Luciano Siqueira
De vez em quando me permito o impacto de novas descobertas sobre esse imenso e para mim misterioso Universo.
Por mera curiosidade, mas também por admirar o ambiente sofisticado da investigação científica.
No caso, um misto de equipamentos de última geração e fórmulas matemáticas ilimitadas.
Acabo de ler sobre a descoberta de "um par de quasares no período mais próximo ao Big Bang".
Segundo o G1, quasar é um núcleo brilhante de uma galáxia formado por um buraco negro, que tem 100 milhões de vezes a massa solar, orbitando duas galáxias em processo de fusão que existiam quando o Universo tinha apenas 900 milhões de anos e os primeiros corpos celestes se formaram.
Só aí vai um montão de conhecimento acumulado — suponho — à base de muita abstração!
Tanto que a notícia detalha que os astrônomos fizeram a descoberta por acaso, quando rastreavam áreas remotas do Universo.
Na modesta biblioteca daqui de casa, me imagino possuidor de aparelhos sofisticados a prescrutar pela janela, pronunciando os versos de Drummond "mundo mundo vasto mundo/mas vasto é meu coração".
Mas na minha modestíssima curiosidade, não vou além do espanto. Falta-me competência para ler a notícia sobre essa descoberta na The Astrophysical Journal Letters, revista científica que dá a notícia com grande destaque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário