Reunião ministerial: o que foi aquilo?
Edilson Silva
Sobre a reunião ministerial cujo vídeo teve o sigilo quebrado pelo ministro Celso de Melo, do STF:
1 - Aquilo não foi uma reunião, mas uma “tomografia” do caos, da insensatez e da podridão que tomou conta do governo federal;
2 - O vídeo serviu mais pra se ter uma noção mais acabada do quão maléfico e conspirador este governo é à democracia e às instituições da República, do que como prova a favor de Sérgio Moro. O ex juiz da Lava Jato se acostumou mal com o Procurador Dalagnol e a patota da força tarefa da Lava Jato, que se baseavam em convicções para condenar pessoas. Nesse sentido, a reunião me pareceu mais uma edição do famoso “power point” e Moro talvez até saia bem arranhado deste episódio;
3 - Se conhecemos bem o comportamento da base social do fascismo e da malignidade do governo, essa gente foi ao delírio com a publicação da reunião. Vão se sentir ainda mais representados. Tudo aquilo que chocou o mundo civilizado e minimamente humanizado naquela reunião, é exatamente o que abastece e mobiliza, pelos condutos subterrâneos do governo, a sua base social, ávida por sangue, conflitos, prisões e torturas. O governo ali apareceu cru, sem mediações, um governo ditatorial, fascista, miliciano. Não creio que abale muito os “30%”, mas os insuflará, e os coesionará, nem que seja um pouco mais abaixo desta margem;
4 - Por outro lado, o aspecto positivo é que os outros “70%” da opinião pública agora tem mais uma prova cabal de que estamos lidando com um governo que não quer se submeter às regras da democracia, da República e à Constituição. Todos, exatamente todos, que se chocam com este governo, por conta da defesa da legalidade e dos valores, princípios e normas consagrados em nossa Constituição e demais diplomas legais, correm riscos de liberdade, de morte. Uma ditadura está em curso. O General Heleno, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) já sabendo deste impacto de coesão no campo “inimigo” com a divulgação do vídeo, se antecipou e soltou uma nota desaforada e inaceitável, ameaçando o STF e a democracia caso se requisitasse o celular do presidente Bolsonaro. Então, tomara que todos dos “70%” percebam que o máximo de unidade é urgente pra se derrotar e derrubar este desgoverno;
5 - Por fim, e não menos importante, mas muito sintomático, a reunião não tratou por um instante sequer da pandemia e das responsabilidades do governo federal, mesmo àquela altura o Brasil já estar vivendo uma situação alarmante. Apertemos os cintos e cerremos os punhos. À luta para salvar o Brasil e os brasileiros desta aventura desumana e fascista.
Edilson Silva
Sobre a reunião ministerial cujo vídeo teve o sigilo quebrado pelo ministro Celso de Melo, do STF:
1 - Aquilo não foi uma reunião, mas uma “tomografia” do caos, da insensatez e da podridão que tomou conta do governo federal;
2 - O vídeo serviu mais pra se ter uma noção mais acabada do quão maléfico e conspirador este governo é à democracia e às instituições da República, do que como prova a favor de Sérgio Moro. O ex juiz da Lava Jato se acostumou mal com o Procurador Dalagnol e a patota da força tarefa da Lava Jato, que se baseavam em convicções para condenar pessoas. Nesse sentido, a reunião me pareceu mais uma edição do famoso “power point” e Moro talvez até saia bem arranhado deste episódio;
3 - Se conhecemos bem o comportamento da base social do fascismo e da malignidade do governo, essa gente foi ao delírio com a publicação da reunião. Vão se sentir ainda mais representados. Tudo aquilo que chocou o mundo civilizado e minimamente humanizado naquela reunião, é exatamente o que abastece e mobiliza, pelos condutos subterrâneos do governo, a sua base social, ávida por sangue, conflitos, prisões e torturas. O governo ali apareceu cru, sem mediações, um governo ditatorial, fascista, miliciano. Não creio que abale muito os “30%”, mas os insuflará, e os coesionará, nem que seja um pouco mais abaixo desta margem;
4 - Por outro lado, o aspecto positivo é que os outros “70%” da opinião pública agora tem mais uma prova cabal de que estamos lidando com um governo que não quer se submeter às regras da democracia, da República e à Constituição. Todos, exatamente todos, que se chocam com este governo, por conta da defesa da legalidade e dos valores, princípios e normas consagrados em nossa Constituição e demais diplomas legais, correm riscos de liberdade, de morte. Uma ditadura está em curso. O General Heleno, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) já sabendo deste impacto de coesão no campo “inimigo” com a divulgação do vídeo, se antecipou e soltou uma nota desaforada e inaceitável, ameaçando o STF e a democracia caso se requisitasse o celular do presidente Bolsonaro. Então, tomara que todos dos “70%” percebam que o máximo de unidade é urgente pra se derrotar e derrubar este desgoverno;
5 - Por fim, e não menos importante, mas muito sintomático, a reunião não tratou por um instante sequer da pandemia e das responsabilidades do governo federal, mesmo àquela altura o Brasil já estar vivendo uma situação alarmante. Apertemos os cintos e cerremos os punhos. À luta para salvar o Brasil e os brasileiros desta aventura desumana e fascista.
Fique
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