17 outubro 2020

Guerreando à distância

Já fui bom nisso
Bosco Rolemberg


Conversando com uma amiga que se recupera da saúde física e mental fruto do isolamento, expliquei minha decisão de ser rigoroso nas medidas de proteção, só realizando atividades virtuais.

Comparo como uma situação de guerra atingindo todas as famílias no mundo inteiro.

Cada uma vive uma situação típica e tem muitos episódios marcantes para contar.

A sobrevivência está condicionada as respostas coletivas dos países, governos, da sociedade e dos indivíduos, buscando soluções e adaptação as novas condições, contando ainda com boa dose de sorte e o acaso.

Em isolamento total desde março, contaminado em agosto, ainda em fisioterapia para recuperação das articulações pelas sequelas do vírus, assumo com tranquilidade a tarefa de proteger a família a atravessar esta tormenta.

Acompanho a evolução das descobertas científicas no enfrentamento do covid19, mas não assisto mais a espetacularização dos noticiários.

Trabalhando Home Office para capacitação virtual dos servidores municipais, pela primeira vez na minha militância, não participo dos atos presenciais da campanha eleitoral.

Desde 1987, quando na legalidade reingressei no PC do B, foram anos dedicados a mobilizar a militância para as tarefas políticas, eleitorais e governamentais.

Já declarei meu voto para Prefeito e Vereador, tenho manifestado nas redes sociais minha posição em defesa da vida, da democracia e da cidade, mas fica uma “incômoda ausência” como disse Luciano Siqueira.

Nos períodos de incertezas, o desespero não é um bom conselheiro.
Já elaborei meus projetos e planos de vida para o futuro, embalado pela “fé na vida, fé no homem, fé no que virá”.

Varrendo as folhas de amendoeira caídas da primavera, recebo o bom dia de um dirigente partidário, apressado em direção aos fogos e buzinaços de uma carreata dominical...

 Sim, já fui bom nisso...

Sinuoso é o processo de elevação da consciência cidadã https://bit.ly/2ZVr8pE  

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