Não basta expandir o ensino superior no país. É preciso que haja uma sincronia entre cursos oferecidos e mercado de trabalho. Mais ainda agora que a economia parece tomar o rumo do crescimento com ampliação de atividades produtivas. Bom para engenheiros, químicos e outros profissionais da área técnica que não mais terão que recorrer a concursos em tribunais e instituições financeiras.
Mas há cursos de Direito e outras disciplinas afins em demasia. Por isso, profissionais com graduação disputam empregos de nível médio e até fundamental – como se vê em concursos públicos. A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE relativa a 2006, revela que um em cada dez trabalhadores urbanos com diploma universitário estava ocupado em áreas com baixo perfil de escolaridade. São cerca de 700 mil graduados em ocupações como vendedor em loja, recepcionista ou operador de telemarketing.
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