25 maio 2020

Emoções múltiplas


A morte não é o fim!
Ericka Manso

Como suportar a perda de um ente querido em meio a tanto caos?  Tão difícil passar por essas diversidades da vida, não existe dor maior do que essa. É chocante, desconfortável e muito triste, não há ninguém que console, não tem palavras para esse momento tão insuportável.

A vida nos dá muitas oportunidades de sermos felizes com aqueles que foram predestinados a viverem conosco aqui na Terra, por um certo tempo. Sem ter hora, nem local e muito menos uma data certa para seguir seu próximo destino. Mas quando chega esse determinado momento que nunca estamos preparados para a perda, choramos e vivenciamos aquela dor que parece não ter fim e começamos a fazer uma retrospectiva pensando que não fizemos o suficiente, como se disséssemos a nós mesmos: Será mesmo que realmente dei o devido valor? Poderia ter feito mais? 

Sempre em determinados momentos nos perguntamos isso internamente, não sendo no sentindo de culpa e sim no sentido do amor. Todos os dias pessoas perdem seus familiares, amigos, conhecidos, e por mais que a realidade seja essa, mesmo nós sabendo disso, ficamos surpresos com as adversidades da vida.

O tempo é implacável, passa numa velocidade e temos que viver com veracidade porque se realmente não vivenciarmos os momentos mais importantes de nossas vidas, mesmo sendo eles felizes ou tristes como um nascimento, uma despedida ou até mesmo em um estágio terminal, iremos sempre nos questionar o porquê desses momentos e no fundo tudo fará sentido. 

Então esqueça o ontem aproveite o hoje, pois o amanhã é incerto. Somos o agora. Então viva, ame, sorria, faça o melhor para todos aqueles que cruzam o caminho da vida e no final todos terão um caminho melhor para Eternidade.

*Ericka Manso é formada em Marketing de administração e atualmente realiza curso superior de Nutrição.

[Ilustração: Josef Albers]

Fique sabendo https://bit.ly/2Yt4W6l

Um comentário:

Unknown disse...

Muito lindo e verdadeiro, estavamos acostumados com a correria do dia dia, que muitas vezes ficava de lado os principais valores de amor e afeto com nossos familiares.