O povo quer falar e precisa ser ouvido
Luciano Siqueira
Agências especializadas põem uma lupa para avaliar a relação entre intenções de votos captadas nas primeiras pesquisas eleitorais e a dimensão da presença de cada candidato nas redes sociais.
Existe uma
tendência espontânea a estabelecer uma relação direta entre volume de
seguidores e intenções potenciais de voto.
Mas não parece ser assim.
Por diversas razões.
Uma
delas é que não basta ter milhares de seguidores, é preciso que exista
interação — essa espécie de diálogo cibernético que aproxima o seguido dos
seguidores.
Outra é que nem
sempre quem angaria prestígio e audiência nas redes com determinado perfil é suscetível
de transferir essa influência quando pretende cumprir outro papel, no caso,
ocupar o cargo de prefeit@ ou vereador@.
Em paralelo, é
preciso que a campanha direta junto ao eleitorado vá além da difusão do nome e
do número do postulante através da propaganda visual maciça.
Em algum grau é
preciso que segmentos expressivos do eleitorado se identifiquem com aquela
candidatura.
Em outras
palavras, nada substitui nem dispensa o contato direto com o povo, tanto do
postulante ao cargo, quanto de sua militância ativa.
A
campanha pela reeleição da vereadora Cida Pedrosa, no Recife, exercita essa
combinação de trincheiras com muita sinceridade e eficiência.
Parte da
convicção de que o povo quer falar e precisa ser ouvido.
Leia também: https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/05/minha-opiniao_11.html
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