15 julho 2025

Enio Lins opina

O bolsonarismo é uma facada nas costas do patriotismo
Enio Lins 

QUE PESTE É ISSO que elegeram como governador de São Paulo? O sujeito teve a desfaçatez de ligar para o Supremo Tribunal Federal e sugerir que um criminoso, o Jair, fosse beneficiado com a liberação do passaporte para viajar aos Estados Unidos e negociar com Trump uma redução nas tarifas impostas pelo presidente americano aos produtos brasileiros. É um imbecil, ou um calhorda? As duas desqualificações concentradas num só indivíduo? O dramático é que ele não está só, é parte de uma legião abjeta.

DELINQUENTE HOMIZIADO nos Estados Unidos, vulgo Dudu Bananinha, diz que suas articulações antibrasileiras são responsáveis pela despropositada taxação de Trump contra o Brasil. Os fatos corroboram a autoria desse crime confessado. Yes, nós temos Little Banana folgando em território ianque, em assumida traição ao Brasil, sob orientação de seu mamado pai, Jair Falso Messias, réu descarado, que confessa financiar, há cinco meses, o luxo do filho no exterior – a um custo aproximado de R$ 3 milhões por mês, segundo se depreende do declarado à imprensa pelo ex-ministro bolsonarista Gilson Machado. Pai, filho e espírito de porco são cumplices neste crime, mais um delito escandaloso cometido por essa insaciável quadrilha.

CANDIDAMENTE, PROPÕS o tal Tarcísio que o poderoso chefão da mitológica máfia se beneficie integralmente de um crime em cometimento (traição nacional). E, de quebra, se livre das condenações de crimes cometidos anteriormente e sob os quais está em julgamento. Ô sujeitinho inocente! Na cara de pau, o biltre ocupante do Palácio dos Bandeirantes teria enviado ao STF um “salve” do tipo: “deixem meu bandido predileto fugir, deem a ele o status de criminoso premiado pela impunidade, e aguardem em silêncio o próximo golpe contra a Democracia”. Seria apenas muito ridículo, não fosse tão trágico e perigoso. Com essa ação espalhafatosamente beócia, o tal Tarcísio manda uma mensagem para a bolha do falso messias, que poderia ser redigida assim: “Querida familícia, querido gado, vejam com o eu sou subserviente e lacaio, a ponto de me rebaixar a falar essas asneiras. Considerem meu nome como candidato a presidente, na terrível hipótese de nosso mamado mito ficar inelegível. PS: é verdade esse bilete”.

MICHEQUE, 1ª DAMA DA FAMILÍCIA, sentiu a lapada. Com 24 horas de atraso em relação ao tal Tarcísio, divulgou carta que diz ter mandado para Lula, implorando “baixe as armas” em benefício da impunidade para seu conge (ou se escreve “conje”? – acuda aí, Moro). Em cima da lata, a Coluna do Estadão publicou um preciso texto de Guilherme Caetano, com o irretocável título “Michelle ignora anistia defendida por Eduardo e pede a Lula ‘diálogo’ para resolver sanções de Trump”. É isso aí, a trumpetada de Donald provocou, no chiqueiro bolsonarista, uma corrida ensandecida ao posto de pós-mito, com o tal Tarcísio saindo na frente, seguido por sinhá Micheque, ambos atropelando o bananeiro Dudu, na guerra intestina para ver quem segura a alça principal do caixão eleitoral do quase-condenado J air. Tem também Zema e outros, que tentaram e não conseguiram embarcar nesse trem, pelo menos até essa estação. Pense numa guerra! No caso em tela, “intestina” deve ser usada como sinônimo do ambiente no qual rola o bolo fecal. Rolo danado.

MAIS VERGONHOSO é que cantilenas vis como essas encontram eco em parte expressiva do eleitorado brasileiro. Apesar de Lula estar tendo óbvia vantagem (por enquanto) nessa querela trumpista, envergonham a nação (e o mundo) gestos de autohumilhação, como o da Comissão de Relações Internacionais da Câmara Federal, aprovando um “voto de louvor e regozijo” para um governo estrangeiro por este atacar o Brasil e a economia brasileira (!). Sabujices que comprovam o quanto o conceito de patriotismo está subvertido e avacalhado pelo bolsonarismo.

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Unir o Brasil para rechaçar ataque de Trump 
https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/07/palavra-do-pcdob_11.html

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