Guerra nas redes
Luciano Siqueira
No Brasil, como mundo afora, a extrema direita ganhou força através do uso competente e inescrupuloso da comunicação digital.
Como se sabe, terreno fértil para exploração dos instintos mais primários do ser humano e para a proliferação da cultura do ódio.
A escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas publica agora estudo onde revela que o debate nas redes sociais acerca do Supremo Tribunal Federal é predominantemente puxado pelo bolsonarismo e suas vertentes.
A suprema corte é o alvo e um dos seus membros, o ministro Alexandre de Moraes — precisamente por ter se destacado no enfrentamento das ações golpistas —, a personagem principal.
Ou seja, amargando a derrota eleitoral no pleito presidencial passado, as vertentes mais conservadoras e pinceladas pelo neofascismo seguem ativas no intuito de manter a sociedade brasileira dividida ao meio e impedir que se consolide um novo ciclo de transformações progressistas.
Do lado de cá da ponta, cabe às forças do campo popular e democrático o bom uso da comunicação digital articulado com a retomada dos vínculos com a classe trabalhadora e a população em geral, beneficiária das mudanças que ora se operam no país.
A "guerra" prossegue e é preciso consolidar e ampliar o terreno conquistado.
Um gesto de confiança, um convite https://bit.ly/3TalmNx
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