A internet e suas armadilhas
Pedro Caldas*
Todo mundo chega para jantar, minha mãe compenetrada no celular. Levanta a cabeça e fala que não está conseguindo acessar o WhatsApp. Como assim? Mas o que aconteceu? E no computador? Enchemos ela de perguntas, mas antes mesmo das respostas entendemos tudo: ela havia caído no golpe do WhatsApp.
Foram longas horas para explicar para familiares, amigos e colegas de trabalho que ela não estava precisando de dinheiro, que ignorassem o que ela estava falando e que a retirassem de todos os grupos.
Mas o que aconteceu? Depois de falar pelo o Instagram com um perfil falso simulando a rede de supermercados “Extra”, mandaram um link para ela abrir e a partir dele os golpistas tomaram conta do WhatsApp dela, pedindo dinheiro para qualquer pessoa com quem ela já tenha falado e anotando os números de futuras vítimas.
O interessante para este comunicador foi observar o caos que significa perder o WhatsApp. O caos que alguém consegue fazer nas nossas vidas ao tomar apenas uma das nossas múltiplas redes sociais (tecnicamente o WhatsApp é aplicativo de mensagem, mas essa discussão fica para outro momento).
A sabedoria popular afirma que a gente só sabe a importância de alguma coisa quando perde, nesse caso perder significa (principalmente em tempos de isolamento social) diminuir o contato com muita gente ou pelo menos readequar a forma de se comunicar. Não é fácil.
As redes sociais são parte importante das nossas vidas. Não ter acesso significa perder um pedaço importante do que acontece na nossa sociedade. Mas não pode ser qualquer acesso. O analfabetismo digital nos traz muitos problemas, sejam esses pequenos golpes ou as terríveis “fake news”, combatê-lo precisa estar na pauta!
Quanto ao golpe, ative no WhatsApp e em qualquer rede social uma ferramenta chamada “verificação em duas etapas”, com ela ativada será muito mais difícil alguém mal intencionado entrar.
*Pedro Caldas é Secretário de Comunicação da UJS Recife, estudante de Rádio, TV e Internet na UFPE e integrante do Coletivo Nacional de Comunicação da UJS
Todo mundo chega para jantar, minha mãe compenetrada no celular. Levanta a cabeça e fala que não está conseguindo acessar o WhatsApp. Como assim? Mas o que aconteceu? E no computador? Enchemos ela de perguntas, mas antes mesmo das respostas entendemos tudo: ela havia caído no golpe do WhatsApp.
Foram longas horas para explicar para familiares, amigos e colegas de trabalho que ela não estava precisando de dinheiro, que ignorassem o que ela estava falando e que a retirassem de todos os grupos.
Mas o que aconteceu? Depois de falar pelo o Instagram com um perfil falso simulando a rede de supermercados “Extra”, mandaram um link para ela abrir e a partir dele os golpistas tomaram conta do WhatsApp dela, pedindo dinheiro para qualquer pessoa com quem ela já tenha falado e anotando os números de futuras vítimas.
O interessante para este comunicador foi observar o caos que significa perder o WhatsApp. O caos que alguém consegue fazer nas nossas vidas ao tomar apenas uma das nossas múltiplas redes sociais (tecnicamente o WhatsApp é aplicativo de mensagem, mas essa discussão fica para outro momento).
A sabedoria popular afirma que a gente só sabe a importância de alguma coisa quando perde, nesse caso perder significa (principalmente em tempos de isolamento social) diminuir o contato com muita gente ou pelo menos readequar a forma de se comunicar. Não é fácil.
As redes sociais são parte importante das nossas vidas. Não ter acesso significa perder um pedaço importante do que acontece na nossa sociedade. Mas não pode ser qualquer acesso. O analfabetismo digital nos traz muitos problemas, sejam esses pequenos golpes ou as terríveis “fake news”, combatê-lo precisa estar na pauta!
Quanto ao golpe, ative no WhatsApp e em qualquer rede social uma ferramenta chamada “verificação em duas etapas”, com ela ativada será muito mais difícil alguém mal intencionado entrar.
*Pedro Caldas é Secretário de Comunicação da UJS Recife, estudante de Rádio, TV e Internet na UFPE e integrante do Coletivo Nacional de Comunicação da UJS
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