser a mulher amada necessariamente amada
Quando! E de outro não seja, pois é ela
A coluna e o gral, a fé e o símbolo, implícita
Na criação. Por isso, seja ela! A ela o canto e a oferenda
O gozo e o privilégio, a taça erguida e o sangue do poeta
Correndo pelas ruas e iluminando as perplexidades.
Eia, a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.
Poder geral, completo, absoluto à mulher amada!
Para Wagner, presidência da Câmara deve ser da base
No G1: O governador eleito da Bahia, Jacques Wagner (PT), defendeu hoje que a presidência da Câmara seja ocupada por algum deputado da base aliada, mas não necessariamente do PT.
Segundo ele, a presidência da Câmara não pode ser incluída em negociação entre aliados, porque não é cargo do governo. "De qualquer forma, o presidente da Câmara não é obrigado, nem proibido de ser do PT. Tem de ser da base, e não pode ser ninguém que seja derrotado", afirmou, esclarecendo que deve ser alguém que não seja fácil de ser derrotado.
Segundo Wagner, é necessário impedir que a presidência da Câmara seja usada pela oposição da mesma forma como foi no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo ele, a presidência da Câmara não pode ser incluída em negociação entre aliados, porque não é cargo do governo. "De qualquer forma, o presidente da Câmara não é obrigado, nem proibido de ser do PT. Tem de ser da base, e não pode ser ninguém que seja derrotado", afirmou, esclarecendo que deve ser alguém que não seja fácil de ser derrotado.
Segundo Wagner, é necessário impedir que a presidência da Câmara seja usada pela oposição da mesma forma como foi no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Violência doméstica contra a mulher chama mais atenção em 2006
No Adital: O Instituto Patrícia Galvão e o Ibope, com apoio do Unifem, divulgam uma pesquisa cujos dados ressaltam que a preocupação com a violência doméstica contra a mulher está crescendo. Isto, segundo o Instituto, revela que já há mais atenção da sociedade com relação ao tema. De acordo com a pesquisa, intitulada Percepção e Reações da Sociedade sobre a Violência Contra a Mulher, em 2004 30% dos entrevistados apontaram o tema com o problema que mais preocupava a na atualidade brasileira. Já em 2006, a cifra subiu para 33%. No entanto, a maioria dos entrevistados não acredita que o estado apresente soluções eficazes para a questão, o que gera a sensação de impunidade para os agressores.
Mesmo com o aumento num quesito considerado importante, de maneira geral, fica evidente que a maioria dos entrevistados não acredita na eficácia do Estado para resolver as questões relacionadas ao tema. A punição que estabelece a doação de cestas básicas por parte dos agressores, por exemplo, não é levada a sério para 76% dos entrevistados. Do mesmo modo, 74% deles concordam que os homens que agridem as mulheres fazem isso porque sabem que não serão punidos. Outros 71% concordam que a Justiça brasileira trata a violência contra as mulheres como um assunto pouco importante. Na parte de encaminhamento e apoio do estado que são oferecidos às vítimas, as respostas também não são positivas. Para 54% os serviços de atendimento à mulher agredida não funcionam.
Para ler a matéria completa clique aqui http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=25569
Mesmo com o aumento num quesito considerado importante, de maneira geral, fica evidente que a maioria dos entrevistados não acredita na eficácia do Estado para resolver as questões relacionadas ao tema. A punição que estabelece a doação de cestas básicas por parte dos agressores, por exemplo, não é levada a sério para 76% dos entrevistados. Do mesmo modo, 74% deles concordam que os homens que agridem as mulheres fazem isso porque sabem que não serão punidos. Outros 71% concordam que a Justiça brasileira trata a violência contra as mulheres como um assunto pouco importante. Na parte de encaminhamento e apoio do estado que são oferecidos às vítimas, as respostas também não são positivas. Para 54% os serviços de atendimento à mulher agredida não funcionam.
Para ler a matéria completa clique aqui http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=25569
História: 26 de novembro de 1994
Os rappers Mano Brown e os Racionais
A PM prende integrantes dos grupos de rap Racionais MC's e MRN, durante show no Vale do Anhangabaú. Acusa-os de incitarem com sua música o crime e a violência. (Vermelho www.vermelho.org.br).
25 novembro 2006
Para Jackson Lago, PDT deve ''se filiar'' à corrente pró-Lula
No Vermelho: O governador eleito do Maranhão, Jackson Lago, opina que seu partido, o PDT, deve apoiar o governo Lula. ''Esperamos que ele se filie a essa corrente'', declarou ele para o Vermelho, após fazer uma visita de cortesia à reunião do Comitê Central do PCdoB, em São Paulo.
Jackson Lago não defende a participação do PDT no governo. ''Não, nós entendemos que o partido deve declarar que quer contribuir para o desenvolvimento dessa tese'', afirma, referindo-se ao crescimento com distribuição de renda. Mas agrega que, ''se for convidado'' a participar do governo Lula, o PDT ''deverá fazê-lo''.
Lago deve ser uma voz bastante ouvida na reunião que a direção do PDT realiza na próxima terça-feira (28). Ele vem de vencer a senadora Roseane Sarney em um memorável segundo turno no Maranhão. Além deste feito, é, ao lado do também maranhense Neiva Moreira, uma das grandes figuras remanescentes do histórico Encontro de Lisboa, em que Leonel Brizola lançou as bases do partido, ainda antes de Anistia de 1979.
O governador eleito do Maranhão, que se encontra em São Paulo para exames de rotina de saúde, foi convidado a visitar a direção do PCdoB por Flávio Dino, deputado federal eleito pela legenda dos comunistas. A reunião interrompeu seus trabalhos para o presidente da sigla, Renato Rabelo, expor seu ''apreço e admiração'' pelo visitante. Renato também expôs a Lago a batalha crucial em que o PCdoB e a causa da democracia se acham envolvidos, contra a cláusula de barreir, ''esse resto de entulho autoritário''.
Jackson Lago hipotecou forte e inequívoca solidariedade à luta proposta por Renato. Julga a derrubada das barreiras à liberdade partidária como uma necessidade, ''para que o país não perca este símbolo de sua vida político-partidária que é o PCdoB''. Para eles, o PCdoB ''não apenas tem história, mas é um símbolo para outras organizações partidárias que defendem o povo trabalhador''.
Ele concordou com os presentes que ''um partido como o PCdoB não pode se fundir, porque tem raízes, porque tem história''. E agregou: ''O nosso país precisa disso, precisa de coerência, precisa de princípios''.
Jackson Lago não defende a participação do PDT no governo. ''Não, nós entendemos que o partido deve declarar que quer contribuir para o desenvolvimento dessa tese'', afirma, referindo-se ao crescimento com distribuição de renda. Mas agrega que, ''se for convidado'' a participar do governo Lula, o PDT ''deverá fazê-lo''.
Lago deve ser uma voz bastante ouvida na reunião que a direção do PDT realiza na próxima terça-feira (28). Ele vem de vencer a senadora Roseane Sarney em um memorável segundo turno no Maranhão. Além deste feito, é, ao lado do também maranhense Neiva Moreira, uma das grandes figuras remanescentes do histórico Encontro de Lisboa, em que Leonel Brizola lançou as bases do partido, ainda antes de Anistia de 1979.
O governador eleito do Maranhão, que se encontra em São Paulo para exames de rotina de saúde, foi convidado a visitar a direção do PCdoB por Flávio Dino, deputado federal eleito pela legenda dos comunistas. A reunião interrompeu seus trabalhos para o presidente da sigla, Renato Rabelo, expor seu ''apreço e admiração'' pelo visitante. Renato também expôs a Lago a batalha crucial em que o PCdoB e a causa da democracia se acham envolvidos, contra a cláusula de barreir, ''esse resto de entulho autoritário''.
Jackson Lago hipotecou forte e inequívoca solidariedade à luta proposta por Renato. Julga a derrubada das barreiras à liberdade partidária como uma necessidade, ''para que o país não perca este símbolo de sua vida político-partidária que é o PCdoB''. Para eles, o PCdoB ''não apenas tem história, mas é um símbolo para outras organizações partidárias que defendem o povo trabalhador''.
Ele concordou com os presentes que ''um partido como o PCdoB não pode se fundir, porque tem raízes, porque tem história''. E agregou: ''O nosso país precisa disso, precisa de coerência, precisa de princípios''.
Lula faz apelo: quer que PT volte a ser "exemplo para o país"
Na Folha Online: Em mensagem dirigida ao Diretório Nacional do PT, órgão máximo do partido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo neste sábado ao exigir que a sigla, crivada de denúncias durante seu primeiro mandato, volte a ser exemplo ao país.
Ele também defendeu o governo de coalizão, mas disse não ter pressa para nomeações. "Eu cansei de fazer reunião com políticos que diziam para mim: você tudo bem, Lula, mas o PT acabou. E o PT ressurge das eleições tão ou mais forte do que era antes das eleições", disse Lula para a platéia de integrantes do alto escalão do partido reunida em um hotel de São Paulo.
Sem enumerar erros, Lula admitiu que, se o PT não os tivesse cometido, "chegaríamos muito mais fortes (ao segundo mandato)".
"Não aceitem esta bobagem de provocação de que o PT vai ser menor no governo", afirmou o presidente durante a reunião deste sábado.
