LULA, CIDA PEDROSA E JOÃO CAMPOS
Luciano Siqueira
Tenho isso comigo, que me lembre desde a adolescência: gosto muito de gente combativa, que vai à luta em qualquer circunstância sem medir dificuldades. Desafia obstáculos. Encontra os melhores caminhos e vence.
Na luta coletiva isto significa capacidade de juntar, unir e mobilizar pessoas em função do objetivo comum.
Como dizia Guevara, com determinação, mas sem perder a ternura jamais.
O presidente Lula é assim.
Jamais tive com ele uma convivência continuada ao longo do tempo. Mas compartilhamos situações marcantes, desde a sua primeira campanha para a presidência da República, em 1989, quando viajamos juntos pelo Nordeste em pequena comitiva na qual eu representava o PCdoB.
Em várias outras oportunidades, algumas em situações adversas, também estivemos juntos e dele sempre recolhi disposição de luta, entusiasmo e bom humor.
Esse também é o jeito próprio de Cida Pedrosa — militante lúcida, aguerrida e poeticamente sensível e generosa, gestora pública e parlamentar competente em tudo que faz.
Cida já passou por muitas situações difíceis na vida. Certa vez, quando minha assessora na Prefeitura do Recife, em instante de muita dor, disse-me emocionada: "Decidi que não vou passar o resto da minha vida enxugando lágrimas. Quero viver!"
E assim tem sido. Sempre.
Conheço pouco João Campos, que vi criancinha desde quando convivi intensamente e por largo período com o seu bisavô Miguel Arraes e o seu pai Eduardo Campos.
Mas tenho a certeza de que o jovem líder não teria alcançado tanto êxito na gestão pública e a aprovação quase unânime da população do Recife, de todas as idades, se não fosse capaz de imprimir combatividade e leveza na relação com o povo.
Lula, Cida e João Campos estão juntos na luta.
Como a própria Cida tem dito, "nunca houve uma eleição municipal tão nacional", pois precisamos vencer e acumular forças agora para evitar que daqui a dois anos a extrema direita volte ao governo da nação.
Na Câmara Municipal, Cida tem sido uma voz firme e hábil na defesa das proposições mais justas do prefeito, sem entretanto borrar o traço de independência política que traz na consciência e no gesto como integrante do nosso Partido.
Militante há mais de 50 anos, trago no corpo as marcas do tempo, mas — como costumo dizer — recuso-me a envelhecer politicamente.
E me sinto rejuvenescido ao guardar íntima sintonia com a trajetória atual de Cida Pedrosa, João Campos e Lula.
No Recife, pois, meu voto é em favor do povo e da nação: prefeito João Campos 40; vereadora Cida Pedrosa 65113.
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2 comentários:
O caminho se faz ao caminhar, já dizia o poeta Antonio Machado, é essa caminhada já vem de longe, João Amazonas , dizia que uma geração passa a outra a “tocha” do ideal, por isso que uma ideia não morre jamais, e você, meu caro amigo, se tornou uma referência que faz diferença, de um homem público admirável, demonstrando que é possível fazer politica de forma republicana e sempre ao lado dos que mais precisam, sempre priorizando o coletivo, sem nenhum estrelismo, e de forma simples, ensinando que sem teoria revolucionária, não existirá cultura revolucionária (Lenin).
Um belo artigo e de grande sensibilidade política, Luciano. Concordo, Lula, Cida e o jovem João Campos têm em comum a simplicidade e capacidade de saberem ouvir, de se comunicarem com as pessoas e a determinação de buscar resultados que contribuam com a mitigação dos graves problemas que afligem a nossa gente mesmo que tenham perspectivas e horizontes políticos distintos.
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