Coisas que acontecem
Luciano Siqueira
Eu me recordo que, em
minha adolescência, meu irmão mais velho, Humberto, costumava dar explicações
meio que fantasiosas.
Depois, convivendo
com o tio psicólogo, Paulo, soube de mecanismos da psique possivelmente
relacionados com o fenômeno que se repetiu anteontem e hoje.
Qual?
Na quarta-feira,
durante a manhã, enredado em tarefas políticas, me veio à mente, por segundos,
sem quê nem pra quê, lembrança da atriz Cláudia Ohana.
Nem sei quanto tempo
faz que a vi em imagens televisivas. Ou terá sido no cinema?
E as vezes que a vi
na tela, também não me lembro de algo em seu desempenho que eu tenha guardado
na memória — sem que com isso esteja praticando alguma injustiça em relação aos
seus méritos de atriz.
Pois bem. Para minha
surpresa, aguardando o Jornal Nacional, eis que vejo cena de novela — que Luci
confirma ser atual — na Globo, em que a Cláudia atua.
Simples coincidência
— ou algo parecido com premonição, espécie de aviso prévio do que vi hoje?
Seriam os tais
algoritmos, que à minha revelia e invadindo inescrupulosamente
minha mente tenham juntado uma coisa com a outra — a lembrança dois dias antes
e o fato hoje?
Tantas coisas
importantes no mundo em crise e no Brasil que, a duras penas, começa a se
reconstruir sobre as ruínas dos quatro anos de Jair Bolsonaro, e eu aqui
escrevendo sobre esse episódio pessoal e particular que não merece a atenção de
vocês!
Reconheço que o
acontecido nada tem a ver com as agruras, nem com as aspirações do nosso povo.
Mas o registro em
ata, ou seja, nesse meu modesto blog, pois quem sabe num futuro não tão
distante neurocientistas e assemelhados venham a explicar causos como esse.
Tomara.
A vida é uma obra de arte https://bit.ly/3Ye45TD
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