PT passou por escândalos como o do mensalão, que custou a baixa de integrantes importantes dos quadros de direção do governo entre 2005 e 2006, enfrentou o caso dos dólares encontrados na cueca de um assessor e ainda a tentativa de compra de um dossiê que envolveria tucanos com a máfia dos sanguessugas.
"Agora, prestem atenção numa coisa, que é quase um apelo que eu faço a vocês. O PT tem que voltar a ser o exemplo deste país", completou.
Mandou recado ainda aos que pregaram sua saída do partido. "Como posso sair do PT se o PT não sai de mim?"
Sobre o espaço que o PT terá no segundo mandato, se maior ou menor que o de partidos que aderiram à coalizão, como o PMDB, Lula disse que é assunto para discutir mais adiante. "Não tenho pressa em escolher ministros." Mas criticou o grande número de porta-vozes que falam sobre o tema pela legenda e recomendou que apenas os líderes tenham essa atitude.
Lula afirmou ainda que o papel da oposição é importante para a democracia, mas criticou a aprovação do 13o para o Bolsa Família no Senado. Ele disse que é possível construir uma boa relação com o Congresso por meio da conversas e de reuniões.
Fraturas na União por Pernambuco?
No Blog do JC: Jarbas: O PMDB também terá candidato a prefeito em 2008 (Por Paulo Sérgio Scarpa , na coluna Repórter JC:
O senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB) acha “precipitado e inoportuno” o debate, “agora”, sobre os partidos que integram a aliança (PMDB/PSDB/PFL) lançarem candidatos próprios para as eleições de 2008 no Recife.
Mas, diz ele, se o senador Sérgio Guerra (PSDB) e o deputado Joaquim Francisco (PFL) acham que deve ser este o entendimento, que cada partido apresente o seu candidato porque o PMDB também terá o seu.
Mesmo que a atual tendência cresça dentro da União por Pernambuco, afirma, diz “não ter ainda a leitura de que a aliança chegou a seu fim”.
E recorda do que afirmou em 2004, quando advertiu seus pares que em política nada é imortal. “Não sei se a aliança se exauriu, mas se os partidos entendem assim, não serei eu que irei contrapor”, avisa.
O senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB) acha “precipitado e inoportuno” o debate, “agora”, sobre os partidos que integram a aliança (PMDB/PSDB/PFL) lançarem candidatos próprios para as eleições de 2008 no Recife.
Mas, diz ele, se o senador Sérgio Guerra (PSDB) e o deputado Joaquim Francisco (PFL) acham que deve ser este o entendimento, que cada partido apresente o seu candidato porque o PMDB também terá o seu.
Mesmo que a atual tendência cresça dentro da União por Pernambuco, afirma, diz “não ter ainda a leitura de que a aliança chegou a seu fim”.
E recorda do que afirmou em 2004, quando advertiu seus pares que em política nada é imortal. “Não sei se a aliança se exauriu, mas se os partidos entendem assim, não serei eu que irei contrapor”, avisa.
Comitê Central faz avaliação política do resultado eleitoral
No Vermelho: A avaliação do quadro político nacional, a luta contra a cláusula de barreira e a avaliação da política do PCdoB são alguns pontos da pauta da 5ª Reunião Ordinária do Comitê Central, que começou hoje em São Paulo.
O centro da orientação política do PCdoB será fortalecer os compromissos mudancistas e desenvolvimentistas assumidos pelo presidente da República e pela frente política que o apoiou durante a campanha pela reeleição. Foi com esta certeza que o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, deu início à 5ª Reunião Ordinária do Comitê Central do partido, que começou hoje, 24, em São Paulo, e vai se estender até domingo, dia 26.
"Os comunistas devem lutar para que o novo programa de governo seja aplicado e também assumir novos compromissos e responsabilidades de governo perante o povo, aprimorando sua experiência administrativa alcançada nos últimos quatro anos, participando ativamente desta nova fase que se abre com o segundo governo Lula", disse o dirigente comunista.
Para ler a matéria completa clique aqui http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10397
O centro da orientação política do PCdoB será fortalecer os compromissos mudancistas e desenvolvimentistas assumidos pelo presidente da República e pela frente política que o apoiou durante a campanha pela reeleição. Foi com esta certeza que o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, deu início à 5ª Reunião Ordinária do Comitê Central do partido, que começou hoje, 24, em São Paulo, e vai se estender até domingo, dia 26.
"Os comunistas devem lutar para que o novo programa de governo seja aplicado e também assumir novos compromissos e responsabilidades de governo perante o povo, aprimorando sua experiência administrativa alcançada nos últimos quatro anos, participando ativamente desta nova fase que se abre com o segundo governo Lula", disse o dirigente comunista.
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Ficha de leitura: Arraes e a fidelidade ao povo
"Nunca me preocupei com rótulos. O rótulo de radical, conciliador, não tem nenhum sentido para mim, como não tinha sentido me chamarem de comunista no passado. O que importa é a prática política; o que importa são os posicionamentos que se tomam ao lado de determinadas camadas sociais em defesa de teses que interessam à nação como um todo". (De uma compilação publicada na Folha Online em 13/8/2006).
Secretariado de alto nível
O governador eleito Eduardo Campos emite sinais discretos, porém perceptíveis ao bom observador, de que pretende montar o seu primeiro escalão com quadros altamente representativos das forças políticas que o apóiam e ao mesmo tempo experientes e comprovadamente capazes. Nos próximos dias veremos se alcançará seu intento.
Inclusão digital: a um passo das escolas públicas
No Conversa Afiada: A inclusão digital começa a se tornar uma realidade mais próxima dos estudantes brasileiros. O presidente Lula recebeu nesta sexta-feira, 24 de novembro, em São Paulo, o primeiro laptop de cem dólares (clique aqui para ver a reportagem).
A entrega foi feita pelo pesquisador Nicholas Negroponte, presidente do projeto OLPC, que significa, em português, “um laptop por criança”.
Lula disse que a partir de agora vai ser possível incluir a rede de ensino pública na era digital: “Nós começamos a construir, juntos, o sonho de ver cada criança com o seu próprio laptop, onde ela poderá estudar, pesquisar, trabalhar”.
O pesquisador Nicholas Negroponte destacou que a entrada destes laptops nos países emergentes, como o Brasil, é uma verdadeira revolução educacional.
Negroponte fez questão de deixar claro que se trata de um projeto voltado para a educação, sem nenhum fim comercial. Para ele apenas um ponto é importante: o aprendizado. “Vamos acabar com a pobreza por meio do aprendizado. Queremos que nossas crianças aprendam a aprender”.
O Brasil deve receber até o final de novembro 65 laptops e, em janeiro de 2007, uma remessa com mil computadores. O desafio do projeto é entregar um laptop para cada um dos 55 milhões de alunos e professores da rede pública de ensino brasileiro.
O MEC (Ministério da Educação) vai escolher, em parceria com os municípios, as instituições que vão receber os primeiros laptops para o ano letivo de 2007.
O Brasil foi o primeiro país a receber o laptop educacional. Mais quatro países participam do projeto “Um Computador por Criança”: Argentina, Nigéria, Tailândia e Líbia.
A entrega foi feita pelo pesquisador Nicholas Negroponte, presidente do projeto OLPC, que significa, em português, “um laptop por criança”.
Lula disse que a partir de agora vai ser possível incluir a rede de ensino pública na era digital: “Nós começamos a construir, juntos, o sonho de ver cada criança com o seu próprio laptop, onde ela poderá estudar, pesquisar, trabalhar”.
O pesquisador Nicholas Negroponte destacou que a entrada destes laptops nos países emergentes, como o Brasil, é uma verdadeira revolução educacional.
Negroponte fez questão de deixar claro que se trata de um projeto voltado para a educação, sem nenhum fim comercial. Para ele apenas um ponto é importante: o aprendizado. “Vamos acabar com a pobreza por meio do aprendizado. Queremos que nossas crianças aprendam a aprender”.
O Brasil deve receber até o final de novembro 65 laptops e, em janeiro de 2007, uma remessa com mil computadores. O desafio do projeto é entregar um laptop para cada um dos 55 milhões de alunos e professores da rede pública de ensino brasileiro.
O MEC (Ministério da Educação) vai escolher, em parceria com os municípios, as instituições que vão receber os primeiros laptops para o ano letivo de 2007.
O Brasil foi o primeiro país a receber o laptop educacional. Mais quatro países participam do projeto “Um Computador por Criança”: Argentina, Nigéria, Tailândia e Líbia.
História: 25 de novembro de 1979
2 mil vão ao aeroporto de Congonhas, São Paulo, receber João Amazonas que volta do exílio em Paris. O coração de Diógenes Arruda, fragilizado pela tortura, não agüenta e ele morre de enfarto. (Vermelho www.vermelho.org.br).
Lula promete pacote para economia até 31 de dezembro
No G1: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai concluir até 31 de dezembro um pacote de medidas para destravar a economia brasileira e atrair novos investimentos.
A afirmação foi feita na tarde desta sexta-feira (24), no final de visita à fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo, no ABC paulista. Lula estava acompanhado dos ministros Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Luiz Marinho (Trabalho).
