Sem
noção da realidade
Luciano Siqueira
A Folha de S. Paulo de hoje noticia
que quatro agremiações partidárias teriam oferecido legenda ao ex-ministro
Sérgio Moro para a disputa presidencial de 2022.
Em tese, nada de errado nisso.
Partidos ou simples legendas
eleitoreiras têm o direito de agregar às fileiras qualquer cidadão ou cidadã em
pleno uso dos seus direitos políticos.
Como é o caso do controvertido Sérgio
Moro.
Entretanto, há um traço de
precipitação nessa atitude. Por duas razões: além de não se saber que futuro
aguarda o ex-ministro, que fez graves acusações ao presidente Jair Bolsonaro
que, pela sua natureza, têm inevitável efeito bumerangue: podem também atingir
em cheio o denunciante. E, além disso, a natureza da crise que o País atravessa
e a velocidade com que evolui recomendam cautela em relação ao calendário eleitoral.
Aparentemente, parte dos atores políticos
presentes na cena do País ainda não acordaram para o sentido, a velocidade e o
rumo dos presentes acontecimentos.
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