Planeta
segue esquentando
Luciano Siqueira
Já há 12 meses seguidos a temperatura média global está 1,5°C acima da era pré-industrial, informa o boletim ONU News, apoiado em dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.
A
ação da ONU diante dos complexos e conflitantes problemas que a humanidade
enfrenta na atualidade repercute muito pouco, na prática.
Mas
assim mesmo se reveste de uma aura de autoridade moral. Faz advertências que
contribuem para mobilizar a população do planeta.
Poucos
efeitos tem sobre os Estados nacionais e, em particular, em relação aos
verdadeiros vilões das drásticas mudanças climáticas, os grandes conglomerados
industriais que interagem com a natureza em bases predatórias, movidos
sobretudo pelo intuito do lucro máximo.
O
citado levantamento revela que a temperatura média global nos últimos 12 meses,
de julho de 2023 a junho de 2024, está 1,64°C acima da média pré-industrial —
1850-1900, período tomado como referência.
Mais:
a temperatura média da superfície do mar para junho de 2024, nas latitudes fora
dos polos, foi de 20,85°C, o valor mais alto já registrado para o mês.
As
consequências se fazem sentir praticamente em toda a parte do planeta — da
Amazônia e do Rio Grande do Sul aos EUA, regiões da Europa e da Ásia,
continente sul-americano e África.
E prossegue a
dramática defasagem entre a gravidade do problema e a dimensão das medidas
adotadas.
Tema central da agenda da
COP 30, que acontecerá em 2025, em Belém do Pará.
Leia também: https://lucianosiqueira.blogspot.com/2022/07/questao-climatica.html
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