Leia também:Governo reduz de 4,0% para 3,2% projeção de crescimento da economiaLula diz que projeção de queda do crescimento "não atrapalha"Presidente promete medidas para "destravar" economiaPacote deve desonerar folha de pagamento das empresas, diz ministroPrevisão de déficit da Previdência sobe para R$ 42 bilhões "Investir no Brasil é garantia de lucro", afirma Lula "É fácil ser oposição", diz Lula sobre adversários
O pacote inclui mudanças na legislação tributária e ambiental. “A idéia é preparar tudo até 31 de dezembro para que a gente possa anunciar no novo governo a desobstrução. Nós precisamos mudar a legislação que impede o Brasil de crescer.”
Lula disse que “em vez de ficar criticando a burocracia, precisamos saber como destravar”.O presidente citou o exemplo de 34 projetos da Petrobras que estão parados por problemas no Instituto Ambiental Estadual do Rio de Janeiro.
Ele disse que conversou a respeito do assunto com o governador eleito Sérgio Cabral (PMDB). “Preciso saber o que está acontecendo para destravar essas obras (da Petrobras).”
O anúncio do prazo para o novo pacote de medidas ocorreu no mesmo dia em que o governo recebeu a notícia de uma nova estimativa pessimista para o PIB, divulgada na manhã desta sexta-feira. Segundo relatório do Ministério do Planejamento, a projeção de crescimento da economia para este ano caiu de 4% para 3,2%. A estimativa oficial faz parte do relatório de receitas e despesas relativo ao quinto bimestre deste ano.
Ao ser questionado sobre o assunto em Guarulhos, onde esteve antes de se deslocar para o ABC, Lula afirmou que a projeção "não atrapalha". "Estou cansado de previsão. Vamos esperar as coisas acontecerem", disse.
A afirmação foi feita na tarde desta sexta-feira (24), no final de visita à fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo, no ABC paulista. Lula estava acompanhado dos ministros Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Luiz Marinho (Trabalho).
Leia também:Governo reduz de 4,0% para 3,2% projeção de crescimento da economiaLula diz que projeção de queda do crescimento "não atrapalha"Presidente promete medidas para "destravar" economiaPacote deve desonerar folha de pagamento das empresas, diz ministroPrevisão de déficit da Previdência sobe para R$ 42 bilhões "Investir no Brasil é garantia de lucro", afirma Lula "É fácil ser oposição", diz Lula sobre adversários
O pacote inclui mudanças na legislação tributária e ambiental. “A idéia é preparar tudo até 31 de dezembro para que a gente possa anunciar no novo governo a desobstrução. Nós precisamos mudar a legislação que impede o Brasil de crescer.”
Lula disse que “em vez de ficar criticando a burocracia, precisamos saber como destravar”.O presidente citou o exemplo de 34 projetos da Petrobras que estão parados por problemas no Instituto Ambiental Estadual do Rio de Janeiro.
Ele disse que conversou a respeito do assunto com o governador eleito Sérgio Cabral (PMDB). “Preciso saber o que está acontecendo para destravar essas obras (da Petrobras).”
O anúncio do prazo para o novo pacote de medidas ocorreu no mesmo dia em que o governo recebeu a notícia de uma nova estimativa pessimista para o PIB, divulgada na manhã desta sexta-feira. Segundo relatório do Ministério do Planejamento, a projeção de crescimento da economia para este ano caiu de 4% para 3,2%. A estimativa oficial faz parte do relatório de receitas e despesas relativo ao quinto bimestre deste ano.
Ao ser questionado sobre o assunto em Guarulhos, onde esteve antes de se deslocar para o ABC, Lula afirmou que a projeção "não atrapalha". "Estou cansado de previsão. Vamos esperar as coisas acontecerem", disse.
Provedores de internet estão em 46% das cidades brasileiras
Na Folha de S. Paulo de hoje: Os provedores de internet estão presentes em 46% dos municípios brasileiros e apresentaram a maior variação dentre os 13 equipamentos culturais, entre 1999 e 2005, diz a pesquisa Informações Básicas Municipais do IBGE. No período, a variação foi de 206,7%. Depois do número de provedores, o equipamento que apresentou maior alta foi o de lojas de discos, CDs, fitas e DVDs, com uma variação positiva de 57,1% no período.
Em 1999, 37,6% dos municípios tinham no máximo dois equipamentos culturais. Nos seis anos, aumentou de 4 para 5,1 a média do número de equipamentos culturais por município. Também houve acréscimo de 4,6% para 6,3% o número de municípios com mais de 11 equipamentos culturais.
Atividades culturais - O bordado está presente em 75,2% dos municípios do país, sendo considerado a principal atividade de artesanato no Brasil.Em seguida aparecem os trabalhos em madeira (43,1%) e os em barro (23,4%). Chamou a atenção dos pesquisadores a porcentagem (16,7%) dos municípios que apresentam trabalhos com material reciclado.Dentre as atividades artísticas, as ligadas com música estão em 57,6% dos municípios do país, seguido dos grupos de dança (53,2%), dos corais (48,2%) e dos grupos de folclore (45,8%).
Em 1999, 37,6% dos municípios tinham no máximo dois equipamentos culturais. Nos seis anos, aumentou de 4 para 5,1 a média do número de equipamentos culturais por município. Também houve acréscimo de 4,6% para 6,3% o número de municípios com mais de 11 equipamentos culturais.
Atividades culturais - O bordado está presente em 75,2% dos municípios do país, sendo considerado a principal atividade de artesanato no Brasil.Em seguida aparecem os trabalhos em madeira (43,1%) e os em barro (23,4%). Chamou a atenção dos pesquisadores a porcentagem (16,7%) dos municípios que apresentam trabalhos com material reciclado.Dentre as atividades artísticas, as ligadas com música estão em 57,6% dos municípios do país, seguido dos grupos de dança (53,2%), dos corais (48,2%) e dos grupos de folclore (45,8%).
Crescimento: pacote começa com dinheiro para habitação
No Vermelho: O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo vai criar um fundo com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para subsidiar a compra de moradias populares. Segundo Mantega, o fundo contará, de imediato, com recursos entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. A decisão, aprovada ontem em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, faz parte do pacote de medidas econômicas a serem anunciadas nas próximas semanas, com as quais o governo espera fazer o país crescer 5% já em 2007.
Embora o estudo ainda esteja em fase preliminar, Mantega deixou claro que se trata de um pesado programa de subsídios para a população com renda de até cinco salários mínimos (R$ 1.750). Segundo o ministro, se o mutuário conseguir um empréstimo para aquisição de uma casa com prestação de R$ 300, o governo entrará com R$ 200. O programa só valerá para novos contratos.
Para ler a matéria completa clique aqui http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10382
Embora o estudo ainda esteja em fase preliminar, Mantega deixou claro que se trata de um pesado programa de subsídios para a população com renda de até cinco salários mínimos (R$ 1.750). Segundo o ministro, se o mutuário conseguir um empréstimo para aquisição de uma casa com prestação de R$ 300, o governo entrará com R$ 200. O programa só valerá para novos contratos.
Para ler a matéria completa clique aqui http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10382
Filosofia de pára-choques
"A felicidade que me falta é do tamanho do sonho que não realizei." (Em caminhão com placa de Curitiba-PR).
24 novembro 2006
Bom dia, Marcelo Mário de Melo
O nosso pão de cada luta
Não é suficiente
aos que lutam contra a opressão
uma justiça sem força
uma força sem habilidade
uma habilidade sem realismo
um realismo sem ousadia.
Justiça
força
habilidade
realismo
ousadia:
nenhum pode faltar
no nosso forno.
Justiçaforça
habilidade
realismo
ousadia:
com esta massa
cozinharemos sólido
o nosso pão de cada luta.
Lula diz que "amarras" impedem salto de qualidade do país
Na Folha Online: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que algumas instituições são uma espécie de amarra para o crescimento do país. Ele afirmou que o governo precisa desobstruir relações com o Ministério Público e o TCU (Tribunal de Contas da União), por exemplo.
O presidente disse que há dias faz reuniões com a equipe ministerial para tentar destravar o país e "tirar as amarras da economia, do meio ambiente, as amarras de tantas outras instituições que parecem que foram criadas para evitar que o Brasil dê um salto de qualidade".
"Desde 1980 que esse país extraordinário cresce a índices muito pequenos. Quando muito, chegou a 5% em 2004, mas logo caiu em 2005."Lula participou hoje da comemoração do aniversário das atividades da Daimler Chrysler no Brasil, em São Bernardo (Grande São Paulo).
De manhã, em Guarulhos, Lula já havia dito que como presidente encontrou um série de obstáculos em seu caminho. "Quando a gente é governo, tem que fazer as coisas e ao tentar fazê-las, a gente se depara com uma série de obstáculos que são naturais de um regime democrático. Ou seja, você se depara com as leis, você se depara com as questões ambientais, você se depara com a burocracia, você se depara com a oposição, você se depara com o Congresso, você se depara com o Ministério Público, com o Tribunal de Contas da União, e com a burocracia que é pertinente à máquina pública do Brasil."
