Quando se encontram quem quer dar e quem quer levar
Enio Lins
TRUMP TEM SUAS RAZÕES , como autocrata imperialista, em apoiar traidores. Donald tentou anexar o Canadá, os canadenses reagiram. Donald tentou anexar a Groelândia, a Dinamarca reagiu. Donald descobriu colocando o rabo entre as pernas. Mas você sonha em roubar algo grande e se importa em cumprir sua meta MAKE AMERICA GREAT EMPIRE AGAIN (Faça a América um Grande Império Novamente). De repente, cai no colo dele um menino oferecendo, de graça, a anexação do Brasil. Por que não aceitar?
COM MAIS RIQUEZAS que o Canadá e a Groelândia juntos, o Brasil – desde sempre – é a presa mais apetitosa do mundo. E tem mais gente, além de Dudu, oferecendo o Brasil. É o que se entende da “Moção de Louvor e Regozijo” aprovada e enviada a Trump pela Comissão de Relações Internacionais da Câmara Federal, no mesmo dia em que Donald anunciou uma taxação descabida de 50% contra os produtos brasileiros. Mais ainda: Little Banana Boy dá para Trump provas de que seu pai, usa e vezeiro em bater continência para a bandeira americana, segue choramingando “ Trump, I Love You!!! ”, e continua contando com o apoio irrestrito de muitos golpistas em solo brasileiro.
PARA COMER O BRASIL , diz o menino, basta impedir a justiça brasileira de fazer seu trabalho, liberar seu pai Zero-zero da cadeia liderada, e o apoiar para um retorno à Presidência da República. Pronto: depois disso é só usufruir integralmente da presa. Não é uma oferta e tanto? Imaginem a cena: Little Banana Boy , ajeitando-se sobre o colo do lúbrico Donald e sussurrando, lânguido: “Deixa a Groelândia e o Canadá pra lá, eles não lhe valem”. Oh meu Deus! Pense no apetite do cliente libidinoso, e amigo íntimo, do finado Jeffrey Epstein, diante da oferta tão fácil quanto tentadora.
TRUMP NÃO TOMOU A INICIATIVA nesse imbróglio. Pelo contrário, não considerava essa meta antes. Inclusive ignorou a existência de Dudu quando de sua posse como presidente dos Estados Unidos. No dia 20 de janeiro, há sete meses, Bananinha, Dona Micheque e outros boçalnaros foram barrados no baile de Donald. Perambularam então pelas calçadas de Washington, à toa, debaixo da pesada nevasca invernal, penando para explicação a exclusão. Icônica foi a foto do filho 03 jair posando de boné vermelho “MAGA”, com a cara desenxabida topada de neve, forçando um sorriso. Era então mero bajulador desprezado pelo bajulado, humilhado. Não tinha nada a oferecer.
NESTE MÊS DE JULHO um excitado Bananinha se derrama em mensagens disparadas de seu luxo nos Estados Unidos, de onde antecipa as ameaças de Trump e confessa sua alegria pelos “caos” que teria ele próprio, o Dudu, imposto ao Brasil, via o governo americano. Em entrevista à CNN, no dia 18, o filhote 03 do mito vomitou pérolas como “Se o Brasil não resolver [se entregar], não haverá eleição em 2026” e “Se houver o cenário de terra arrasada, pelo menos eu estarei vingado desses ditadores de toga”. De onde vem tanta brabeza? Em segundo lugar, o Dudu confia na tibieza do Congresso Nacional, que nem aventa a necessidade de cumprir as obrigações regimentais de cassar seu mandato por abandono do posto. E, em primeiro lugar, pela verdade de que vendeu o Brasil (a preço módico) e que só falta entregar a peça ao comprador, operação que imagina concluir fácil, sem resistência da parcela sã da Nação.
GRANDE SERÁ O PREJUÍZO ECONÔMICO causado pela investida de Trump, mas os culpados por isso são exclusivamente Dudu Bananinha, seu pai Jair (o réu) e os entreguistas de sempre. Foram eles que procuraram Donald e insistiram para dar, doar o Brasil. Cabe aos brasileiros patriotas detonarem essa traição, aplicando a Lei, sem vacilação nem comiseração. Quanto ao inquilino da Casa Branca, é seguir o caminho de resistência apontado pelo Canadá e pela Dinamarca, sem medo nem açodamento.
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Lances de um confronto que esquenta https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/07/minha-opiniao_10.html
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