Este poema foi feito, por ocasião da missa de sétimo dia oferecida à memória de minha mãe, em dezembro de 2007.
O abraço que dele doloridamente se desprende é o abraço que hoje poeticamente mando a todas as mães do Brasil e do mundo — particularmente aquelas que se estejam indo ou que se estejam despedindo dos filhos, pela ação devastadora da pandemia, que cruelmente nos abate a todos! (Chico de Assis)
Mãe
Sei que não fui
o filho que querias.
Mas sei que fui uma parte tua
possivelmente a mais sofrida
e certamente a mais sem fé.
Sendo assim como fui
agora que te foste
é natural que me sinta
duplamente só:
porque sem ti
em mim presente
eu estarei sem mim
pra todo o sempre.
O abraço que dele doloridamente se desprende é o abraço que hoje poeticamente mando a todas as mães do Brasil e do mundo — particularmente aquelas que se estejam indo ou que se estejam despedindo dos filhos, pela ação devastadora da pandemia, que cruelmente nos abate a todos! (Chico de Assis)
Mãe
Sei que não fui
o filho que querias.
Mas sei que fui uma parte tua
possivelmente a mais sofrida
e certamente a mais sem fé.
Sendo assim como fui
agora que te foste
é natural que me sinta
duplamente só:
porque sem ti
em mim presente
eu estarei sem mim
pra todo o sempre.
[Ilustração: Pietà, de Michelangelo, detalhe]
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