Mudanças - Lula disse que está discutindo com a equipe de governo mudanças na legislação para destravar o crescimento. "E nós estamos fazendo reuniões para que a gente possa enviar ao Congresso uma mudança na legislação que possa destravar o país, para que a gente possa investir mais do que investimos hoje, os Estados possam investir mais do que investem hoje, as empresas possam vender mais do que vendem hoje, e os trabalhadores brasileiros possam ganhar mais do que ganham hoje, porque é isso que permite claramente que a gente tenha um crescimento."
Para inserir sua opinião, clique sobre a palavra "comentários", abaixo. Você tem a opção de assinar gratuitamente o blog e toda vez que postar seu comentário sua assinatura será imediata. Ou use a use a opção “anônimo”, porém assine ao final do texto para que possamos publicar o que você escreveu. Para enviar um e-mail clique aqui: lucianosiqueira@uol.com.br
O presidente disse que há dias faz reuniões com a equipe ministerial para tentar destravar o país e "tirar as amarras da economia, do meio ambiente, as amarras de tantas outras instituições que parecem que foram criadas para evitar que o Brasil dê um salto de qualidade".
"Desde 1980 que esse país extraordinário cresce a índices muito pequenos. Quando muito, chegou a 5% em 2004, mas logo caiu em 2005."Lula participou hoje da comemoração do aniversário das atividades da Daimler Chrysler no Brasil, em São Bernardo (Grande São Paulo).
De manhã, em Guarulhos, Lula já havia dito que como presidente encontrou um série de obstáculos em seu caminho. "Quando a gente é governo, tem que fazer as coisas e ao tentar fazê-las, a gente se depara com uma série de obstáculos que são naturais de um regime democrático. Ou seja, você se depara com as leis, você se depara com as questões ambientais, você se depara com a burocracia, você se depara com a oposição, você se depara com o Congresso, você se depara com o Ministério Público, com o Tribunal de Contas da União, e com a burocracia que é pertinente à máquina pública do Brasil."
Mudanças - Lula disse que está discutindo com a equipe de governo mudanças na legislação para destravar o crescimento. "E nós estamos fazendo reuniões para que a gente possa enviar ao Congresso uma mudança na legislação que possa destravar o país, para que a gente possa investir mais do que investimos hoje, os Estados possam investir mais do que investem hoje, as empresas possam vender mais do que vendem hoje, e os trabalhadores brasileiros possam ganhar mais do que ganham hoje, porque é isso que permite claramente que a gente tenha um crescimento."
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História: 24 de novembro de 1910
O Congresso aprova e o presidente sanciona, em 24 h, a anistia aos marujos da Revolta da Chibata. A revanche virá em 9/12. (Vermelho www.vermelho.org.br).
23 novembro 2006
PTB declara apoio a Lula e diz que não quer mais cargos
No G1: Parlamentares garantiram apoio nas votações e disseram que seria "deselegante" pedir outros postos além do Ministério do Turismo, ocupado atualmente pelo partido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou boa parte da manhã desta quinta-feira (23) reunido com a atual e a futura bancadas do PTB no Congresso para garantir o apoio do partido no segundo mandato.
O partido, entretanto, não foi convidado para integrar a coalizão de governo, como ocorreu com o PMDB no dia anterior. "O partido garante apoio ao presidente Lula no painel (de votações). Nós já temos um ministro no governo. Esse é o nosso espírito. Seria muito deselegante expressarmos a nossa parceria, a nossa vontade de servir pedindo cargos", afirmou o líder do PTB na Câmara, José Múcio (PE).
Estiveram com o presidente, além da atual bancada, deputados e senadores eleitos, suplentes e simpatizantes do partido, segundo o relato de Múcio. O encontro teve duração de pouco mais de uma hora e meia.
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou que o convite para integrar a coalizão de governo não foi feito por ser uma questão institucional do partido e não para a bancada. "Tem que haver uma decisao do partido sobre a coalizão. O que houve nesta reunião foi a bancada do PTB manifestar o apoio ao presidente Lula", afirmou Tarso. Segundo o ministro, deputados e senadores podem ter influência no governo independentemente da orientação partidária. O presidente da sigla, o deputado cassado Roberto Jefferson, autor da denúncia que gerou o escândalo do mensalão, é contrário à coalizão e defende que o partido mantenha-se independente do governo. Segundo o ministro, 20 dos 22 deputados eleitos pelo PTB manifestaram apoio ao presidente Lula.
Apoio congressual - O líder petebista saudou a iniciativa de Lula de construir uma base sólida através de apoios institucionais e voltou a afirmar que o partido não deseja mais cargos no primeiro escalão do governo além do Ministério do Turismo, ocupado por Walfrido Mares Guia.
"O governo terá uma relação com o Parlamento diferente da que teve no primeiro mandato, que não foi uma experiência exitosa", afirmou Múcio. A agenda mínima com os sete pontos do futuro governo que foi entregue ao PMDB e ao PT na quinta-feira e será repassado ao PCdoB e PSB não chegou às mãos dos petebistas.
Lula pediu esforço da bancada do partido para aprovar as propostas de interesse do governo no Congresso e ouviu do líder que na quarta-feira a maioria da bancada votou favoravelmente ao Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb) e à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “O nosso desafio é destravar o país e esse é o nosso apoio ao presidente Lula”, sintetizou o líder.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou boa parte da manhã desta quinta-feira (23) reunido com a atual e a futura bancadas do PTB no Congresso para garantir o apoio do partido no segundo mandato.
O partido, entretanto, não foi convidado para integrar a coalizão de governo, como ocorreu com o PMDB no dia anterior. "O partido garante apoio ao presidente Lula no painel (de votações). Nós já temos um ministro no governo. Esse é o nosso espírito. Seria muito deselegante expressarmos a nossa parceria, a nossa vontade de servir pedindo cargos", afirmou o líder do PTB na Câmara, José Múcio (PE).
Estiveram com o presidente, além da atual bancada, deputados e senadores eleitos, suplentes e simpatizantes do partido, segundo o relato de Múcio. O encontro teve duração de pouco mais de uma hora e meia.
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou que o convite para integrar a coalizão de governo não foi feito por ser uma questão institucional do partido e não para a bancada. "Tem que haver uma decisao do partido sobre a coalizão. O que houve nesta reunião foi a bancada do PTB manifestar o apoio ao presidente Lula", afirmou Tarso. Segundo o ministro, deputados e senadores podem ter influência no governo independentemente da orientação partidária. O presidente da sigla, o deputado cassado Roberto Jefferson, autor da denúncia que gerou o escândalo do mensalão, é contrário à coalizão e defende que o partido mantenha-se independente do governo. Segundo o ministro, 20 dos 22 deputados eleitos pelo PTB manifestaram apoio ao presidente Lula.
Apoio congressual - O líder petebista saudou a iniciativa de Lula de construir uma base sólida através de apoios institucionais e voltou a afirmar que o partido não deseja mais cargos no primeiro escalão do governo além do Ministério do Turismo, ocupado por Walfrido Mares Guia.
"O governo terá uma relação com o Parlamento diferente da que teve no primeiro mandato, que não foi uma experiência exitosa", afirmou Múcio. A agenda mínima com os sete pontos do futuro governo que foi entregue ao PMDB e ao PT na quinta-feira e será repassado ao PCdoB e PSB não chegou às mãos dos petebistas.
Lula pediu esforço da bancada do partido para aprovar as propostas de interesse do governo no Congresso e ouviu do líder que na quarta-feira a maioria da bancada votou favoravelmente ao Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb) e à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “O nosso desafio é destravar o país e esse é o nosso apoio ao presidente Lula”, sintetizou o líder.
Lula afirma ter interesse em dialogar com oposição
Na Folha Online: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que tem "todo o interesse" em conversar com a oposição e adiantou que vai procurar não só os partidos aliados mas as legendas de oposição e os governadores, independentemente de sua filiação partidária. Segundo o presidente, quem não aceitar o seu convite não é "civilizado".
"Tenho o interesse em conversar com o PSDB. Já disse isso ao líder ao partido e vou dizer ao presidente [do partido]. No PFL, tem muita gente disposta a conversar. Só não vai conversar quem não quiser. Quem for civilizado e quiser fazer política civilizada, terá espaço para uma boa conversa", afirmou ele.
Apesar da ressalva, Lula disse que é preciso "respeitar o silêncio" dos que se recusarem a conversar. "O Brasil não é meu. Não quero Brasil para mim", acrescentou ele.
O presidente participa hoje de uma reunião com 16 governadores e 2 vice-governadores, que devem manifestar apoio político ao seu segundo governo. Sobre a reforma ministerial, Lula disse que está preocupado em descobrir mecanismos para destravar a economia e que somente depois de anunciar essas medidas vai pensar na sua equipe de governo.
"Tenho o interesse em conversar com o PSDB. Já disse isso ao líder ao partido e vou dizer ao presidente [do partido]. No PFL, tem muita gente disposta a conversar. Só não vai conversar quem não quiser. Quem for civilizado e quiser fazer política civilizada, terá espaço para uma boa conversa", afirmou ele.
Apesar da ressalva, Lula disse que é preciso "respeitar o silêncio" dos que se recusarem a conversar. "O Brasil não é meu. Não quero Brasil para mim", acrescentou ele.
O presidente participa hoje de uma reunião com 16 governadores e 2 vice-governadores, que devem manifestar apoio político ao seu segundo governo. Sobre a reforma ministerial, Lula disse que está preocupado em descobrir mecanismos para destravar a economia e que somente depois de anunciar essas medidas vai pensar na sua equipe de governo.
