10 maio 2020

A batalha do século XXI


Brasileiro, Senhor Esperança
Bosco Rolemberg


“Canta, canta minha gente,
Deixa a tristeza pra lá...
...que a vida vai melhorar”
“Mas será que vai melhorar?”
(Martinho da Vila)

A interiorização da pandemia começa a tomar vulto.
Cresce o registro de pessoas infectadas na região metropolitana e cidades médias e pequenas.
Cresce a consciência do risco de contaminação.
No nordeste o empresariado estuda os impactos da pandemia na queda das vendas, demandas e faturamento, a inadimplência dos clientes e registra a falta de capital de giro.
A classe média tem uma parcela em condições de continuar em casa e outra saindo o necessário para o trabalho, farmácia e mercadinho.
Por outro lado entre os trabalhadores que perderam ou reduziram salários, os precarizados, autônomos, desempregados ou no mercado informal, aumenta a pressão para voltar ao trabalho e ter alguma renda para pagamento das contas atrasadas.
Situação desesperadora para quem solicitou o auxílio emergencial. Milhares negados, aguardando avaliação ou ainda terão que refazer o pedido.
Enquanto a elite bolsonarista desfila seu ódio pelas ruas clamando pela volta da ditadura.
Ainda estamos na fase de crescimento de número de infectados e mortes, a população ainda não assimilou os riscos de contaminação e os níveis de adesão ao isolamento social permanecem não satisfatórios.
Continua o embate entre o momento de ampliar ou relaxar o isolamento social.
Lutando contra um inimigo ainda desconhecido, a guerra contra o covid-19 será prolongada.
Sim, uma maioria acredita em dias melhores, enquanto outros se dividem entre os que acham que tudo vai continuar e/ou piorar.
Apesar dos estudos de cientistas no mundo inteiro ainda não temos vacina comprovada contra o Covid-19.
Nem as forças políticas encontraram uma solução unitária para a equação entre salvar vidas e livrar o país das afrontas e desrespeito as instituições, à democracia e as liberdades.

Fique sabendo https://bit.ly/2Yt4W6l

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