Debate na TV: quando
empatar é vencer
Luciano Siqueira
Aconteceu o primeiro
debate do segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Na TV e meios digitais.
Com algumas vantagens
em relação aos anteriores, sobretudo porque foi possível explorar a existência
de apenas dois contendores, diferentemente dos debates anteriores.
O pool jornalístico,
que envolve a TV Band e a Folha de São Paulo e outros veículos, possibilitou
tempo útil para que os dois candidatos pudessem se expressar livremente.
Afinal, 15 minutos na
TV é muito tempo.
Agora, sucedem-se as
avaliações sobre quem venceu e quem perdeu.
A maioria dos
analistas converge na avaliação de que Lula teria sido melhor no primeiro bloco
e Bolsonaro teria se safado no segundo bloco.
Como no futebol, um
gol em cada tempo e empate ao final.
Mas não é bem assim
por duas razões.
A primeira diz
respeito ao conteúdo e ao alvo das falas do candidatos. Lula levou a vantagem
de tentar, digamos assim, ampliar o seu público. Bolsonaro falou
fundamentalmente para sua bolha.
A segunda,
fundamentalmente relacionada com a impressão que fica na memória dos
telespectadores, mais até do que nuances do conteúdo da fala de cada um.
A menos de duas
semanas do pleito Lula está na dianteira e Bolsonaro atrás por uma diferença
estimada tem mais de 6 milhões intenções de votos.
Assim, para quem está
na frente o empate significa vitória.
Ponto para
Lula.
Leia também: Razão e emoção no
segundo turno https://bit.ly/3rNUTq9
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