Versos que fazem pensar
“Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,/só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.” (Cecília Meireles – Noções).
O primeiro sinal do segundo governo
Este é o título de nossa cluna semanal no portal Vermelho, atualizada hoje, que trata da montagem do ministério do segundo governo Lula. Veja um trecho:
“Como distinguir entre a mera especulação e aquilo que tem fundo de verdade?”, você, caro leitor, poderia perguntar. “Só Deus sabe”, seria a resposta. Ou, melhor dizendo, só quem sabe é o próprio Lula, pois o presidente chamou a si o comando das negociações, o que fez muito bem, sem delegá-lo a ninguém, como ocorreu com o então presidente do PT, José Dirceu, na montagem do primeiro governo.
Entretanto, é possível, sim, estabelecer algumas hipóteses com base num conjunto de variáveis que estão a atuar nesse instante – entre as quais a necessidade de conslidar a base política do governo. Não exatamente para saber se Fulano ou Sicrano vai ser mesmo ministro, como se especula. Mas para identificar a lógica predominante na montagem do primeiro escalão.
Para ler o texto na íntegra clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10284
“Como distinguir entre a mera especulação e aquilo que tem fundo de verdade?”, você, caro leitor, poderia perguntar. “Só Deus sabe”, seria a resposta. Ou, melhor dizendo, só quem sabe é o próprio Lula, pois o presidente chamou a si o comando das negociações, o que fez muito bem, sem delegá-lo a ninguém, como ocorreu com o então presidente do PT, José Dirceu, na montagem do primeiro governo.
Entretanto, é possível, sim, estabelecer algumas hipóteses com base num conjunto de variáveis que estão a atuar nesse instante – entre as quais a necessidade de conslidar a base política do governo. Não exatamente para saber se Fulano ou Sicrano vai ser mesmo ministro, como se especula. Mas para identificar a lógica predominante na montagem do primeiro escalão.
Para ler o texto na íntegra clique aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10284
Bom dia, Cecília Meireles
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
"Coalizão" sai em um mês, afirma Tarso
Na Folha de S. Paulo de hoje: O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou ontem, após reunir-se com o PMDB e conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o "governo de coalizão" deve estar definido dentro de um mês."A partir daí, o presidente já vai elaborando na sua cabeça e discutindo a formação do seu ministério", disse.
O "governo de coalizão" envolve três pilares: apoio maciço dos partidos da base, com no mínimo 80% dos votos da sigla em votações importantes na Câmara e no Senado, divisão dos ministérios em função da força de cada partido no Congresso, e participação num "conselho político", que seguirá e direcionará ações do governo.
Até agora a coalizão reúne PT, PSB e PC do B. O PMDB deve se juntar em breve, assim que formalizar sua decisão de aderir ao governo. Também discutem entrar na "coalizão" PV, PP, PL e PDT.
Em troca do apoio, as siglas terão ministérios com "porteira fechada" -poderão nomear todos os integrantes. O texto apresentado ontem ao PMDB, com a "agenda mínima de coalizão", será o ponto de partida para entrar no governo.
O "governo de coalizão" envolve três pilares: apoio maciço dos partidos da base, com no mínimo 80% dos votos da sigla em votações importantes na Câmara e no Senado, divisão dos ministérios em função da força de cada partido no Congresso, e participação num "conselho político", que seguirá e direcionará ações do governo.
Até agora a coalizão reúne PT, PSB e PC do B. O PMDB deve se juntar em breve, assim que formalizar sua decisão de aderir ao governo. Também discutem entrar na "coalizão" PV, PP, PL e PDT.
Em troca do apoio, as siglas terão ministérios com "porteira fechada" -poderão nomear todos os integrantes. O texto apresentado ontem ao PMDB, com a "agenda mínima de coalizão", será o ponto de partida para entrar no governo.
Filosofia de pára-choques
"Errar é humano, persistir no erro é engano." (Em caminhão com placa de Caxias do Sul-RS).
História: 23 de novembro de 1935
Levante militar da ANL, dirigido pelos comunistas, toma o poder em Natal, RN, forma um governo revolucionário popular e precipita a tentativa insurrecional de 1935. Sustenta-se por 3 dias. (Vermelho www.vermelho.org.br).
UNE faz blitz no Congresso contra as mensalidades abusivas
No Vermelho: Como atividade da campanha ''Nosso Futuro não está em Liquidação'', contra os aumentos abusivos das mensalidades escolares, a UNE percorre os gabinetes dos deputados, pressionando pela aprovação do ''PL da UNE'', que controla os reajustes. Diretores da entidade se reúnem nesta quarta-feira com o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que já presidiu também a UNE, e com a presidente da comissão de Educação da Câmara, Neyde Aparecida (PT-GO).
Dirigentes da entidade e representantes dos estudantes de universidades particulares de Brasília estão mobilizados para ampliar a campanha contra os aumentos abusivos das mensalidades escolares. A ''blitz'' da UNE está percorrendo as instituições de ensino em Brasília e nesta quarta-feira fará um corpo a corpo junto aos parlamentares no Congresso Nacional. O objetivo é pressionar os deputados e senadores sobre a questão das mensalidades e pedir prioridade na discussão Projeto de Lei nº 6489/06, do deputado Renildo Calheiros, outro ex-presidente da UNE.
Conhecido como PL da UNE, o projeto propõe estabelecer medidas de controle no aumento das mensalidades em todas as modalidades de ensino. Caso seja aprovada, a nova legislação não permitirá que as instituições particulares pratiquem reajustes quando não for comprovado o aumento dos encargos educacionais. Em condições normais, o valor da mensalidade será sempre igual a do ano interior.
Dirigentes da entidade e representantes dos estudantes de universidades particulares de Brasília estão mobilizados para ampliar a campanha contra os aumentos abusivos das mensalidades escolares. A ''blitz'' da UNE está percorrendo as instituições de ensino em Brasília e nesta quarta-feira fará um corpo a corpo junto aos parlamentares no Congresso Nacional. O objetivo é pressionar os deputados e senadores sobre a questão das mensalidades e pedir prioridade na discussão Projeto de Lei nº 6489/06, do deputado Renildo Calheiros, outro ex-presidente da UNE.
Conhecido como PL da UNE, o projeto propõe estabelecer medidas de controle no aumento das mensalidades em todas as modalidades de ensino. Caso seja aprovada, a nova legislação não permitirá que as instituições particulares pratiquem reajustes quando não for comprovado o aumento dos encargos educacionais. Em condições normais, o valor da mensalidade será sempre igual a do ano interior.
Lula classifica de "histórica" aliança com PMDB para o 2º mandato
Na Folha Online: O presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT) disse na noite desta quarta-feira que considerou "histórica" a aliança fechada pela tarde com o PMDB em torno de seu segundo mandato. "A reunião com o PMDB foi histórica, pois todo mundo sabe que queríamos uma política de alianças mais sólida com o partido desde 2002", afirmou.
Após mais de duas horas de reunião no Palácio do Planalto, Lula e o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, acertaram as bases para uma aliança entre o partido e o governo para o segundo mandato do petista.
Lula afirmou que ficou "satisfeito" com a informação que recebeu de Temer de que há uma disposição dentro do partido para trabalhar com o governo.
Com relação às eventuais indicações do PMDB para ministérios, o presidente voltou a afirmar que não tem pressa para montar a sua nova equipe e indicou que pode iniciar o ano sem esta definição.
Após mais de duas horas de reunião no Palácio do Planalto, Lula e o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, acertaram as bases para uma aliança entre o partido e o governo para o segundo mandato do petista.
Lula afirmou que ficou "satisfeito" com a informação que recebeu de Temer de que há uma disposição dentro do partido para trabalhar com o governo.
Com relação às eventuais indicações do PMDB para ministérios, o presidente voltou a afirmar que não tem pressa para montar a sua nova equipe e indicou que pode iniciar o ano sem esta definição.
6ª edição do “Olinda Arte em toda parte”
Começa hoje, em Olinda, a 6ª. Edição do Olinda Arte em Toda Parte, reunindo tabalhos de mais 300 artistas. Promoção da Prefeitura Municipal em cooperação com o Instituto Mobiliza-Educação, Cultura e Cidadania. Nesta edição se presta homenagem ao falecido pintor Bajado, falecido há dez anos.
A abertura do evento acontecerá hoje às 19 horas,com a presença da prefeita Luciana Santos, no Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro.
Programação
Visitação aos ateliês e exposições
Sítio Histórico de Olinda
25 e 26 de novembro; 2 e 3 de dezembro, das 15h às 21h
Mostra panorâmica
Exposição virtual das obras do catálogo da sexta edição
Mercado Eufrásio Barbosa (Largo do Varadouro)
23 de novembro a 3 de dezembro. Seg. à sex. das 9h às 19h e sáb. e dom. das 15h às 21h
Vans
Traslado gratuito pelo roteiro cultural. Saída: Mercado Eufrásio Barbosa.
25 e 26 de novembro a 2 e 3 de dezembro, das 15h às 21h
A abertura do evento acontecerá hoje às 19 horas,com a presença da prefeita Luciana Santos, no Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro.
