De Audísio Costa sobre o meu artigo Campanha: carnaval, mídia e rua (veja o texto numa postagem de alguns dias atrás): Fazer o corpo a corpo, debater as idéias, discutir os programas exige a presença do militante político comprometido com uma nova sociedade. Eis uma questão que a mídia procura destruir no cotidiano. Todos os dias temos uma avalanche de notícias referente às corrupções no Brasil. Estas, aliás, são históricas. No nosso país os colonizadores tinham como objetivo roubar nossas riquezas e não o de construir uma nação. Vivemos ainda suas conseqüências.
Em 1964, tínhamos com um crescimento importante da consciência de classe trabalhadora, onde os partidos políticos, os sindicatos, as organizações sociais debatiam constantemente as ideologias que constroem a sociedade. Debatiam programas de interesse social importante. Mas o golpe militar veio apoiado e chefiados pelos "democratas" (vários de Pernambuco), financiado pelo império norte-americano, com objetivo de destruir todos que pensavam em construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária. E não mediram esforços, mataram, prenderam, torturaram, etc.
Como formar jovens críticos num regime de exceção, violento, repressor. Não é fácil. O regime durou mais de uma geração que foi proibida de se reunir para debater os seus destinos. Foi formada para obedecer. As corrupções foram proibidas de serem denunciadas. Quem o fizesse era preso e acusado de comunista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário