Torcedor à moda antiga
Luciano Siqueira
Leio agora a coluna de Tostão na Folha de São Paulo (aqui transcrita https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/06/brasil-na-copa-america.html) que a seleção jogou bem contra o Paraguai e agora se apresenta como um time bem definido e com chances reais de vencer a Copa América.
Ótimo!
Mas tem um senão: não vi nada disso.
Não que discorde da avaliação do ex-craque da seleção de 1970.
Simplesmente não vi o jogo, embora tivesse me acomodado para tanto diante da TV.
Bateu o sono.
E olha que eu não estava assim tão cansado. É que, definitivamente, sou um torcedor à moda antiga. Do tempo em que a gente conhecia cada craque integrante do nosso selecionado e percebia em todos uma certa proximidade, pois jogavam em clubes brasileiros.
Antes da convocação da seleção havia até uma espécie de torcida por este ou aquele jogador, do nosso time de preferência ou não.
Hoje, quando é anunciada a convocação uma parte dos escolhidos muitos de nós, antigos como eu e não necessariamente atentos aos jogos da Europa e de outros lugares por onde se espalham nossos craques, sequer sabe identificar todos os selecionados.
A resultante é um certo distanciamento entre o torcedor e o escrete canarinho.
Os jogos dá presente Copa América não são assim tão importantes a ponto de disputarem a plena atenção de um torcedor de antigamente, como eu.
Lamento.
Gostaria hoje de repetir o que se dizia no século passado: vibro muito mais com a seleção do que com o meu clube do coração.
Hoje, no meu caso, nenhuma coisa nem outra. Embora continue adepto do antigamente chamado esporte betrão.
Leia também: https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/02/futebol-brasileiro-impasses.html
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