As pedras se mexem
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Mais de uma vez escrevi aqui no blog que são precipitadas as pesquisas
tendo em vista as eleições gerais do próximo ano, para a presidência da
República e governos estaduais.
Várias são as razões, dentre elas a cada vez mais visível movimentação
no tabuleiro de xadrez, ou seja, das hipóteses de alianças particularmente
entre partidos de centro e centro-direita.
O pano de fundo é o esforço da classe dominante, em particular seus dois
pilares principais o capital financeiro e o grande agronegócio exportador, em
gerar uma candidatura de centro-direita eleitoralmente viável.
Os pedaços que ainda se prendem ao governo Lula poderiam se afastar e
barca furada do bolsonarismo ficaria circunscrita a essa corrente de extrema
direita e inspiração neofascista.
Daí a fusão entre partidos de grandes bancadas no parlamento.
Recentemente se deu a fusão entre União Brasil e o PP e agora se especula
algo semelhante entre MDB e Republicanos, que estariam cogitando uma federação
entre ambos ou mesmo a fusão.
Nesse mesmo diapasão se situa o enfraquecimento do PSDB com a ida da
governadora Raquel Lyra, de Pernambuco e agora do governador Eduardo Leite, do
Rio Grande do Sul para o PSD.
Essa movimentação, além da construção de uma alternativa de
centro-direita à presidência da República mira o controle do parlamento.
Nesse tabuleiro, as pedras que representam a frente ampla democrática
reunida em torno do presidente Lula obviamente não podem permanecer
paralisadas.
Acompanhemos.
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Leia também: O lugar do PCdoB na frente ampla https://lucianosiqueira.blogspot.com/2023/03/minha-opiniao_16.html
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