Milei ridículo em Davos
Luciano Siqueira
Fez apaixonada defesa do capitalismo, exaltando a chamada "mão invisível" do Mercado como fator de equilíbrio e justiça social - sem nenhuma base factual.
Patético.
Em nada surpreendente, inclusive para a maioria dos participantes do conclave, que lhe ofereceram uma plateia semi-esvaziada.
"O Ocidente está em perigo porque naqueles países que deveriam defender o liberalismo, a defesa da propriedade, a liberdade, estão abrindo as portas para o coletivismo", disse, num dos momentos do seu discurso.
Certamente não será levado a sério pela comunidade internacional, interpretando uma espécie de Bolsonaro piorado, fanfarrão.
Ao afirmar que não vê diferenças fundamentais entre nazistas, comunistas, fascistas, socialistas, progressistas, globalistas, sociais-democratas e nacionalistas em contraponto ao seu "ideal" de ausência do Estado como gestor da economia e das relações sociais, passou a figurar - na história da conferência de Davos - na mesma galeria de governantes ultraliberais dos mais inconsequentes, como Trump, Bolsonaro e alguns outros da mesma estirpe.
A vida em espiral https://bit.ly/3Ye45TD
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