11 julho 2025

Bosco Rolemberg opina

Enfrentar a agressão dos EUA e defender a soberania e a democracia no Brasil
Bosco Rolemberg 

A vida ensina que uma fera ferida, cai em desespero e sai atacando a tudo e todos, tentando reverter sua posição desfavorável nos embates da vida.

Algo parecido acontece hoje com os EUA sob a direção de Trump: anunciou pretensão de anexar o Canadá, ocupar o Canal do Panamá, a Base Aérea de Natal e até Fernando de Noronha no Brasil...

Disparou guerra comercial com sobretaxas e ameaçou todo e qualquer país que não se submeter aos seus interesses comerciais e realizar alinhamento com outros blocos.

A recente agressão à soberania do Brasil e intromissão nos nossos assuntos internos fazem parte da situação de declínio da hegemonia dos EUA, da incapacidade de enfrentamento da crise da economia norte-americana e principalmente pelo surgimento de novos polos mais dinâmicos no cenário geopolítico mundial.

A China e os BRICS ocupam papel crescente com amplas relações em vários continentes pelo desenvolvimento das nações, em novo pacto de direção compartilhada.

O Brasil em especial e toda a América Latina têm hoje na China um sólido parceiro, ocupando os espaços do antigo "quintal" do império do norte.

"Fazer a América grande de novo" a qualquer custo: guerra comercial, chantagem,  incentivo a golpes contra os países que realizam experiências democráticas, apoio a líderes neofacistas e da  extrema direita, até agressão e ocupação militar.

Um cenário extremamente complexo gerador de instabilidade e insegurança mundial: a vontade subjetiva do "xerife", forte militarmente, em declínio econômico e por outro lado a existência e fortalecimento de novos blocos com um projeto alternativo multipolar e democrático.

Esta será um luta duradoura e prolongada, como foram as disputas pela hegemonia entre os países colonizadores e a concorrência dos países capitalistas pela divisão da riqueza do mundo, “resolvidos" por duas guerras mundiais!

"Calma e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém"
O Presidente Lula defende a soberania do Brasil e continua firme na luta por uma política externa altiva, com base na paz, não agressão nem interferência nos assuntos internos, com relações fundadas em benefícios mútuos, com respeito a soberania e integridade territorial, gestão democrática da cooperação entre os povos e nações.

Anunciou medidas protocolares diplomáticas de resolução de conflitos comerciais, recorrendo a instancia competente em organismo internacional e discute coletivamente com os países prejudicados pelos ataques dos EUA em busca de uma saída coletiva.

Ao mesmo tempo tenta construir uma solução negociada com o empresariado exportador brasileiro, que preserve a atividade econômica e os empregos.

Mas a guerra comercial de Trump vem estreitamente vinculada com o apoio e fortalecimento do projeto mundial da extrema direita e neofacista, implantando pontas de lança nos diversos países, versão moderna do antigo pistoleiro e capangas a serviço do chefe, sob o seu mando e proteção, no velho estilo "cuidado mexeu com ele, mexeu comigo,"
 
Por isso é interesse nacional, da maior relevância, oportunidade e justiça o processo e julgamento contra todos aqueles inimigos da democracia que através de organização criminosa violenta, tentaram golpe de estado para abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Os brasileiros já enfrentamos muitos momentos difíceis na construção da Nação, mas sempre encontramos o caminha unitário da defesa da nossa soberania e democracia com calma, coragem e determinação pela conquista da vitória.

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Lances de um confronto que esquenta https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/07/minha-opiniao_10.html 

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