Entre a pirâmide e o losango, conquistas e percalços
Luciano Siqueira, no Blog
de Jamildo/portal ne10
Definitivamente, é preciso compreender que a sociedade humana não progride em linha reta.
Parece uma obviedade, mas não é. Porque o noticiário em geral trata equivocadamente percalços verificados num processo ascendente de inclusão social, por exemplo, como o que ora ocorre no Brasil sob os governos Lula e Dilma, tratando impasses momentâneos como negação das conquistas acumuladas.
O tom é quase de comemoração, como se a queda do índice do emprego e a retração do consumo, em meio à crise econômica, estivessem aí para escancarar uma prova (sic) insofismável de que é impossível converter a pirâmide social brasileira em losango. Ou seja, as distâncias sociais alimentadas desde a Colônia até os dias antes de 2003 seriam insuperáveis.
Embutida na "análise" está uma concepção linear e mecanicista do desenvolvimento da sociedade.
Ora, o capitalismo levou trezentos anos para superar o feudalismo!
A Revolução Francesa, marco dessa ruptura, experimentou idas e vindas, avanços e retrocessos que duraram décadas, até se consolidar.
As coisas não acontecem de um único golpe. Inclusive a ascensão social de mais de quarenta milhões de brasileiros verificada nos últimos doze anos.
A crise econômica atual, com o pesado ajuste fiscal pelo meio, há de parir de suas entranhas a retomada do crescimento em bases novas.
Até agora, e sobretudo a partir do advento da crise global, a aposta se fez na combinação de pleno emprego e valorização do salário mínimo com ampliação do crédito e do consumo. De quebra, desoneração fiscal parcial de segmentos industriais dinâmicos para manter a produção aquecida.
Na atual fase da crise global, de fortes efeitos sobre países ascendentes, como a China, nosso principal parceiro comercial, há que se alterar a aposta. Teremos que investir pesadamente em infraestrutura e na produção industrial, agregando tecnologia e política cambial aptas a melhorarem a competitividade internacional de nossa indústria. Parcerias públicas e privadas na linha de frente.
Assim, ao invés de celebrar o suposto fracasso da tentativa de melhorar substancialmente a vida da maioria pobre, o foco há de ser a retomada do crescimento ampliando mais ainda as chances de inclusão e de ascensão social.
Definitivamente, é preciso compreender que a sociedade humana não progride em linha reta.
Parece uma obviedade, mas não é. Porque o noticiário em geral trata equivocadamente percalços verificados num processo ascendente de inclusão social, por exemplo, como o que ora ocorre no Brasil sob os governos Lula e Dilma, tratando impasses momentâneos como negação das conquistas acumuladas.
O tom é quase de comemoração, como se a queda do índice do emprego e a retração do consumo, em meio à crise econômica, estivessem aí para escancarar uma prova (sic) insofismável de que é impossível converter a pirâmide social brasileira em losango. Ou seja, as distâncias sociais alimentadas desde a Colônia até os dias antes de 2003 seriam insuperáveis.
Embutida na "análise" está uma concepção linear e mecanicista do desenvolvimento da sociedade.
Ora, o capitalismo levou trezentos anos para superar o feudalismo!
A Revolução Francesa, marco dessa ruptura, experimentou idas e vindas, avanços e retrocessos que duraram décadas, até se consolidar.
As coisas não acontecem de um único golpe. Inclusive a ascensão social de mais de quarenta milhões de brasileiros verificada nos últimos doze anos.
A crise econômica atual, com o pesado ajuste fiscal pelo meio, há de parir de suas entranhas a retomada do crescimento em bases novas.
Até agora, e sobretudo a partir do advento da crise global, a aposta se fez na combinação de pleno emprego e valorização do salário mínimo com ampliação do crédito e do consumo. De quebra, desoneração fiscal parcial de segmentos industriais dinâmicos para manter a produção aquecida.
Na atual fase da crise global, de fortes efeitos sobre países ascendentes, como a China, nosso principal parceiro comercial, há que se alterar a aposta. Teremos que investir pesadamente em infraestrutura e na produção industrial, agregando tecnologia e política cambial aptas a melhorarem a competitividade internacional de nossa indústria. Parcerias públicas e privadas na linha de frente.
Assim, ao invés de celebrar o suposto fracasso da tentativa de melhorar substancialmente a vida da maioria pobre, o foco há de ser a retomada do crescimento ampliando mais ainda as chances de inclusão e de ascensão social.
Achatando a pirâmide e fazendo-a
cada vez mais próxima do losango.
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