Carlo Ancelotti salvará a
seleção?
Luciano Siqueira
Nosso futebol sempre foi assim, inclusive nos seus áureos momentos:
alimenta-se de manchetes. Se possível positivas.
Parcela expressiva dos jogadores mais
cultuados do mundo, que trabalham em clubes europeus principalmente, é de brasileiros.
Nosso futebol segue um celeiro de
craques, com o traço negativo de exportá-los precocemente.
O próximo, ainda com 21 anos e no
início da carreira, Estêvao, despediu-se ontem no jogo do Palmeiras contra o
São Paulo.
Ultimamente tem importado mais do que
exportado. Com o liberou geral quanto ao número de estrangeiros em cada equipe,
é crescente o volume de atletas argentinos, colombianos, uruguaios, paraguaios,
equatorianos, venezuelanos...
Técnicos também: vários atuam em alguns
dos principais times da série A.
Como esporte coletivo, em tempo de alta
tecnologia e moderníssimos modos de treinamento, o nosso futebol parece ter se
atrasado relativamente em relação ao nível técnico alcançado por grande parte
dos clubes (e de algumas seleções) da Europa.
Daí a contratação do treinador italiano
cercada da expectativa de que possa fazer o milagre da transformação da água em
vinho.
Pode até fazer. Tem competência. Mas,
na equipe que venha a formar, é preciso constituir um núcleo que efetivamente
lidere o coletivo.
Todas as seleções brasileiras que
venceram a Copa do Mundo, a par de excelentes elencos, contaram com craques
líderes dentro do campo.
Os conjuntos formados por Fernando
Diniz e Dorival Júnior careceriam precisamente dessa condição.
Dizem que Ancelotti, que foi jogador,
de futebol entende tudo, dentro e fora das quatro linhas.
Acompanhemos.
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Leia um poema de Mario Benedetti https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/02/palavra-de-poeta-mario-benedetti.html
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