Sistema vai monitorar biomas, além da Amazônia, para evitar desmatamento
Conforme anunciado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, ferramenta vai investigar motivos e apontar causas da derrubada de árvores, como garimpo ou pecuária
Portal Vermelho
Com o objetivo de identificar possíveis causas do desmatamento e, assim, combatê-lo de maneira mais eficiente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou a expansão do monitoramento de biomas brasileiros.
A iniciativa se dará por meio da ferramenta TerraClass, que usa como base dados de satélites e que, além da Amazônia, passará a acompanhar outras regiões. Enquanto os programas Prodes e Deter fazem o mapeamento das áreas desmatadas, o TerraClass investiga os motivos e aponta as possíveis causas da derrubada de árvores, como garimpo ou pecuária.
“O MCTI é parceiro do Ministério do Meio Ambiente neste controle do desmatamento através dos programas Prodes e Deter. Mas queremos expandir o TerraClass, que permite um outro olhar do que está ocupando o espaço desmatado. O MCTI está expandindo essa ferramenta para outros biomas, e vamos disponibilizar a ferramenta para ter um olhar diferenciado em relação ao desmatamento”, disse a secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, Marcia Barbosa, durante o anúncio, feito na quinta-feira (6), em entrevista coletiva.
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Na mesma ocasião, foram apresentados dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que mostraram queda de 33,6% do desmatamento na Amazônia no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. A diminuição ocorre após alta de 54% de agosto a dezembro de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
“A redução do desmatamento na Amazônia se deve a um conjunto de ações que vão desde o aumento da fiscalização, dos embargos feitos pelo Ibama, ações coordenadas juntos com os estados e um processo de dissuasão de que não haverá conivência com a criminalidade. Isto tem um efeito positivo para a redução do desmatamento”, destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Por outro lado, o Cerrado registrou aumento de 21% no desmatamento, o que indica a necessidade de ampliar o acompanhamento de outros biomas a fim de aumentar a preservação.
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Com informações dos ministérios da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente
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