15 maio 2020

Paramilitares?


Ministério Público pede fim de acampamento bolsonarista. Ação contra “300 do Brasil” baseia-se em relato de jornalista infiltrada, noticiado por CartaCapital, e confissão de líder. O acampamento bolsonarista “300 do Brasil”, montado em Brasília, é uma “organização paramilitar”, precisa ser fechado pelo governo local e impedido de ressurgir. É o que dizem os promotores de Justiça Flavio Augusto Milhomem e Nisio Tostes Ribeiro Filho, do Ministério Público (MP) no Distrito Federal, em ação civil pública levada à Justiça nesta quarta-feira 13. A ação baseia-se no relato de uma jornalista infiltrada nas comunicações por Whatsapp do grupo, Jessica de Almeida, noticiado em 8 de maio por CartaCapital, e na confissão de uma das líderes do acampamento, Sara Geromini, a Sara Winter, que em entrevista à BBC, em 12 de maio, contou haver membros armados no grupo. Na ação, os promotores afirmam ter chegado à “inafastável conclusão de que se está diante de uma organização paramilitar, independente do nome que se lhe queira dar”. A Constituição, no artigo 5o, proíbe organizações desse tipo: “É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”. Leia mais https://bit.ly/361lUup

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