Apoios pesam no segundo turno?
Luciano Siqueira
A cobertura jornalística
das eleições presidenciais, a cada dia mais sofisticada e consistente do ponto
de vista do acesso às informações, não consegue resolver um falso dilema: no
segundo turno, apoios são importantes ou não? Serão decisivos?
Um caminho para
elucidar a questão tem sido as pesquisas eleitorais, que em certa medida captam
de eleitores de postulantes que naufragaram no primeiro turno que escolha
tendem a fazer agora
O outro, com boa
carga de subjetivismo, tem sido aferição do prestígio político junto a
determinados segmentos da sociedade desta ou daquela personalidade que agora se
pronuncia, seja em favor de Lula, seja em favor de Bolsonaro.
Via de regra — como
aconteceu agora — duram de quatro a cinco dias as tratativas em busca de novos
apoiadores. Até que se reinicia a propaganda eleitoral na TV e no rádio e a
campanha propriamente dita toma corpo.
Justamente nesse
período curto, parcela expressiva do eleitorado não aguarda definições de
partidos e lideranças. Faz o seu próprio trajeto, espontaneamente.
Isso vale inclusive
para a disputa de segundo turno em âmbito estadual, incluindo aí prefeitos,
grupos políticos municipais e detentores de mandato.
Ou seja, dois
movimentos acontecem concomitantemente e em boa medida de modo paralelo.
Qual das duas
candidaturas terá se fortalecido no início dessa segunda rodada as próximas
pesquisas poderão indicar. E, obviamente, o pronunciamento das urnas no próximo
dia 30.
Fora disso, há muito
blá blá blá inconsequente.
Leia
também: Urnas eletrônicas nota 10 deixam de ser mote golpista https://bit.ly/3MdNPfB
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