E agora, Argentina?
Luciano Siqueira
A maioria dos argentinos optou pelo caos — escrevi, logo cedo, no X, antigo Twitter, na segunda-feira passada.
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Neste instante, um dos elementos essenciais a ressaltar face o resultado do pleito presidencial no país irmão é ausência que proposições suficientemente claras e compreensíveis pela maioria da população para a superação da gravíssima crise econômica e social em que a sociedade a Argentina está mergulhada.
É desse vácuo que se valem as correntes de direita e extrema direita que têm obtido êxito temporário pelo mundo afora.
Provavelmente os centros influentes do capital financeiro e da classe dominante conservadora argentina tentarão empreitada semelhante a aqui realizada quando da ascensão do bolsonarismo: determinar as linhas e as ações do governo segundo seus desígnios elitistas.
Aqui deu errado. Não há porque supor que dê certo na Argentina.
O presidente eleito, Javier Milei, valendo-se da ausência temporária de proposições consistentes por parte do peronismo e dos seus aliados do campo democrático, conquistou a maioria eleitoral sustentando um ideário sob todos os títulos inconsequente.
Se implementado, um passo ao caos.
A realidade é furta-cor https://bit.ly/3Ye45TD
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