Programação
Visitação aos ateliês e exposições
Sítio Histórico de Olinda
25 e 26 de novembro; 2 e 3 de dezembro, das 15h às 21h
Mostra panorâmica
Exposição virtual das obras do catálogo da sexta edição
Mercado Eufrásio Barbosa (Largo do Varadouro)
23 de novembro a 3 de dezembro. Seg. à sex. das 9h às 19h e sáb. e dom. das 15h às 21h
Vans
Traslado gratuito pelo roteiro cultural. Saída: Mercado Eufrásio Barbosa.
25 e 26 de novembro a 2 e 3 de dezembro, das 15h às 21h
Franklin Martins: Oposição em clima de brincadeira colegial
No IG: "A oposição deixou claro ontem no Congresso que está inteiramente perdida. Na Câmara, foi derrotada ao propor a elevação do índice de reajuste das aposentadorias de 5,01% para 16,67%, medida que, se levada à prática, produziria um rombo nas contas públicas de R$ 8 bilhões. "
"Alguém acredita que, agora, ao patrocinar a aprovação do 13o benefício, a oposição conseguirá tirar do governo a paternidade do "Bolsa Família"? É claro que não. Ainda estão frescas as seguidas declarações de caciques do PSDB e do PFL contra o programa, muitas vezes rotulado pejorativamente de "Bolsa Esmola". No máximo, a pirueta natalina passará a idéia de que a oposição não é coerente e, no afã de desgastar o governo, dispara para tudo que é lado. De quebra, dará a Lula oportunidade, mais uma vez, de fazer o discurso da seriedade fiscal. "
Para ler o artigo na íntegra clique aqui: http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/franklin_martins/2600501-2601000/2600886/2600886_1.xml
"Alguém acredita que, agora, ao patrocinar a aprovação do 13o benefício, a oposição conseguirá tirar do governo a paternidade do "Bolsa Família"? É claro que não. Ainda estão frescas as seguidas declarações de caciques do PSDB e do PFL contra o programa, muitas vezes rotulado pejorativamente de "Bolsa Esmola". No máximo, a pirueta natalina passará a idéia de que a oposição não é coerente e, no afã de desgastar o governo, dispara para tudo que é lado. De quebra, dará a Lula oportunidade, mais uma vez, de fazer o discurso da seriedade fiscal. "
Para ler o artigo na íntegra clique aqui: http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/franklin_martins/2600501-2601000/2600886/2600886_1.xml
Versos que inspiram
“Eu queria o canto justo na verdade/Da liberdade só do canto” (Caetano Veloso – Canção de protesto).
22 novembro 2006
Temer acerta com Lula apoio do PMDB "em troca de projetos"
No Vermelho: Presidente do partido, Michel Temer, diz acreditar que em duas semanas poderá oficializar a adesão, após ouvir as instâncias do partido. Em entrevista coletiva ao final do encontro, Temer disse acreditar que, com base em consultas a integrantes da legenda, que a “amplíssima maioria” dos peemedebistas apóia o governo Lula, assim como os todos os governadores do partido. No entendimento de Temer, esse apoio significa ser “co-responsável por políticas públicas para o país”.
O deputado afirmou que recebeu de Lula uma proposta de agenda mínima de coalizão em troca do apoio do PMDB ao governo, composta de sete itens. As propostas, segundo o presidente da legenda, vão desde as reformas política e tributária até a criação de um conselho político composto pelos partidos de coalizão, para acompanhar as ações de governo, passando por uma política econômica, fiscal e monetária comprometida com o crescimento mínimo de 5%, nos próximos quatro anos.
''O governo tomou a providência de apresentar uma pauta. Isso é impar, inédito. Eu não me recordo de uma conjugação de forças políticas que se ancorasse numa proposta de projetos para o país. Isso facilita muito a presença do PMDB. O que não desejamos é ser apodado de fisiológico, ou seja, apoio em troca de cargo. Não, é apoio em troca de projetos'', acrescentou.
Clique aqui para ler a matéria completa http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10282
O deputado afirmou que recebeu de Lula uma proposta de agenda mínima de coalizão em troca do apoio do PMDB ao governo, composta de sete itens. As propostas, segundo o presidente da legenda, vão desde as reformas política e tributária até a criação de um conselho político composto pelos partidos de coalizão, para acompanhar as ações de governo, passando por uma política econômica, fiscal e monetária comprometida com o crescimento mínimo de 5%, nos próximos quatro anos.
''O governo tomou a providência de apresentar uma pauta. Isso é impar, inédito. Eu não me recordo de uma conjugação de forças políticas que se ancorasse numa proposta de projetos para o país. Isso facilita muito a presença do PMDB. O que não desejamos é ser apodado de fisiológico, ou seja, apoio em troca de cargo. Não, é apoio em troca de projetos'', acrescentou.
Clique aqui para ler a matéria completa http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10282
Paulo Henrique Amorim: “Celso Daniel” é a “Escola Base” II
No Coversa Afiada: A doutora Elizabeth Sato é uma das mais respeitadas policiais de São Paulo. Ela é a delegada titular do 78º Distrito Policial (nos Jardins) e acaba de concluir o segundo inquérito sobre a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Segundo inquérito, repita-se.
A noticia saiu hoje numa pagina interna do primeiro caderno do Estadao, sem chamada na primeira pagina (clique aqui para ler).
Tanto quanto no primeiro, no segundo inquérito a Dra. Sato concluiu que a morte de Celso Daniel não foi um “crime político”. Repita-se: não foi um “crime político”.
A Dra. Sato concluiu que os argumentos dos irmãos de Celso Daniel e dos promotores de Santo André não tinham fundamento.
Eles é que exigiram (com a ajuda da imprensa) um segundo inquérito. A Dra. Sato concluiu que o primeiro inquérito estava certo. Logo, o segundo foi perda de tempo e de dinheiro. O primeiro inquérito se concluiu na gestão de Geraldo Alckmin, do PSDB. O segundo se concluiu agora, na gestão de Cláudio Lembo, do PFL.
A cobertura da imprensa sobre a morte de Celso Daniel, porém, sempre teve a dimensão de um “crime político”. A imprensa exumou a reputação de Celso Daniel e pisou nela. A única exceção de que me lembro foi o jornalista Percival de Souza, que, na TV Record, sempre disse ter motivos para acreditar na versão da polícia de São Paulo.
Lembro-me que, a certa altura, procurei o deputado (PT-SP) Luiz Eduardo Greenhalgh para ouvir sua versão. O presidente Lula tinha pedido a Greenhalgh para acompanhar o inquérito, em nome do PT. Greenhalgh me disse que acreditava na versão da polícia. Percival e Greenhalgh eram um grão de areia num mar de lama.
A cobertura do “caso Celso Daniel” é uma “Escola Base”. E se olharmos com a sabedoria do espelho retrovisor, se verá que a “Escola Base” II foi a primeira tentativa de golpe da imprensa contra o Governo Lula. Que acabou por se consumar – com a ajuda do delegado Bruno (por onde andará o delegado Bruno?) – com a convocação do segundo turno.
A noticia saiu hoje numa pagina interna do primeiro caderno do Estadao, sem chamada na primeira pagina (clique aqui para ler).
Tanto quanto no primeiro, no segundo inquérito a Dra. Sato concluiu que a morte de Celso Daniel não foi um “crime político”. Repita-se: não foi um “crime político”.
A Dra. Sato concluiu que os argumentos dos irmãos de Celso Daniel e dos promotores de Santo André não tinham fundamento.
Eles é que exigiram (com a ajuda da imprensa) um segundo inquérito. A Dra. Sato concluiu que o primeiro inquérito estava certo. Logo, o segundo foi perda de tempo e de dinheiro. O primeiro inquérito se concluiu na gestão de Geraldo Alckmin, do PSDB. O segundo se concluiu agora, na gestão de Cláudio Lembo, do PFL.
A cobertura da imprensa sobre a morte de Celso Daniel, porém, sempre teve a dimensão de um “crime político”. A imprensa exumou a reputação de Celso Daniel e pisou nela. A única exceção de que me lembro foi o jornalista Percival de Souza, que, na TV Record, sempre disse ter motivos para acreditar na versão da polícia de São Paulo.
Lembro-me que, a certa altura, procurei o deputado (PT-SP) Luiz Eduardo Greenhalgh para ouvir sua versão. O presidente Lula tinha pedido a Greenhalgh para acompanhar o inquérito, em nome do PT. Greenhalgh me disse que acreditava na versão da polícia. Percival e Greenhalgh eram um grão de areia num mar de lama.
A cobertura do “caso Celso Daniel” é uma “Escola Base”. E se olharmos com a sabedoria do espelho retrovisor, se verá que a “Escola Base” II foi a primeira tentativa de golpe da imprensa contra o Governo Lula. Que acabou por se consumar – com a ajuda do delegado Bruno (por onde andará o delegado Bruno?) – com a convocação do segundo turno.
História: 22 de novembro de 1910
2.400 marinheiros rebelam a Armada de Guerra, chefiados por João Cândido. Não querem mais ser açoitados. Têm um comitê clandestino e sofrem influência socialista. Para o pasmo da oficialidade racista, o Almirante Negro manobra a frota com precisão e elegância. (Vermelho www.vermelho.org.br).
