A vida
pensada e sentida em tempos de “quarentena”
Ana Cristina Chagas
Compreender o que
pensamos, sentimos e experienciamos é um desafio e, ao mesmo tempo uma
oportunidade de expansão do nosso olhar existencial. Cada um de nós cria dentro
de si estratégias para melhor lidar com o que se denomina atualmente como
“quarentena”, sendo ela vivenciada como forma de isolamento, confinamento e/ou
distanciamento social. Compreender este período como trampolim potencializador,
eis o grande desafio.
Cada sujeito vai
experienciar este momento de maneira muito peculiar e subjetiva. Considerando
que os desafios e possibilidades são reprimidos ou expandidos concomitantemente,
o que vai depender de como colocamos em prática e encaramos as nossas
deficuldades no decorrer de nossas vidas. O desafio é pulsante, o momento é
atípico e observa-se um agravamento na arte de lidarmos como o novo momento e
as adaptações impostas e necessárias para o novo cenário da arte de viver.
Entretanto, parece-me
inegável para vida humana convivermos com sentimentos, emoções e
sensações, inclusive os mais acentuados nos dias atuais como: ansiedade, medo,
angustia, exaustão e o estresse.
Compreender caminhos
e estratégias que nos direcionem para um equilíbrio emocional e uma melhor
saúde mental dependerá de um esforço pessoal e também coletivo. Compreendendo a
importância de abrirmos espaços em meio à nova rotina para o cuidado e
autocuidado como forma de alternativa criativa para tal enfrentamento.
Neste sentido, a
maior potência neste instante da vida pensada e sentida requer compreender e
nos incentivar a reconhecer as nossas vulnerabilidades e revisitar a nós
mesmos, amplificando assim nossas potencialidades e oportunidades para além dos
problemas cotidianos. Nesta mesma linha de pensamento, apenas pauso nossa
reflexão citando Viktor Frankl quando nos diz: “Quando a situação
for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a
situação não puder ser transformada, transforme-se.”
*Ana Cistina Chagas, Psicóloga Clinica e Social - CRP 02-17842
[Ilustração: Ismael Caldas]
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