18 agosto 2018

Crônica da vida cotidiana


Errar faz parte 
Luciano Siqueira

Errar é humano — quem não ouviu isso desde criança? Uma espécie de absolvição prévia e de estímulo a quem tenta realizar algo.

Dizem os especialistas em inovação que convivem diariamente com o erro e que errar é indispensável ao processo de investigação científica e de reinvenção dos mecanismos de produção e serviços.  

Ter errado muitas vezes e tentado novamente chega a ser critério relevante na seleção de técnicos de alto nível. Revela capacidade de criação.

Vale também para a luta política.

Mao Zedong, o grande líder da revolução chinesa, repetia que a derrota é a mãe da vitória. Porque nela estão contidos ensinamentos preciosos para os embates seguintes. 

Vale para as relações humanas no cotidiano.

Quantas vezes a gente não se impressiona com alguém tão somente pelas aparências, e lá adiante descobre que não era bem assim?

Gosto de gente. Confio nas pessoas. Quando falham, dou outras chances. Mas sou muito atento à natureza, melhor dizendo, ao caráter de cada um.

Tenho uma trena imaginária na mente que uso permanentemente, estabelecendo o grau de proximidade com as pessoas. 

Algumas me fazem recolher a trena. A amizade e a confiança não têm limites.
Outras me obrigam a esticar a trena por muitos metros... para evitar surpresas desagradáveis.

Pois se é verdade que errar é humano, há também quem erre por convicção e maus propósitos — e com gente assim, todo cuidado é pouco. 

Ah, essa minha trena é sempre útil. Muito.

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