Unidade em favor de
quem?
Luciano Siqueira
Costumo dizer que a
luta política reflete, no plano institucional, a vida como ela é.
Não há nenhum exagero
nisso. É que frequentemente surgem manifestações equivocadas sobre os caminhos
tortuosos e complexos de soluções para impasses e desafios postos pelo
desenrolar da luta.
Como se tudo pudesse
se reduzir a algo como "pão, pão; queijo, queijo"... E jamais se
pudesse juntar os diferentes. Especialmente quando no dia anterior se situavam
em trincheiras distintas e contraditórias.
No segundo turno em
curso, apenas dois campos de forças que se opõem entre si: o que reúne a ampla
frente em torno da candidatura de Lula e o que resiste patrocinando a tentativa
de reeleição de Bolsonaro, com respaldo da extrema direita.
No âmbito dos
estados, esse crivo também ocorre. Em lugar nenhum, salvo equívoco meu, não há
dois palanques em apoio a uma só candidatura à presidência da República.
Como em Pernambuco,
onde o divisor de águas é absolutamente claro: Marília Arraes do Solidariedade
e agora com apoio da maioria das correntes políticas que integraram a Frente Popular
em torno da candidatura do deputado Danilo Cabral, do PSB, em sintonia com Lula
para presidente; versus Raquel Lyra, do PSDB, lastreada numa composição de
centro-direita e, de modo aberto ou velado, perfilada no campo de apoio a
Bolsonaro.
Nessas
circunstâncias, o PCdoB tem atuado ativamente no sentido de contribuir para
juntar em torno de Marília Arraes o mais amplo possível leque de forças.
Um modo consequente
de reforçar em Pernambuco a campanha do ex-presidente Lula.
Em favor do povo.
Leia
também: Quanta mais ampla, melhor. Rumo à vitória https://bit.ly/3RBdVuc
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