Abordagem programática das eleições municipais
Luciano
Siqueira, no portal Vermelho
Quase não há partidos "programáticos" no Brasil. O PCdoB é umas das raras exceções - e, nesse sentido, a mais expressiva.
Quase todas das mais de trinta legendas credenciadas junto à Justiça Eleitoral registraram programas apenas para cumprimento da legislação. Não como documento de referência a uma prática política coerente e unitária.
Este é um dos fatores de pulverização e da feição caleidoscópica de siglas nas coalizões constituídas para a peleja eleitoral.
Na aparência, sem sentido lógico. Mas o tem, e é possível identificá-lo cotejando interesses de classe, explícitos ou implícitos, que a força hegemônica em cada coalizão representa.
Aos comunistas se apresenta sempre e invariavelmente o desafio de, sob a inspiração do seu Programa Socialista, se posicionar corretamente em cada município.
O Programa é um guia para a ação, observado seu denso e sábio conteúdo. Uma peça política e teórica que, nas condições da luta de classes no mundo e no Brasil dos nossos dias, firma o rumo socialista mediante o acúmulo de forças através do enfrentamento dos problemas e desafios imediatos, à luz da luta por reformas estruturais que, uma vez alcançadas (via combates de grande envergadura), propiciarão notável elevação do padrão de vida material e espiritual do povo e consequente avanço da sua consciência política.
Do que deve resultar uma correlação de forças compatível com o vislumbre do salto civilizatório de caráter socialista.
O Programa se reflete no conteúdo essencial da orientação tática.
Assim, nas circunstâncias atuais, numa conjuntura em múltiplos aspectos adversa, cabe concertar amplas alianças, encabeçadas pelo PCdoB, onde for possível, ou por outra corrente do campo progressista. Sem estreiteza nem sectarismo, em atenção ao nível real da luta em cada lugar.
O auto isolamento, a título de "resguardar princípios", nada tem a ver com a linha programática e tática dos comunistas.
Em toda coalizão de que o PCdoB faça parte, sua contribuição particular haverá de ser perceptível na construção da plataforma dos candidatos a prefeito - "programa de governo" concebido de acordo com o nível de compreensão das forças coligadas -, comprometido com o progresso do município em favor da maioria da população.
Não se trata, pois, em meio à dinâmica peculiar das alianças para o pleito municipal, de perder de vista a perspectiva estratégica consignada no Programa Socialista, mas sim de encontrar o caminho possível para acumular forças, em âmbito local, no sentido de fortalecê-la.
Quase não há partidos "programáticos" no Brasil. O PCdoB é umas das raras exceções - e, nesse sentido, a mais expressiva.
Quase todas das mais de trinta legendas credenciadas junto à Justiça Eleitoral registraram programas apenas para cumprimento da legislação. Não como documento de referência a uma prática política coerente e unitária.
Este é um dos fatores de pulverização e da feição caleidoscópica de siglas nas coalizões constituídas para a peleja eleitoral.
Na aparência, sem sentido lógico. Mas o tem, e é possível identificá-lo cotejando interesses de classe, explícitos ou implícitos, que a força hegemônica em cada coalizão representa.
Aos comunistas se apresenta sempre e invariavelmente o desafio de, sob a inspiração do seu Programa Socialista, se posicionar corretamente em cada município.
O Programa é um guia para a ação, observado seu denso e sábio conteúdo. Uma peça política e teórica que, nas condições da luta de classes no mundo e no Brasil dos nossos dias, firma o rumo socialista mediante o acúmulo de forças através do enfrentamento dos problemas e desafios imediatos, à luz da luta por reformas estruturais que, uma vez alcançadas (via combates de grande envergadura), propiciarão notável elevação do padrão de vida material e espiritual do povo e consequente avanço da sua consciência política.
Do que deve resultar uma correlação de forças compatível com o vislumbre do salto civilizatório de caráter socialista.
O Programa se reflete no conteúdo essencial da orientação tática.
Assim, nas circunstâncias atuais, numa conjuntura em múltiplos aspectos adversa, cabe concertar amplas alianças, encabeçadas pelo PCdoB, onde for possível, ou por outra corrente do campo progressista. Sem estreiteza nem sectarismo, em atenção ao nível real da luta em cada lugar.
O auto isolamento, a título de "resguardar princípios", nada tem a ver com a linha programática e tática dos comunistas.
Em toda coalizão de que o PCdoB faça parte, sua contribuição particular haverá de ser perceptível na construção da plataforma dos candidatos a prefeito - "programa de governo" concebido de acordo com o nível de compreensão das forças coligadas -, comprometido com o progresso do município em favor da maioria da população.
Não se trata, pois, em meio à dinâmica peculiar das alianças para o pleito municipal, de perder de vista a perspectiva estratégica consignada no Programa Socialista, mas sim de encontrar o caminho possível para acumular forças, em âmbito local, no sentido de fortalecê-la.
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