Lula e o comportamento da oposição
No Blog das Eleições (JC Online): Acabei de postar na seção Artigos, na coluna ao lado, o artigo semanal do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira. Abaixo, alguns trechos do texto.
Boa leitura. (César Rocha).
Coalizão nacional e oposição
Por Luciano SiqueiraVice-prefeito do Recife
O presidente Lula fala e age como quem deseja realmente trabalhar, no seu segundo mandato, num ambiente marcado por duas condições que lhe faltaram até agora: ampla e consistente base política e social; e diálogo mutuamente respeitoso com a oposição (PSDB, sobretudo). Tem recolhido a boa receptividade de alguns, de outros a recusa temperada pela ironia e pela desconfiança. A pergunta é: o presidente tem alguma chance?
Chance de governar com maioria no Parlamento e alargada base social, sim. Está nos mapas eleitorais do segundo turno e na aliança com o PMDB, em vias de se concretizar. Também está no otimismo manifestado por significativos segmentos empresariais, que reclamam de obstáculos como as altas taxas de juros (que continuam caindo, reconheça-se), por exemplo, mas dão sinais de crença de que é possível fazer a economia crescer em 2007 mais do que os pessimistas esperam, embora não necessariamente a uma taxa de 5% como deseja o presidente. Ademais, a opção eleitoral da grande massa situada nas camadas mais pobres é também um fator de governabilidade importante, não o subestimemos.
Leia aqui o texto completo.
Boa leitura. (César Rocha).
Coalizão nacional e oposição
Por Luciano SiqueiraVice-prefeito do Recife
O presidente Lula fala e age como quem deseja realmente trabalhar, no seu segundo mandato, num ambiente marcado por duas condições que lhe faltaram até agora: ampla e consistente base política e social; e diálogo mutuamente respeitoso com a oposição (PSDB, sobretudo). Tem recolhido a boa receptividade de alguns, de outros a recusa temperada pela ironia e pela desconfiança. A pergunta é: o presidente tem alguma chance?
Chance de governar com maioria no Parlamento e alargada base social, sim. Está nos mapas eleitorais do segundo turno e na aliança com o PMDB, em vias de se concretizar. Também está no otimismo manifestado por significativos segmentos empresariais, que reclamam de obstáculos como as altas taxas de juros (que continuam caindo, reconheça-se), por exemplo, mas dão sinais de crença de que é possível fazer a economia crescer em 2007 mais do que os pessimistas esperam, embora não necessariamente a uma taxa de 5% como deseja o presidente. Ademais, a opção eleitoral da grande massa situada nas camadas mais pobres é também um fator de governabilidade importante, não o subestimemos.
Leia aqui o texto completo.
Bom dia, Carlos Drummond de Andrade
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
Molécula pode dar origem a anticoncepcional masculino
Ciência Hoje Online: Composto é capaz de induzir infertilidade em ratos de forma reversível sem afetar níveis hormonais.
A maior parte dos métodos anticoncepcionais existentes é voltada para as mulheres – o uso da camisinha e a vasectomia, irreversível, são as únicas alternativas disponíveis no mercado às quais os homens podem recorrer. Um estudo feito por cientistas do Conselho Populacional do Centro para Pesquisa Biomédica, nos Estados Unidos, aponta um caminho que pode, no futuro, mudar esse quadro. A equipe conseguiu induzir a infertilidade em ratos machos de forma reversível, com o uso de uma molécula conhecida como adjudina, como mostra um artigo publicado na edição deste mês da Nature Medicine.
Esse composto atua no processo de produção das células reprodutivas masculinas (os espermatozóides) no interior dos testículos. A adjudina se mostrou capaz de impedir a adesão das células germinativas às chamadas células de Sertoli, que fornecem suporte metabólico e estrutural aos espermatozóides em desenvolvimento. Sem essa adesão, o amadurecimento do gameta é interrompido e o resultado é a infertilidade do macho, sem que haja qualquer efeito sobre o nível de hormônios sexuais nos testículos.
A maior parte dos métodos anticoncepcionais existentes é voltada para as mulheres – o uso da camisinha e a vasectomia, irreversível, são as únicas alternativas disponíveis no mercado às quais os homens podem recorrer. Um estudo feito por cientistas do Conselho Populacional do Centro para Pesquisa Biomédica, nos Estados Unidos, aponta um caminho que pode, no futuro, mudar esse quadro. A equipe conseguiu induzir a infertilidade em ratos machos de forma reversível, com o uso de uma molécula conhecida como adjudina, como mostra um artigo publicado na edição deste mês da Nature Medicine.
Esse composto atua no processo de produção das células reprodutivas masculinas (os espermatozóides) no interior dos testículos. A adjudina se mostrou capaz de impedir a adesão das células germinativas às chamadas células de Sertoli, que fornecem suporte metabólico e estrutural aos espermatozóides em desenvolvimento. Sem essa adesão, o amadurecimento do gameta é interrompido e o resultado é a infertilidade do macho, sem que haja qualquer efeito sobre o nível de hormônios sexuais nos testículos.
Filosofia de pára-choques
“Amizade e respeito só em mão dupla.” (Em caminhão com placa de Jequié-BA).
Centrais insistem em mínimo de R$ 420 e preparam marcha
No Vermelho: A principais centrais sindicais insistiram que o governo deve reajustar o salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 420 e prometem mobilização popular para pressionar o governo a atender a reivindicação. Nos estados, haverá manifestações no dia 29 de novembro. A marcha em Brasília está agendada para 6 de dezembro.
Para a CUT, o rebaixamento da proposta do governo federal, de R$ 375 para R$ 367, reforça a disposição da central em realizar a marcha pelo salário mínimo em Brasília. "Vamos pressionar para que o valor previsto no Orçamento, que inicialmente já estava aquém de nossa reivindicação, seja superado pela mobilização das ruas", disse Artur Henrique, presidente da CUT. Para ele, o governo também tem de criar uma "política de valorização permanente do salário mínimo a partir do ano que vem".
Para a CUT, o rebaixamento da proposta do governo federal, de R$ 375 para R$ 367, reforça a disposição da central em realizar a marcha pelo salário mínimo em Brasília. "Vamos pressionar para que o valor previsto no Orçamento, que inicialmente já estava aquém de nossa reivindicação, seja superado pela mobilização das ruas", disse Artur Henrique, presidente da CUT. Para ele, o governo também tem de criar uma "política de valorização permanente do salário mínimo a partir do ano que vem".
21 novembro 2006
História: 21 de novembro de 1985
A Arquidiocese de São Paulo lança o livro Brasil: Nunca Mais. É o primeiro levantamento sistemático dos métodos de repressão durante a ditadura de 1964, inclusive listando os nomes de 444 torturadores.
Lula reforça agenda política para formar governo de coalizão
Na Folha de S. Paulo de hoje: Em busca de um governo de coalizão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertou uma agenda política que prevê reuniões com governadores aliados e da oposição, encontros com movimentos sociais e audiências com partidos como PMDB, PV e PDT.
Na quinta-feira, Lula participa, como convidado, de um almoço em Brasília com governadores aliados. Depois, convidará os da oposição para reuniões no Planalto, que poderão ser individuais ou por partido.Na própria quinta, Lula já recebe em audiência no Planalto, às 16h, o governador reeleito Alcides Rodrigues (PP-GO), que contou com o apoio na eleição do tucano Marconi Perilo.
No mesmo dia, o presidente se reúne com o PV. Além do PV, Lula também agendou encontro com o PDT em 28 de novembro. Os dois partidos não apoiaram o petista em sua campanha à reeleição. Agora, o governo tenta atraí-los para sua base de apoio no Congresso.
Entre os partidos, a audiência mais importante acontece amanhã, às 12h, quando Lula recebe o presidente do PMDB, Michel Temer (SP). Defensor da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), Temer foi convidado no esforço para unificar o partido.Movimentos sociaisNo caso dos movimentos sociais, o presidente decidiu chamar os dirigentes dessas entidades para reafirmar que as "portas continuam abertas" no segundo mandato.
Segundo assessores, Lula avalia que teve um relacionamento muito próximo com esses movimentos no primeiro mandato e que agora precisa dar uma demonstração clara de que tal disposição será mantida. Entre as entidades a serem chamadas estão o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores).A agenda política visando o governo de coalizão foi definida ontem na reunião de coordenação política. A avaliação é que o cenário é favorável à formação de uma base mais sólida no Congresso, mas ela dependerá principalmente da partilha dos ministérios. Por isso, Lula quer, primeiro, negociar o seu "governo de coalizão" e políticas para destravar o crescimento. Só depois partiria para a oficialização de sua nova equipe.
Na quinta-feira, Lula participa, como convidado, de um almoço em Brasília com governadores aliados. Depois, convidará os da oposição para reuniões no Planalto, que poderão ser individuais ou por partido.Na própria quinta, Lula já recebe em audiência no Planalto, às 16h, o governador reeleito Alcides Rodrigues (PP-GO), que contou com o apoio na eleição do tucano Marconi Perilo.
No mesmo dia, o presidente se reúne com o PV. Além do PV, Lula também agendou encontro com o PDT em 28 de novembro. Os dois partidos não apoiaram o petista em sua campanha à reeleição. Agora, o governo tenta atraí-los para sua base de apoio no Congresso.
