07 outubro 2022

Minha opinião

Apoios pesam no segundo turno?

Luciano Siqueira

 

A cobertura jornalística das eleições presidenciais, a cada dia mais sofisticada e consistente do ponto de vista do acesso às informações, não consegue resolver um falso dilema: no segundo turno, apoios são importantes ou não? Serão decisivos?

Um caminho para elucidar a questão tem sido as pesquisas eleitorais, que em certa medida captam de eleitores de postulantes que naufragaram no primeiro turno que escolha tendem a fazer agora

O outro, com boa carga de subjetivismo, tem sido aferição do prestígio político junto a determinados segmentos da sociedade desta ou daquela personalidade que agora se pronuncia, seja em favor de Lula, seja em favor de Bolsonaro.

Via de regra — como aconteceu agora — duram de quatro a cinco dias as tratativas em busca de novos apoiadores. Até que se reinicia a propaganda eleitoral na TV e no rádio e a campanha propriamente dita toma corpo.

Justamente nesse período curto, parcela expressiva do eleitorado não aguarda definições de partidos e lideranças. Faz o seu próprio trajeto, espontaneamente.

Isso vale inclusive para a disputa de segundo turno em âmbito estadual, incluindo aí prefeitos, grupos políticos municipais e detentores de mandato.

Ou seja, dois movimentos acontecem concomitantemente e em boa medida de modo paralelo.

Qual das duas candidaturas terá se fortalecido no início dessa segunda rodada as próximas pesquisas poderão indicar. E, obviamente, o pronunciamento das urnas no próximo dia 30.

Fora disso, há muito blá blá blá inconsequente.

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