Entre os partidos, a audiência mais importante acontece amanhã, às 12h, quando Lula recebe o presidente do PMDB, Michel Temer (SP). Defensor da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), Temer foi convidado no esforço para unificar o partido.Movimentos sociaisNo caso dos movimentos sociais, o presidente decidiu chamar os dirigentes dessas entidades para reafirmar que as "portas continuam abertas" no segundo mandato.
Segundo assessores, Lula avalia que teve um relacionamento muito próximo com esses movimentos no primeiro mandato e que agora precisa dar uma demonstração clara de que tal disposição será mantida. Entre as entidades a serem chamadas estão o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores).A agenda política visando o governo de coalizão foi definida ontem na reunião de coordenação política. A avaliação é que o cenário é favorável à formação de uma base mais sólida no Congresso, mas ela dependerá principalmente da partilha dos ministérios. Por isso, Lula quer, primeiro, negociar o seu "governo de coalizão" e políticas para destravar o crescimento. Só depois partiria para a oficialização de sua nova equipe.
Lula terá base política sólida no Congresso a partir de 2007, diz Tarso
Na Folha Online: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está otimista para a construção de uma base de apoio político mais sólida no Congresso Nacional em seu segundo mandato. Durante reunião da coordenação política do governo realizada nesta manhã, no Palácio do Planalto, Lula disse aos ministros que acredita numa melhor relação entre o governo e a oposição a partir de 2007.
"A avaliação do presidente é que há um novo patamar hoje de relacionamento entre governo e oposição, de um lado, e há uma enorme possibilidade de que o governo tenha uma base bem mais sólida no parlamento para governar no segundo governo", disse o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro.
Segundo o ministro, Lula aproveitou a reunião para fazer um balanço das conversas que vem mantendo com vários representantes de partidos aliados e da oposição. Na semana passada, Lula recebeu o comando nacional do PT e se reuniu com governadores eleitos em outubro, incluindo os de oposição, como Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Roberto Arruda (PFL-DF).
Nesta quarta-feira, Lula recebe o presidente do PMDB, Michel Temer, para discutir a participação do partido em seu segundo governo. Ainda esta semana, o presidente pretende receber a direção do PDT e PV, duas legendas que devem formalizar o apoio ao governo federal nos próximos quatro anos.
O presidente também vai buscar apoio da oposição na tentativa de atrair as legendas para a chamada "coalizão política" que pretende formar no seu segundo mandato. Lula quer conversar com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e vai propor aos governadores de oposição uma reunião conjunta para discutir a governabilidade.
Nos próximos dias, Lula se reúne com os governadores da base aliada, como convidado. Somente depois de discutir a coalizão com os aliados, Lula vai determinar o formato para o encontro que manterá com os governadores eleitos do PSDB e do PFL. Todas as reuniões políticas, segundo Tarso, têm como objetivo auxiliar o presidente na composição de forças políticas para o segundo mandato em busca da coalizão."É um novo patamar de relacionamento do governo com a oposição", encerrou Tarso. Além do ministro, também participaram da reunião de coordenação política Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento).
"A avaliação do presidente é que há um novo patamar hoje de relacionamento entre governo e oposição, de um lado, e há uma enorme possibilidade de que o governo tenha uma base bem mais sólida no parlamento para governar no segundo governo", disse o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro.
Segundo o ministro, Lula aproveitou a reunião para fazer um balanço das conversas que vem mantendo com vários representantes de partidos aliados e da oposição. Na semana passada, Lula recebeu o comando nacional do PT e se reuniu com governadores eleitos em outubro, incluindo os de oposição, como Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Roberto Arruda (PFL-DF).
Nesta quarta-feira, Lula recebe o presidente do PMDB, Michel Temer, para discutir a participação do partido em seu segundo governo. Ainda esta semana, o presidente pretende receber a direção do PDT e PV, duas legendas que devem formalizar o apoio ao governo federal nos próximos quatro anos.
O presidente também vai buscar apoio da oposição na tentativa de atrair as legendas para a chamada "coalizão política" que pretende formar no seu segundo mandato. Lula quer conversar com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e vai propor aos governadores de oposição uma reunião conjunta para discutir a governabilidade.
Nos próximos dias, Lula se reúne com os governadores da base aliada, como convidado. Somente depois de discutir a coalizão com os aliados, Lula vai determinar o formato para o encontro que manterá com os governadores eleitos do PSDB e do PFL. Todas as reuniões políticas, segundo Tarso, têm como objetivo auxiliar o presidente na composição de forças políticas para o segundo mandato em busca da coalizão."É um novo patamar de relacionamento do governo com a oposição", encerrou Tarso. Além do ministro, também participaram da reunião de coordenação política Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento).
Mulheres em tempos de Aids: o desafio da prevenção
Este éo título de esclarecedor artigo de Kátia Souto no site da UBM-União Brasileira de Mulheres. Veja um trecho:
Reconhecer e levar em conta a forma pela qual as relações de gênero estão estruturadas na sociedade – fundadas em uma assimetria de poder, nas esferas social, econômica e afetivo-sexual – determinando um contexto em que a população feminina, em particular, encontra-se extremamente vulnerável à epidemia de aids e isto dificulta, por exemplo, a negociação do uso do preservativo por parte dos homens, para a partir daí estabelecer novos parâmetros para os cuidados que se deva ter na vida sexual e reprodutiva de homens e mulheres.
A vulnerabilidade feminina é fortemente definida por um tipo de relação que a mulher mantém com sua sexualidade e consigo mesma, cuja marca tem sido a subordinação ao desejo masculino. Essa vulnerabilidade coloca a mulher em situação de risco às DST e à aids. A identidade feminina construída a partir de determinados valores culturais e sociais reforça o amor como uma categoria de proteção.
Para ler o artigo na íntegra clique aqui http://www.ubmulheres.org.br/paginas/artigos/katia_aids.htm
Reconhecer e levar em conta a forma pela qual as relações de gênero estão estruturadas na sociedade – fundadas em uma assimetria de poder, nas esferas social, econômica e afetivo-sexual – determinando um contexto em que a população feminina, em particular, encontra-se extremamente vulnerável à epidemia de aids e isto dificulta, por exemplo, a negociação do uso do preservativo por parte dos homens, para a partir daí estabelecer novos parâmetros para os cuidados que se deva ter na vida sexual e reprodutiva de homens e mulheres.
A vulnerabilidade feminina é fortemente definida por um tipo de relação que a mulher mantém com sua sexualidade e consigo mesma, cuja marca tem sido a subordinação ao desejo masculino. Essa vulnerabilidade coloca a mulher em situação de risco às DST e à aids. A identidade feminina construída a partir de determinados valores culturais e sociais reforça o amor como uma categoria de proteção.
Para ler o artigo na íntegra clique aqui http://www.ubmulheres.org.br/paginas/artigos/katia_aids.htm
20 novembro 2006
Matilde Ribeiro: Pobreza negra tem origem no racismo
No Vermelho: Matilde Ribeiro, Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, alerta que o crescimento do Brasil não será viabilizado enquanto o racismo for o entrave de acesso e permanência de crianças e jovens a um ensino de qualidade, como reação a um condicionante de violência.
“A situação de pobreza que assola a população negra tem origem no racismo e na discriminação racial, elementos que impossibilitaram uma efetiva inclusão social e políticas públicas no pós-abolição”, admite Matilde Ribeiro, ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, cujo trabalho ganhou reconhecimento internacional ao ser homenageada no dia 12 deste mês pela prefeitura da Ilha de Gorée (Senegal).
A assistente social comunga com a tese de que a abolição da escravatura no Brasil, em 1888, não trouxe nenhuma garantia aos negros, apenas “deu por encerrado” o trabalho escravo. O descaso se traduz até hoje em falta de condições de acesso à educação, saúde, saneamento básico, trabalho e emprego. A criação do sistema de cotas nas universidades públicas e a recente adoção da Política Nacional de Saúde da População Negra, apesar das críticas, são mecanismos adotados pelo governo com o objetivo de pagar uma dívida histórica. Criada em 2003, a Seppir tem a missão de estabelecer iniciativas contra as desigualdades raciais no país.
Veja a íntegra da entyrevista clicando aqui http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=10144
“A situação de pobreza que assola a população negra tem origem no racismo e na discriminação racial, elementos que impossibilitaram uma efetiva inclusão social e políticas públicas no pós-abolição”, admite Matilde Ribeiro, ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, cujo trabalho ganhou reconhecimento internacional ao ser homenageada no dia 12 deste mês pela prefeitura da Ilha de Gorée (Senegal).
A assistente social comunga com a tese de que a abolição da escravatura no Brasil, em 1888, não trouxe nenhuma garantia aos negros, apenas “deu por encerrado” o trabalho escravo. O descaso se traduz até hoje em falta de condições de acesso à educação, saúde, saneamento básico, trabalho e emprego. A criação do sistema de cotas nas universidades públicas e a recente adoção da Política Nacional de Saúde da População Negra, apesar das críticas, são mecanismos adotados pelo governo com o objetivo de pagar uma dívida histórica. Criada em 2003, a Seppir tem a missão de estabelecer iniciativas contra as desigualdades raciais no país.
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